A COMPETITIVIDADE ENTRE A CULTURA DA SOJA E DO GIRASSOL PARA UTILIZAÇÃO NA PRODUÇÃO DE BIODIESEL EM MATO GROSSO
DOI:
10.30781/repad.v6i3.14314Palavras-chave:
Biodiesel, Competitividade, Soja, GirassolResumo
O presente estudo buscou levantar os principais dados da produção de biodiesel e girassol em Mato Grosso. Com este levantamento foi possível compreender o cenário da atual produção e se existe espaço para uma diversificação agroenergética no estado. A pesquisa teve como objetivo geral identificar quais os motivos que impedem a cultura do girassol ser utilizada na produção biodiesel. Para encontrar este objetivo geral perseguiu-se os seguintes objetivos específicos: a) Descrever o atual cenário da produção de girassol e de biodiesel em Mato Grosso; b) Comparar a cultura da soja com o girassol verificando as vantagens que o girassol possui em relação a soja no que tange a ser matéria-prima na produção de biodiesel e, c) Apontar os principais motivos que impedem a utilização do girassol na fabricação de biodiesel no estado. A abordagem metodológica utilizada foi a qualitativa/quantitativa com emprego do método comparativo que utilizou o critério de notas para avaliar os fatores de competitividade. O girassol se mostrou viável para a produção de biodiesel, porém precisa superar barreiras ligadas às políticas públicas e de rentabilidade.
Downloads
Referências
AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO – ANP. Produção de Biodiesel e Lelilões. Disponível em: < http://www.anp.gov.br/?pg=73292&m=&t1=&t2=&t3=&t4=&ar=&ps=&1432257400320> Acesso em maio de 2021.
AMARAL, Daniel Furlan. Desmistificando o Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel- A Visão da Indústria Brasileira de Óleos Vegetais - Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais - ABIOVE, São Paulo, agosto, 2009, 21p.
Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso – APROSOJA. Dados da produção de MT. Disponível em: < http://www.aprosoja.com.br/sobre-a-soja/Os-usos-da-Soja > acesso em: nov. 2021.
BIODIESELBR. Dados da produção européia. Disponível em: < http://www.biodieselbr.com/biodiesel/mundo/biodiesel-uniao-europeia.htm > acesso em: dez. 2021.
BIODIESELBR. CNPE decide manter B10 durante todo o ano de 2022. Disponível em: < https://www.biodieselbr.com/noticias/usinas/info/cnpe-decide-manter-b10-durante-todo-o-ano-de-2022-291121 >, acesso em março de 2022.
BORSUK et al. Viabilidade econômica e fatores limitantes do cultivo de girassol no período da safrinha. (Recebido para Publicação em 12/10/2008, aprovado em 10/04/2012) Bras. Agrociência, Pelotas, v.17, n.2-4, p.277-283, abr-jun, 2021.
BRASIL. Ministério da Ciência e Tecnologia – MCT. Protocolo de Quioto, 1999 – traduzido pelo MCT com o apoio do Ministério das Relações Exteriores da República Federativa do Brasil. Disponível em: http://www.mct.gov.br/upd_blob/0012/12425.pdf Acesso em: nov. 2021.
CAMPOS. Arnoldo A. de; Carmélio. Edna de C.; Construir a diversidade da matriz energética: o Biodiesel no Brasil, publicado no livro Biocombustíveis. Biocombustíveis: a energia da controvérsia. Abramovay; R.(organizador). São Paulo: Editora Senac. São Paulo. 2009. Páginas 60 -97.
CÉSAR, A. S. Análise dos direcionadores de competitividade para a cadeia produtiva de biodiesel: o caso da mamona. 2009. 188 p. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) – Instituto de Gestão de Sistemas Agroindustriais, Universidade Federal de São Carlos, São Paulo.
COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO – CONAB. Série Histórica: Produção de Girassol 2021. Disponível em: <http://www.conab.gov.br/conabweb/download/cas/especiais/semente_de_girassol.pdf> Acesso em out. 2021.
COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO – CONAB. Girassol em números. Disponível em: < http://www.conab.gov.br/busca.php?filtro=girassol > acesso em out. 2021.
COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO – CONAB. Produção de Girassol 2021. Disponível em: < http://www.conab.gov.br/conabweb/download/cas/especiais/semente_de_girassol.pdf > acesso em: nov. 2021.
