Quintal Espaço de Saberes e de Segurança Alimentar no Vale do Guaporé, Amazônia Meridional, Mato Grosso

Autores

  • Aldeniza Cardoso de Lima aldenizalima28@hotmail.com
    Universidade Federal do Amazonas
  • Carolina Joana da Silva ecopanta@terra.com.br
    Universidade do Estado de Mato Grosso
  • Iris Gomes Viana iris.viana@cas.ifmt.edu.br
    Instituto Federal de Mato Grosso
  • Joari Costa de Arruda arrudajcbio@gmail.com
    Rede Bionorte
  • Mara Maria Dutra Mara.dutra@cfs.ifmt.edu.br
    Instituto Federal de Mato Grosso
  • Nilo Leal Sander nilosander@gmail.com
    Rede Bionorte
  • Paulo Roberto Moratti sememail@sememail.com
    Universidade do Estado de Mato Grosso

Palavras-chave:

Etnobotânica, Conhecimento Local, Alimentação tradicional

Resumo

Este estudo, pautado nos pressupostos da Etnobiologia, teve como objetivo dialogar no espaço de um quintal quilombola com o conhecimento etnobotânico e as práticas tradicionais sobre a mandioca para uso alimentar em Vila Bela da Santíssima Trindade, Mato Grosso. A abordagem qualitativa, a partir de técnicas como a observação participante e a entrevista semiestruturada, permitiu conhecer o uso e o manejo de quatro variedades cultivadas de mandioca com fins alimentar e a produção de farinha. A prática tradicional do feitio da farinha de mandioca é uma atividade que traduz o conhecimento etnobotânico, desde os saberes para o cultivo da mandioca, suas variedades, seleção e manejo. Este conhecimento etnobotânico é a expressão da cultura, reporta a memórias e contam histórias de família e do povo das entrevistadas. É o saber-fazer resultante da prática cotidiana, em uma rede complexa de saberes e conhecimentos que constituem uma oportunidade de conservação ambiental, segurança alimentar e economia local.

Biografia do Autor

Aldeniza Cardoso de Lima, Universidade Federal do Amazonas

Bióloga. Doutoranda em Biodiversidade e Biotecnologia da Rede Bionorte. Professora Titular da Universidade Federal do Amazonas

Carolina Joana da Silva, Universidade do Estado de Mato Grosso

Bióloga. Doutora em Ecologia e Recursos Naturais pela Universidade Federal de São Carlos. Professora Adjunta da Universidade do Estado de Mato Grosso

Iris Gomes Viana, Instituto Federal de Mato Grosso

Bióloga. Doutorando do Programa de Pós-Graduação da Rede de Biodiversidade e Biotecnologia da Amazônia Legal-Rede Bionorte. Professora do Instituto Federal de Mato Grosso.

Joari Costa de Arruda, Rede Bionorte

Biólogo. Doutorando do Programa de Pós-Graduação da Rede de Biodiversidade e Biotecnologia da Amazônia Legal-Rede Bionorte

Mara Maria Dutra, Instituto Federal de Mato Grosso

Pedagoga. Especialista em PROEJA pelo Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Mato Grosso. Professora Efetiva do Instituto Federal de Mato Grosso, Campus Confresa.

Nilo Leal Sander, Rede Bionorte

Biólogo. Doutorando do Programa de Pós-Graduação da Rede de Biodiversidade e Biotecnologia da Amazônia Legal-Rede Bionorte.

Paulo Roberto Moratti, Universidade do Estado de Mato Grosso

Mestrando em Ciências Ambientais pela Universidade do Estado de Mato Grosso

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Publicado

2015-07-13

Como Citar

Lima, A. C. de, Silva, C. J. da, Viana, I. G., Arruda, J. C. de, Dutra, M. M., Sander, N. L., & Moratti, P. R. (2015). Quintal Espaço de Saberes e de Segurança Alimentar no Vale do Guaporé, Amazônia Meridional, Mato Grosso. Revista De Estudos Sociais, 17(34), 139–148. Recuperado de https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/res/article/view/2594