ANÁLISE DA VULNERABILIDADE SOCIAL SOBRE O INDICADOR DE CRIANÇAS EXTREMAMENTE POBRES NAS REGIÕES METROPOLITANAS DO BRASIL
DOI:
10.19093/res7902Palavras-chave:
Vulnerabilidade Social, Pobreza, Desigualdades MetropolitanasResumo
O objetivo do trabalho foi analisar a vulnerabilidade social de crianças por meio dos níveis de pobrezas entre as regiões metropolitanas brasileiras e testar a associação com possíveis fatores de associação. Estudo ecológico com utilização de dados secundários advindos do Atlas de Desenvolvimento Humano no Brasil. O banco de dados foi construído no software SPSS 18.0 com análises descritivas e multivariadas em nível de significância de 5%. Em 2000 e 2010, as maiores médias percentuais de crianças extremamente pobres se encontram nas seguintes regiões metropolitanas: Petrolina-Juazeiro (28,73%), Grande Teresina (26,73%), Maceió (21,72%). No ano de 2000, o percentual de crianças extremamente pobres se manteve associado a IDHM (p=0,004), percentual de crianças 0-5 anos fora da escola (p=0,002) e percentual de domicílios sem energia elétrica (p=0,018). Já em 2010 maiores percentuais de crianças extremamente pobres podem ser explicados por maior percentual de crianças 0-5 anos fora da escola (p=0,000), maior percentual de domicílios com saneamento inadequado (p=0,000) e por indivíduos sem fundamental completo (p=0,000). Os resultados indicam que o percentual de crianças 0-5 anos fora e piores condições de saneamento básico da escola explicam as diferenças no percentual de crianças extremamente pobres em 2000 e 2010 para as RM brasileiras.
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