Caracterização colorimétrica de pisos de madeiras tropicais amazônicas

Autores

  • M Sc Ana Carolina Silva Costa cstanacarolina@hotmail.com
    Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais e Ambientais, Laboratório de Tecnologia da Madeira –FENF/UFMT http://orcid.org/0000-0003-0043-1719
  • Profa Dra Bárbara Luísa Corradi Pereira babicorradi@gmail.com
    Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais e Ambientais, Laboratório de Tecnologia da Madeira –FENF/UFMT http://orcid.org/0000-0003-3620-7129
  • Enga Mirian Fátima de Almeida Silva mirianfas@outlook.com
    Faculdade de Engenharia Florestal, UFMT http://orcid.org/0000-0001-9481-3675
  • Profa Dra Elaine Cristina Lengowski elainelengowski@gmail.com
    Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais e Ambientais, Laboratório de Tecnologia da Madeira –FENF/UFMT http://orcid.org/0000-0002-7336-7626
  • Prof Dr Aylson Costa Oliveira aylsoncosta@gmail.com
    Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais e Ambientais, Laboratório de Tecnologia da Madeira –FENF/UFMT http://orcid.org/0000-0003-1599-5947

DOI:

10.34062/afs.v8i3.12533

Resumo

A cor da madeira é uma característica decisiva na escolha de pisos pelos consumidores. O objetivo deste estudo foi fazer a caracterização colorimétrica de pisos de cinco espécies tropicais amazônicas: Dipteryx odorata (cumaru), Handroanthus spp. (ipê), Hymenaea courbaril (jatobá), Astronium lecointei (muiracatiara) e Bowdichia virgilioides (sucupira-preta), bem como correlacionar os parâmetros colorimétricos com a densidade básica da madeira. A caracterização colorimétrica foi determinada na face superior tangencial dos pisos, obtendo-se os parâmetros colorimétricos L* (luminosidade), a* (coordenada cromática verde-vermelho) e b* (coordenada cromática azul-amarelo), com base no sistema CIEL*a*b*, e os parâmetros C (saturação) e h* (ângulo de tinta) foram calculados. Os resultados foram submetidos à análises de variância e ao teste de Tukey (p≤0,05) para verificar diferenças entre as espécies e avaliou-se a correlação de Pearson entre os parâmetros colorimétricos e a densidade básica da madeira. Os parâmetros colorimétricos variaram entre as espécies, com L* de 47,43 a 63,08; a* de 6,50 a 13,52; b* de 17,74 a 26,16; C de 18,89 a 29,31; e, h* de 61,56 a 69,86 e esses apresentaram baixa variação dentro da mesma espécie. Conclui-se que os pisos de madeira das espécies cumaru, ipê e sucupira-preta são escuros e os de jatobá e muiracatiara, claros. Há uma correlação inversa entre a densidade básica e a luminosidade (L*) das madeiras avaliadas. A colorimetria pode ser utilizada como critério auxiliar de classificação de madeiras destinadas à produção de pisos.

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Publicado

2021-10-11