IFRS 16: INCONSISTENCIES IN THE LIGHT OF ACCOUNTING THEORY AND REGULATORY CONCEPTUAL FRAMEWORK

Autores

DOI:

10.30781/repad.v7i2.14975

Palavras-chave:

Arrendamento mercantil, IFRS 16, direito de uso, Teoria Contábil, Estrutura Conceitual

Resumo

O presente ensaio teórico apresenta uma análise da consistência e coerência, à luz da teoria contábil e da Estrutura Conceitual Regulatória, dos conceitos e procedimentos utilizados na IFRS 16 relativamente ao arrendamento mercantil operacional. O IFRS 16 estabeleceu um tratamento diferenciado entre arrendadores e arrendatários, estabelecendo procedimentos inconsistentes e nomenclaturas ambíguas. Destaca-se a inconsistência decorrente da contabilização da conta classificada como direito de uso de ativo, um ativo intangível na arrendatária, em correspondência com a conta de ativo na arrendadora, quando o bem já foi transferido para a arrendatária. Pela Teoria Contábil, em especial Paton (1922), e pela Estrutura Conceitual Regulatória do IASB, deveria ser uma conta de recebível. Por fim, questiona-se se a teoria tem que se ajustar às normas vigentes ou propor procedimentos alternativos, a partir da análise do IFRS 16.

 

 

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Publicado

2023-08-31 — Atualizado em 2023-09-06

Versões

Como Citar

NUNES, R. da C.; NUNES, A. IFRS 16: INCONSISTENCIES IN THE LIGHT OF ACCOUNTING THEORY AND REGULATORY CONCEPTUAL FRAMEWORK. Revista Estudos e Pesquisas em Administração, [S. l.], v. 7, n. 2, 2023. DOI: 10.30781/repad.v7i2.14975. Disponível em: https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/repad/article/view/14975. Acesso em: 28 abr. 2024.