NOVO BANCO DO DESENVOLVIMENTO E AS REDES DE INOVAÇÃO: OS BRICS AINDA PODEM SER OS TIJOLOS DE UMA NOVA ORDEM ECONÔMICA?

Autores

Palavras-chave:

BRICS, Novo Banco do Desenvolvimento, Redes de Inovação

Resumo

A consolidação do bloco econômico BRICS alterou a participação do Brasil no mercado externo, outorgando-o uma posição de raro protagonismo internacional. O presente trabalho buscará realizar uma revisão bibliográfica que possa caracterizar a formação e evolução do BRICS, desenvolver uma tentativa de explicar a organização do bloco e explicitar o papel que o Novo Banco do Desenvolvimento e as Redes de Inovação pretendem assumir.

Biografia do Autor

Alessandro Fernandes, UFPEL

Mestre em Gestão em Negócio pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (2021), Pós-Graduando em MBA em Direito do Agronegócio pela Faculdade Legale (2022), Pós-Graduação Lato Sensu em Gestão de Risco e Cibersegurança pela Faculdade Focus (2021), Pós-Graduação Lato Sensu em Lei Geral de Proteção de Dados pela Faculdade Legale (2021), Pós-Graduação Lato Sensu em História da Guerra pela Faculdade Venda Nova do Imigrante (2021), Pós-Graduação Lato Sensu em Educação em Direitos Humanos pela Universidade Federal de Rio Grande (2020), Pós-Graduação Lato Sensu em Direito Público para Faculdade Legale (2020), Pós-Graduação Lato Sensu em Gestão Pública Municipal pela Universidade Federal de Rio Grande (2019), Pós-Graduação Lato Sensu em Inovação e Empreendedorismo em Negócios Sustentáveis pelo Instituto Federal de Mato Grosso (2018), Pós-Graduação Lato Sensu em Compliance pela Faculdade Venda Nova do Imigrante (2017), Pós-Graduação Lato Sensu em Gestão Estratégica em Políticas Públicas pela Universidade Estadual de Campinas (2016), MBA em Agronegócios pela Faculdade UniCesumar (2013), Pós- Graduação Lato Sensu em Direito Empresarial pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (2011), Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (2006), cursando Licenciatura em História pela Universidade Federal de Pelotas (2024).

Referências

ABREU. V. V. S. Perspectivas do (re)alinhamento diplomático do B dos BRICS para o mundo Árabe. Porto Alegre: UFRGS. XXXI Salão de Iniciação Científica da UFRGS. 2019

ALMEIDA, P. R. O BRIC e a substituição de hegemonias. In: BAUMANN, R. (org.) O Brasil e os Demais BRICs: Comércio e Política. Brasília, CEPAL. 2010.

AMORIM, C. Let’s Hear From the New Kids on the Block. New York Times. 14 jun. 2010.

__________. Teerã, Ramalá e Doha: memórias da política externa ativa e altiva. São Paulo: Benvirá. 2015. [livro eletrônico].

ARAÚJO, E. H. F. Trump e o ocidente. Cadernos de Política Exterior. Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais. Ano III, n. 6. Brasília: FUNAG, 2017, pp 323-357

ASLUND, A. Take the R out of BRIC. Foreign Policy. Peterson Institute for International Economics. 2009.

BARBOSA, R. A cúpula do BRIC. Revista de Política Externa, vol. 18 n. 2. 2009. pp. 99-102.

__________. Interesse nacional e visão de futuro. São Paulo: SESI-SP. 328 p. 2012.

BATISTA JÚNIOR, P. N. BRICS: Novo Banco de Desenvolvimento. Estudos Avançados, São Paulo, v. 30, n. 88, dez. 2016. pp. 179-184.

BECARD, D. R.; BARROS-PLATIAU, A. F.; OLIVEIRA, C. C. O Brasil, a China e a VI Cúpula do BRICS. Contexto Internacional, Rio de Janeiro, v. 37, n. 1. jun. 2015. pp. 81-112.

