CLASSES MÉDIAS NO CAPITALISMO BRASILEIRO PÓS-CRISE DE 1970: PROBLEMAS, CONCEITOS E UMA HIPÓTESE A PARTIR DO MARXISMO
DOI:
10.19093/res11869Palavras-chave:
Classes médias, Classes Sociais, Capitalismo brasileiroResumo
No debate de classe social e trabalho, a classe média é polêmica e pouco estudada, sobretudo no marxismo. No Brasil, surgem novos problemas que atravessam sua conceituação e modo de ser no pós-crise de 1970 e seu concatenamento com a crise de 2008, especialmente quando no segundo governo do Lula existe um esforço real para criar uma “nova classe média”. A partir desta crise, entende-se que emergiu a necessidade de discutir alguns conceitos no capitalismo contemporâneo, por exemplo, do trabalho manual (e não-manual) e intelectual, e as esferas do circuito do capital, da produção e distribuição. Por causa disso, aliado às Jornadas de Junho de 2013, essa classe se torna um objeto de pesquisa aglutinador. Assim, apresenta-se uma hipótese de classes médias a partir do debate marxista — aliado a outras teorias importantes. Na hipótese, o quem (branco e negro) e o como (desigualdade racial) se articulam aos conceitos de identidade, classe e contradição para a definição das classes médias. O estudo bibliográfico aponta que o atual debate das classes médias é divergente e está no meio de muitos conceitos e problemas não resolvidos.
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