Durabilidade natural de cinco espécies madeireiras da Caatinga em ensaio de deterioração em campo aberto e natural

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DOI:

10.34062/afs.v8i3.12631

Resumo

Uma forma de viabilizar o investimento em planos de manejo florestal e reduzir a devastação da Caatinga é a comercialização de produtos madeireiros de maior valor agregado por comunidade rurais locais. Para que isso torna-se uma realidade é necessário investigar e caracterizar as diversas espécies madeireiras nativas para que as de maior potencial sejam sugeridas. Desta forma, este trabalho teve como objetivo determinar a durabilidade natural de cinco espécies da Caatinga de densidade de moderadamente alta a alta. Foram instalados dois campos de apodrecimento: aberto, sem vegetação ao redor, e natural, em área de fragmento de Caatinga. Em cada campo foram colocadas estacas de 2x2x30cm, enterradas 15cm, das espécies Angico (Anadenanthera colubrina (Vell) Brenan)), Aroeira (Myracrodruon urundeuva (Allemao)), Jurema Preta (Mimosa tenuiflora (Mart) Benth)), Pau Branco (Auxemma oncocalyx (Allemao) Taub.)) e Pereiro (Aspidosperma pyrifolium Mart). Os campos foram instalados entre fevereiro e março de 2019 e as estacas tiveram a perda de massa e o índice de deterioração determinados após 90, 200 e 270 dias. Todas as espécies obtiveram perda de massa abaixo de 10% após o fim do período do experimento, o que as classificou como altamente resistente. A maior parte da deterioração ocorreu nos primeiro 90 dias, que coincidiu com o período chuvoso da região. As espécies Anadenanthera colubrina e Myracrodruon urundeuva, além do ataque por fungos, também foram deterioradas por cupins do gênero Heterotermes e por coleópteras.

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Publicado

2021-10-11