AS DIFERENTES PERSPECTIVAS POLÍTICAS DA VIDA FLUMINENSE (1868-1871) E O ANTICLERICALISMO DE ANGELO AGOSTINI

Autores

  • Danilo Aparecido Champan Rocha Universidade Estadual de Maringá - Discente do Programa de Pós-Graduação em História
  • Sandra de Cássia Araújo Pelegrini Universidade Estadual de Maringá / Docente do Departamento de História

Palavras-chave:

Vida Fluminense, Angelo Agostini, Caricaturas.

Resumo

Em 4 de janeiro de 1868, o primeiro número da Vida Fluminense foi publicado na Corte, periódico de propriedade de Augusto de Castro, Antônio Pedro Marques de Almeida e Angelo Agostini, grupo empresarial à frente de seus conteúdos verbais e imagéticos até 1871. Atenta aos diversos acontecimentos e assuntos do Império de modo a estimular o “progresso” nacional, a redação retratou os responsáveis pelos problemas na esfera política e as fontes de “atraso” social. Por isso, o objetivo desse artigo foi definir as vinculações partidárias de suas publicações e o seu ataque recorrente contra o clero.

Biografia do Autor

Danilo Aparecido Champan Rocha, Universidade Estadual de Maringá - Discente do Programa de Pós-Graduação em História

Graduado em História, UEM (2015); Mestre em História, UEM (2017); Doutorando em História, UEM (2017-Atual); Participa do Centro de Estudos das Artes e do Patrimônio Cultural (CEAPAC/UEM). Atua principalmente nos seguintes temas: Imprensa Ilustrada; Brasil Império; Angelo Agostini.http://lattes.cnpq.br/2120998022133103

Sandra de Cássia Araújo Pelegrini, Universidade Estadual de Maringá / Docente do Departamento de História

Natural de São Paulo (SP); Mestre em História e Sociedade, UNESP (1993); Doutora em História Social, USP (2000);Pós-Doutrora em Patrimônio Cultura, UNICAMP (2007).Coordena o Centro de Estudos das Artes e do Patrimônio Cultural (CEAPAC/UEM) e o Programa de Memórias da UEM (PRO-CMU), foi responsável pelo Museu da Bacia do Paraná entre 2011 e 2019 e pela Segunda Licenciatura em História (PARFOR-História/UEM) até 2017. Como docente do Departamento de História, da Universidade Estadual de Maringá (UEM) atua desde 1991 no ensino de graduação em História, Arquitetura e Urbanismo, Artes Visuais; e nos de pós-graduação em História Mestrado (2000) e Doutorado (2015), na linha de pesquisa"Cultura e Narrativas".Como tal investiga as articulações entre memórias e identidades, história e patrimônio cultural tangível e intangível, artes e museus.Publicou e organizou livros, capítulos em coletâneas e artigos científicos em revistas especializadas brasileiras e estrangeiras. É consultora de Editoras como a Edunesp/SP; parecerista de revistas especializadas em História e consultora do Organismo Nacional de Ciencia y Tecnología - Programa Iberoamericano de Ciencia e Tecnología para o Desarollo ? Madrid, España (CYTED), consultora Fapesp e Fundação Araucária.http://lattes.cnpq.br/7631047969563279

Referências

FONTES DOCUMENTAIS

A Vida Fluminense, Rio de Janeiro, 1868-1871.

BRASIL. Anais do Senado: anno de 1868. Brasília: Senado Federal, 1868, v. 2.

BRASIL. Atas do Conselho de Estado Pleno: terceiro Conselho de Estado, 1867-1868. Brasília: Senado Federal, 1868, p. 180-192. Disponível em: https://www.senado.leg.br/publicacoes/anais/pdf/ACE/ATAS7-Terceiro_Conselho_de_Estado_1867-1868.pdf. Acesso em: 14 nov. 2019.

Correio Mercantil, Rio de Janeiro, 1867-1868.

Diário do Povo, Rio de Janeiro, 1868.

Jornal do Commercio, Rio de Janeiro, 1867-1868.

O Apóstolo, Rio de Janeiro, 1869.

O Arlequim, Rio de Janeiro, 1867.

Opinião Liberal, Rio de Janeiro, 1868.

BIBLIOGRAFIA

BALABAN, Marcelo. Poeta do Lápis: A trajetória de Angelo Agostini no Brasil Imperial – São Paulo e Rio de Janeiro – 1864-1888. 2005. 361 f. Tese (Doutorado em História) – Departamento de História, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP, São Paulo, 2005.

ROCHA, Danilo. Do traço à troça: o progresso e a civilidade no cotidiano da sociedade paulistana sob a ótica de Angelo Agostini (1864-1867). 2017. 180 f. Dissertação (Mestrado em História) – Universidade Estadual de Maringá, Maringá, 2017.

ROCHA, Danilo; PELEGRINI, Sandra. Cabrião: o debate político no Segundo Reinado por meio das caricaturas de Angelo Agostini. FRONTEIRAS: Revista de História, Dourados, v. 20, n. 35, p. 46-67, jan./jul., 2018.

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Publicado

2020-10-15

Como Citar

Champan Rocha, D. A., & Pelegrini, S. de C. A. (2020). AS DIFERENTES PERSPECTIVAS POLÍTICAS DA VIDA FLUMINENSE (1868-1871) E O ANTICLERICALISMO DE ANGELO AGOSTINI. Revista Outras Fronteiras, 7(1), 11–35. Recuperado de https://periodicoscientificos.ufmt.br/outrasfronteiras/index.php/outrasfronteiras/article/view/412