MARIA SIBYLLA MERIAN, DE FRANKFURT AO SURINAME

CONSIDERAÇÕES CONCEITUAIS A PARTIR DA OBRA NAS MARGENS DE NATALIE ZEMON DAVIS

Autores

  • Alan Ricardo Schimidt Pereira Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Resumo

Resumo: No presente trabalho nos propomos a analisar a trajetória de Maria Sibylla Merian a partir de sua biografia escrita por Natalie Zemon Davis no livro Nas Margens, visando à compreensão das práticas de escrita, leitura, circulação de saberes e tradução partindo de autores como Kapil Raj, Roger Chartier e Peter Burke. Maria Sibylla foi uma entomologista e naturalista de Frankfurt, que após um período entre labadistas, foi para Amsterdam e depois para o Suriname. Palavras-chave: Circulação, viajantes, tradução.

Referências

Fontes históricas

IMBERT, Jean-Baptist Alban. Das Moléstias das Mulheres. In: IMBERT, Jean-Baptist Alban. Manual do fazendeiro, ou tratado domestico sobre, as enfermidades dos negros, generalisado ás necessidades medicas de todas as classes, tomo 2. Rio de janeiro: Typographia Nacional, 1839. Página 242 à 275. Disponível em: https://archive.org/details/delta53921_2 . Acessado em: 24 de maio de 2021.

TAUNAY, Carlos Augusto. Manual do Agricultor Brasileiro. São Paulo: Companhia das Letras, 2001. 321 páginas.

Bibliografia

BURKE, Peter. Culturas da tradução nos primórdios da Europa Moderna. In: ____________; R. Po-Chia Hsia (org). Tradução cultural nos primórdios da Europa Moderna. 1ª edição. Tradução Roger Maioli dos Santos. São Paulo: Editora UNESP, 2009. Páginas 13 a 46.

CHARTIER, Roger. A aventura do livro: do leitor ao navegador: conversações com Jean Lebrun. Tradução Reginaldo Carmello Corrêa de Moraes. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo: Editora UNESP, 1998. 160 páginas.

______________. As práticas da escrita. In: CHARTIER, Roger (org.). História da vida privada, 3: da Renascença ao Século das Luzes. Tradução Hildegard Feist. São Paulo: Companhia das Letras, 2009. páginas 113 à 162.

_______________. Introdução. Por uma sociologia histórica das práticas culturais. In: _______________. A História Cultural entre práticas e representações. 2ª edição. Tradução Mara Manuela Galhardo. DIFEL, 2002a. Páginas 13 à 28.

_________________. O mundo como representação. In: _______________. À beira da falésia: a história entre incertezas e inquietudes. 1ª Edição. Tradução Patrícia Chittoni Ramos. Porto Alegre: Ed. Universidade/UFRGS, 2002b. P. 61-79.

CARDOSO, Sérgio. O olhar viajante (do etnólogo). In: NOVAES, Adauto (org.). O Olhar. São Paulo: Companhia das Letras, 1988, p. 347-360. Disponível em: <https://artepensamento.com.br/item/o-olhar-dos-viajantes-do-etnologo/> . Acessado em 07 de jan. de 2022

DAVIS, Natalie Zemon. Metamorfoses – Maria Sibylla Merian. In: ___________. Nas margens: três mulheres no século XVII. São Paulo: Companhia das Letras, 1997. Páginas 132 a 187.

HARTOG, François. O espelho de Heródoto. Tradução de Jacyntho Lins Brandão. Belo Horizonte: Editora UFMG, 1999. 480 páginas

LAPLANTINE, François. Aprender Antropologia. 1ª edição. Tradução Marie-Agnè Chauvel. São Paulo: Brasiliense, 2003. 169 páginas

PRATT, Mary Louise Pratt. Os olhos do império: relatos de viagem e Transculturação. Tradução Jézio Hernanni Bonfim Gutierre. Bauru, SP: EDUSC, 1999.

RAJ, Kapil. Além do Pós-colonialismo... e Pós-positivismo: Circulação e a História Global da Ciência. Revista Maracanan, Rio de Janeiro, n.13, páginas 164 a 175, Dezembro. 2015. Disponível em: <https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/maracanan/article/view/20133>. Acessado em 07 de jan. de 2022.

Downloads

Publicado

2022-10-03

Como Citar

Schimidt Pereira, A. R. (2022). MARIA SIBYLLA MERIAN, DE FRANKFURT AO SURINAME: CONSIDERAÇÕES CONCEITUAIS A PARTIR DA OBRA NAS MARGENS DE NATALIE ZEMON DAVIS. Revista Outras Fronteiras, 9(1), 69–87. Recuperado de https://periodicoscientificos.ufmt.br/outrasfronteiras/index.php/outrasfronteiras/article/view/539