BECKERMAN, W. Distance and the pattern of intra-European trade. The Review of Economics and Statistics. v. 28, n. 1, 1956. pp. 31-40

BOND, P.; GARCIA, A. Introduction, in Bond. In. GARCIA, A. (eds.). BRICS, an anti-capitalist critique. Johannesburg: Jacana Media. 322p. 2015. [livro eletrônico].

BRASIL. Instituto de Pesquisa Econômicas Aplicada. Relações comerciais e de investimentos do Brasil com os demais países do BRICS. Comunicado do IPEA, nº 86. 50 p. abr. 2011.

_______. Ministério da Ciência, Tecnologia. Inovações e Comunicações. Ministros de CT&I dos BRICS lançam nova rede de inovação para parques tecnológicos. Brasília. 2019.

_______. Ministério das Relações Exteriores. XI Cúpula do BRICS: Declaração de Brasília. Brasília. 2019.

BRICS. Agreement on the New Development Bank. Fortaleza. Jul. 2015.

_______. BRICS in Africa: Collaboration for Inclusive Growth and Shared Prosperity in the 4th Industrial Revolution. Joanesburgo. 2018.

_______. Fifth BRICS Summit: Declaração de E-Thekwini. Durban, South Africa. 27 mar. 2013.

BOBBIO, N. Dicionário de política.11. ed. Brasília: Editora UnB. 1998

CASSELA, P. B. BRIC: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul: Uma Perspectiva de Cooperação Internacional. São Paulo: Atlas. 2011.

CERVO, A. L.; LESSA, A. C. O declínio: inserção internacional do Brasil (2011-2014). Revista Brasileira de Política Internacional,v. 57, n. 2, 2014. pp. 133-151.

COZENDEY, C. M. BRIC a BRICS em um mundo em transição. In: BRASIL. Ministério das Relações Exteriores. O Brasil, os BRICS e a agenda internacional. Brasília: FUNAG. pp.107-116. 2012.

CUKIER, H. O. Para que servem os BRICS? Revista Exame: Coluna Risco Político Global. 16 jul. 2014.

GARCIA, A. E. S. BRICS: um balanço crítico. Cadernos do CEAS, Salvador/Recife, n. 241. pp. 374-391. 2017

FONSECA JÚNIOR, G. BRICS: notas e questões. In: BRASIL. Ministério das Relações Exteriores. O Brasil, os BRICS e a agenda internacional. Brasília: FUNAG. pp.13-30. 2012.

FUNDAÇÃO ALEXANDRE DE GUSMÃO – FUNAG. 4th edition of the International Seminar on Science Diplomacy: BRICS Science Parks and Areas of Innovation. Brasília. Nov. 2018.

GROSSI, V. C. D. O BRICS e as iniciativas em ciência, tecnologia, e inovação pós-cúpula de Joanesburgo. Novum Jus. V. 14, n.1, 2020. pp. 137-164.

HUMPHREY, C. Development revolution or Bretton Woods revisited? The prospects of the BRICS New Development Bank ans the Asian Investment Bank. London, ODI. org, Working Paper 418. 2015.

JESUS, D. S. V. De Nova Iorque a Nova Délhi: Informalidade, Flexibilidade e Independência no BRICS. In: NOGUEIRA, J. P. (org.). Os BRICS e as Transformações na Ordem Mundial. Rio de Janeiro: PUC-Rio. 2012.

JOHANSOS, J.; VAHLNE, J. E. The internalization processo of the firm: a modelo of knowledge development and increasing foreign Market commitment. Journal of International Business Studies. V. 8, 1977. pp. 23-32.

________. The Uppsala internationalization process model revisited. Journal of International Business Studies. V. 40, 2009. pp. 1411-1431.

KAHN, M. A Cooperação dos BRICS na Ciência, Tecnologia e Inovação: Retórica e Realidades. Revista Contexto Internacional. Rio de Janeiro, vol. 37, n. 1, 2015. pp. 185-213.

