MERCADO DE TRABALHO, CRIAÇÃO E DESTRUIÇÃO DE VAGAS NO SETOR FORMAL NO CEARÁ ANTES E DEPOIS DA CRISE ECONÔMICA DE 2008.
DOI:
10.19093/res9023Resumo
A rotatividade no mercado de trabalho vem se mostrando um fenômeno controverso na literatura econômica: por um lado, há os teóricos que afirmam ser ela resultado dos incentivos concedidos ao trabalhador desempregado; por outro, há os que asseguram que tal fenômeno é resultado da ofensiva do capital sobre o trabalho, onde a substituição da mão de obra é um dos fenômenos mais comuns. Diante disso, o objetivo deste artigo é analisar a criação e destruição de postos de trabalho, bem como o saldo de vagas no setor formal no Ceará, comparando a entre as microempresas e pequenas empresas – M&P vis-à-vis médias e grandes empresas M&G. Metodologicamente faz-se uma revisão da literatura e, em seguida, a construção de indicadores, a partir das informações da Relação Anual de Informações Sociais – RAIS e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – CAGED do Ministério do Trabalho e do Emprego – MTE. Os resultados mostram que é na construção civil que se tem a maior taxa de criação líquida. Além disso, as maiores taxas de criação líquida foram registradas por homens, nos estabelecimentos M&P, com destruição líquida para os menos escolarizados e criação líquida de postos de trabalho apenas nas mais baixas faixas de remuneração, tanto nas M&P quanto nas M&G empresas cearenses e em ambos os biênios em apreço.Publicado
2020-01-29
Como Citar
Nobre, J. P. B., & da Silva Filho, L. A. (2020). MERCADO DE TRABALHO, CRIAÇÃO E DESTRUIÇÃO DE VAGAS NO SETOR FORMAL NO CEARÁ ANTES E DEPOIS DA CRISE ECONÔMICA DE 2008. Revista De Estudos Sociais, 21(43), 63–88. https://doi.org/10.19093/res9023
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Artigos
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