Retorno econômico dos investimentos em pesquisa e desenvolvimento (P&D) em plantações de pinus e eucalyptus no Brasil

Autores

  • Vinicius Evangelista Silva viniciusesilva@yahoo.com.br
    Consultec - Soluções em Tecnologia Florestal
  • José Geraldo Mageste jgmageste2@gmail.com
    Universidade Federal de Uberlândia
  • João Paulo Guimarães Vieira vimef@vimef.com.br
  • Otávio Augusto Tessarollo Ribeiro supervisao@vimef.com.br
  • Vanessa Janni vanessa.epelbaum@fgv.br

DOI:

10.34062/afs.v8i2.10998

Resumo

Atualmente, são direcionados recursos públicos e privados para desenvolvimento de projetos de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) na área de silvicultura brasileira. Mas, muitas vezes, tais investimentos são utilizados apenas como propaganda corporativa, sem o conhecimento do seu real retorno, subvalorizando-se a importância da P&D no desenvolvimento das organizações deste setor. Daí a importância de estudos que procurem avaliar os retornos dos investimentos e o quanto são proveitosos para a sociedade e para inovação tecnológica.  O objetivo deste estudo foi avaliar o possível retorno econômico da P&D no Setor Florestal Brasileiro, em especial, seus efeitos no aumento da produtividade dos povoamentos de pinus e eucalipto. Através das publicações do Anuário Estatístico da Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas (ABRAF) foi possível entender a relação entre investimentos em P&D, área plantada e produtividade de madeira corrente anual, usando-se um indicador que relacionou Investimentos e Receitas na P&D das organizações florestais brasileiras desta Associação. Pode-se inferir que a cada R$1,00 investido em projetos de P&D, obtém-se um retorno médio de R$16,02 em tais organizações. Também concluiu-se que os ganhos marginais de produtividade (anuais) de madeira correlacionaram-se positivamente e significativamente com os investimentos em P&D. Assim, os investimentos em P&D realizados pelas organizações silviculturais se traduzem em retorno econômico para as mesmas, bem como que a ausência deles pode estagnar o aumento da produtividade de madeira. 

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Publicado

2021-09-01