Cotação Rural BR. Cotações de commodities. Disponível em: < http://cotacao.ruralbr.com.br/ > acesso em: dez. 2021.
DIRECTIVE 2003/30/EC). Regulamentação e mercado do biodiesel europeu. Disponível em: < http://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=OJ:L:2003:123:0042:0042:EN:PDF > acesso em: dez 2021.
European Biodiesel Board. Dados da produção de biodiesel na Europa. Disponível em: < http://www.ebb-eu.org/stats.php > acesso em dez. 2021.
FONTANA, José Domingos. Biodiesel para leitores de 9 a 90 anos. Curitiba: Ed. UFPR, 2018. p. 253.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRARIA E ESTATÍSTICA – IBGE. Produção de Girassol em Mato Grosso em 2021. Disponível em: < http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/pesquisas/pesquisa_resultados.php?id_pesquisa=44 > acesso em: nov. 2021.
INSTITUO MATO-GROSSENSE DE ECONOMIA AGROPECUÁRIA – IMEA, 2021. Cotações: Preço da soja disponível. Disponível em: <http://www.imea.com.br/cotacoes.php?produto=1&subproduto=5> Acesso em maio 2021.
LEITE, Regina Vilas Boas Campos. O Girassol no Brasil – EMBRAPA. 2005 p. 74.
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA PECUÁRIA E ABASTECIMENTO – MAPA. Produção e Mercado de Girassol 2021. Disponível em: < http://www.agricultura.gov.br/vegetal/noticias/2012/07/mercado-do-girassol-cresce-no-brasil > acesso em: nov. 2021.
PEREZ, Ronaldo. Uma análise exploratória da competitividade e agregação de valor da cadeia produtiva de carne bovina no Brasil, com ênfase no segmento de abate e processamento. Tese Doutorado - Unicamp, Campinas, SP, 2003.
PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. Casa Civil – Lei. Lei no 11.097, de 13 de janeiro de 2005. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/lei/l11097.htm > acesso em out. 2021.
Petróleo Brasileiro S/A – PETROBRÁS. Produção de biodiesel no Brasil. Disponível em: < http://www.petrobras.com.br/pt/energia-e-tecnologia/fontes-de-energia/biocombustiveis/?gclid=cp2ytpyp9rocfwxo7aodg1aaaq > acesso em: nov. 2021.
Rede Biodiesel. Pesquisas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Disponível em: < http://www.redebiodiesel.com.br/ > acesso em dez. 2021.
ROMEIRO, Ademar Ribeiro. Meio ambiente e dinâmica de inovações na agricultura. São Paulo; Editora Annablume, 2009.
ROSSI. Rodolfo Oscar. O Girassol. São Paulo: Tecnoagro, 1998. 333 p.
SACHS, I. Caminhos para o Desenvolvimento Sustentável. São Paulo: Garamond, 2002.
SACHS, I. Desenvolvimento: includente, sustentável, sustentado. 1 ed. Rio de Janeiro: Garamond, 2004. 1152 p.
Sociedade Nacional de Agricultura. Dados da Produção EMBRAPA. Disponível em: < http://sna.agr.br/2011/05/mt-e-lider-nacional-na-producao-de-quatro-commodities/ > acesso em: out. 2021.
TRIVIÑOS, A. N. S. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, 1987, 176 p.
WÖRGETTER, M. et al. Intelligent energy. Final report. FJ-BLT Wieselburg. Report n. 47, March 2006. Disponível em: < http://www.blt.bmlfuw.gv.at/vero/veroeff/0964_LIB_Forschungsbericht47.pdf >. Acesso em: nov. 2021.
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Anderson Nunes de Carvalho Vieira, Alexandro Rodrigues Ribeiro
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Todos os autores que submetem e publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Declaro que o presente artigo é original, não tendo sido submetido à publicação em qualquer outro periódico nacional ou internacional, seja em parte ou em sua totalidade.
- Declaro, ainda, que uma vez publicado na Repad, editada pela Universidade Federal de Mato Grosso, Câmpus Rondonópolis, o Trabalho jamais será submetido por mim ou por qualquer um dos demais coautores, caso haja, a qualquer outro periódico.
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.