O lado obscuro dos “jornalões”: a memória midiática sobre Ernesto Geisel e a possibilidade de redenção
Palavras-chave:
Meios de Comunicação. Ernesto Geisel. Construção de Consensos.Resumo
No ano em que se completam 50 anos da ditadura civil-militar no Brasil e 40 anos da posse de Ernesto Geisel como presidente do país, analisamos o posicionamento de grandes jornais privados na ocasião da morte do general. São editoriais jornalísticos, além de mensagens e depoimentos de personalidades públicas amplamente divulgadas pelos meios de comunicação, que contribuem para a consolidação de consensos repercutidos na sociedade brasileira até os dias de hoje. A partir da análise dos referidos jornais privados, apontamos para a construção da imagem de Ernesto Geisel como o “presidente da abertura”, insuflando a transição política pela “transação”, enterrando conflitos “passados” e proporcionando o encaminhamento “sem traumas” do ritual institucional do consenso, originário da redemocratização brasileira.Referências
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FONTES:
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Jornal do Brasil, 1 de abril de 1964.
Jornal do Brasil, 13 de Setembro de 1996.
O Estado de São Paulo 1 de abril de 1964.
O Globo, 2 de abril de 1964.
O Globo, 4 de abril de 1964.
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