LACERDA. T. S.; CARVALHO. R. F. G.; TEIXEIRA, R. C. O Apartheid na política internacional entre 1948 e 1994. Conjuntura Internacional. Belo Horizonte. v. 12, n. 3, 2015. pp. 178-184.

LAFER, C. Descaminhos do Mercosul: a suspensão da participação do paraguai e a incorporação da Venezuela: uma avaliação crítica da posição brasileira. Política Externa, São Paulo, v.21, n.3. 2013.

LINS E SILVA, C. E. BRICS: De acrônimo esperto a fórum influente. In: BRASIL. Ministério das Relações Exteriores. O Brasil, os BRICS e a agenda internacional. Brasília: FUNAG. pp. 101-106. 2012.

MARTINS E. M. O. Direito Comunitário: União Européia e Mercosul. Revista Jurídica Virtual. Vol. 5, N. 57. 2004

MELLO, P. C. FERNANDES, T. Em reunião fechada do Brics, Bolsonaro se retrata por críticas à China: Pedido de desculpas mira investimento dos chineses no país. São Paulo: Folha de São Paulo. 14 nov. 2019.

MERCOSUL (2011). Tratado de Assunção. In: MERCOSUL: legislação e textos básicos. 5a. ed. Brasília: Senado Federal. Secretaria Especial de Editoração e Publicações, 656 p

MOREIRA, A. Troyjo assume banco dos BRICS e quer novos sócios. Valor Econômico. p. A4. 28 mai. 2020.

MOREIRA JÚNIOR, H.; FIGUEIRA, M. S. O Banco dos BRICS e os cenários de recomposição da ordem internacional. Boletim Meridiano, 47, vol. 15, abr. 2014. pp. 54-62.

O’NEILL, J. Building better global economic BRICs. Global Economics Paper, Nova York, nº 66, nov. 2001. pp. 1-16.

__________. O mapa do crescimento: oportunidades econômicas nos BRICS e além deles. São Paulo: Globo. 256 p. 2012.

PFEIZER, A. O Brasil, os BRICS e a agenda internacional. In: BRASIL. Ministério das Relações Exteriores. O Brasil, os BRICS e a agenda internacional. Brasília: FUNAG. pp.79-86. 2012.

RAMOS, L.; PARREIRAS, P. H. S. A V cúpula do BRICS (Durban, 2013): coalizão ou arranjo cooperativo?. Conjuntura Austral, Porto Alegre, RS, v. 4, n. 20, nov. 2013. pp. 115-127.

SILVA. R. C. M. Os BRICS: considerações sobre os novos atores globais do Século XXI. Revista Acadêmica de Relações Internacionais. vol. 1, n. 3, jul. 2013. pp. 22-36.

SPECTOR, J. B. O’Neill: South Africa´s inclusion in BRICS smacks of politics. Daily Maverick. 04 out. 2011.

STEIL, B. La Batalla de Bretton Woods: John Maynard Heynes, Harry Dexter White y como se fraguó um nuevo orden mundial. Deusto. 539 p. 2016. [livro eletrônico].

STIGLITZ, J. BRICS bank is a fine idea whose time has come. Financial Times. 04 abr. 2012.

STIGLITZ, J. et al. A new World´s new Development Bank. Project-Syndicate. Mai. 2013.

VIGEVANI, Tullo; CEPALUNI, Gabriel. A política externa de Lula da Silva: a estratégia da autonomia pela diversificação. Contexto internacional. 29(2): 273-335. 2007

WILSON, D. Dreaming With BRICs: The Path to 2050. Global Economics Paper, Nova York, nº 99, 2003. pp. 1-25.

Downloads

Publicado

2023-09-27

Como Citar

Fernandes, A. (2023). NOVO BANCO DO DESENVOLVIMENTO E AS REDES DE INOVAÇÃO: OS BRICS AINDA PODEM SER OS TIJOLOS DE UMA NOVA ORDEM ECONÔMICA?. Revista Outras Fronteiras, 9(2). Recuperado de https://periodicoscientificos.ufmt.br/outrasfronteiras/index.php/outrasfronteiras/article/view/520