Padrões de distribuição espacial da regeneração natural de Mimosa scabrella e Ocotea puberula em áreas sob restauração passiva no planalto sul do Brasil

Autores

  • Josiana Almeida Andrade josiana_almeida@hotmail.com
    Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Av. Luiz de Camões, 2090, Bairro Conta Dinheiro, 88520-000, Lages-SC
  • Charline Zangalli charlineeng@gmail.com
    Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Av. Luiz de Camões, 2090, Bairro Conta Dinheiro, 88520-000, Lages-SC
  • Guilherme Diego Fockink guilhermefockink@gmail.com
    Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC/CAV
  • Juliane Dal Pizol judpizzol@gmail.com
    Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Av. Luiz de Camões, 2090, Bairro Conta Dinheiro, 88520-000, Lages-SC
  • Lúcio Fonseca Rech luciofonsecarech@gmail.com
    Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Av. Luiz de Camões, 2090, Bairro Conta Dinheiro, 88520-000, Lages-SC
  • Maria Raquel Kanieski raquel.kanieski@udesc.br
    Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Av. Luiz de Camões, 2090, Bairro Conta Dinheiro, 88520-000, Lages-SC

DOI:

10.34062/afs.v9i1.12997

Resumo

A avaliação dos padrões espaciais de espécies nativas em áreas sob restauração é importante para compreensão da ecologia populacional e da influência da degradação sobre a distribuição das espécies. O objetivo do estudo foi analisar os padrões de distribuição espacial da regeneração natural de Mimosa scabrella e Ocotea puberula em áreas sob restauração passiva pós-colheita de Pinus taeda em diferentes idades. A regeneração natural foi contabilizada em 16 parcelas, nas idades de quatro e 10 anos de restauração. Foram calculadas a abundância, densidade e frequência absoluta. Os padrões de distribuição espacial das espécies foram obtidos a partir dos índices de Payandeh, Hazen e Morisita. Os resultados obtidos para cada índice foram comparados qualitativamente para verificar distinções em função dos índices testados e da idade de restauração. A densidade de regenerantes foi submetida ao teste de Kruskal-Wallis (p<0,05). Para densidade, não se obteve diferenças entre as idades de restauração, para ambas as espécies. M. scabrella apresentou distribuição espacial agregada aos quatro anos e aleatória aos 10 anos de restauração. O. puberula apresentou o padrão agregado em ambas as idades. Os índices apresentaram a mesma tendência de distribuição para as espécies, variando apenas na nomenclatura utilizada. A variação de densidade foi o principal aspecto que contribuiu para os diferentes padrões observados para as espécies. Ambas as espécies apresentam boa capacidade de regeneração em áreas pós-colheita de P. taeda, apresentando respostas distintas quanto ao status de distribuição espacial em função da idade de restauração.

Biografia do Autor

Guilherme Diego Fockink, Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC/CAV

Mestrando em Engenharia Florestal

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Publicado

2022-04-05