ESTÁGIOS DE CRESCIMENTO: Um estudo em empresas do setor financeiro na região oeste do Paraná

Autores

  • Roberto Francisco de Souza robertofsouzajr@gmail.com
    PPGC - Programa de Pós - Graduação / Mestrado em Contabilidade - Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE)
  • Delci Grapegia Dal Vesco delcigrape@gmail.com
    Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE
  • Adhmir Renan Voltolini Gomes adhmir.renan@gmail.com
    Universidade Regional de Blumenau - FURB

DOI:

10.30781/repad.v5i2.11906

Palavras-chave:

Crescimento Interno, Estágios de Crescimento, Controle Gerencial

Resumo

O estudo objetiva verificar em que classificar se o estágio de crescimento das empresas objeto de estudo, diferem entre si. A metodologia utilizada caracteriza-se como descritiva, realizada por meio de levantamento ou survey, com abordagem quantitativa do problema e análise de dados por meio do Teste Tukey e ANOVA. O universo de pesquisa contemplou 238 respondentes, sendo 80 de bancos públicos, 63 de bancos privados e 95 de cooperativas de crédito, empresas pertencentes à base territorial do Sindicato dos Bancários sediada em Cascavel, PR, com amostra não probabilística e por conveniência, compreendendo o período de maio a junho de 2017. O levantamento de dados foi realizado pela aplicação de questionário direcionado aos gerentes e funcionários com poder decisão nas empresas objeto de estudo. Os resultados mostram que os bancos públicos e privados possuem características do quarto estágios de crescimento. Embora a média das respostas indique uma fase de transição entre o terceiro estágio. No entanto, as cooperativas diferem dos demais bancos (públicos e privados), uma vez que apresentam caraterísticas do terceiro estágio, pois possuem altas taxas de crescimento, tanto nas vendas quanto no número de funcionários, a estrutura interna e a comunicação estão se tornando mais formais, e cada vez mais indivíduos estão assumindo papéis especializados.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Roberto Francisco de Souza, PPGC - Programa de Pós - Graduação / Mestrado em Contabilidade - Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE)

Mestre em Contabilidade pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE)

Professor no Centro Universitário Mauricio de Nassau (UNINASSAU)

 

Delci Grapegia Dal Vesco, Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE

Pós-Doutora em Contabilidade pela Universidade Federal do Paraná - UFPR

Doutora em Contabilidade pela Fundação Universidade Regional de Blumenau - FURB

 

Adhmir Renan Voltolini Gomes, Universidade Regional de Blumenau - FURB

Doutorando em Ciências Contábeis e Administração na Universidade Regional de Blumenau - FURB

Referências

ADIZES, I. Organizational passages—diagnosing and treating lifecycle problems of organizations. Organizational dynamics, v. 8, n. 1, p. 3-25, 1979.

ANGWIN, D. Motive archetypes in mergers and acquisitions (M&A): the implications of a configurational approach to performance. In: Advances in mergers and acquisitions. Emerald Group Publishing Limited, 2007. p. 77-105.

BAHADIR, S. C.; BHARADWAJ, S.; PARZEN, M. A meta-analysis of the determinants of organic sales growth. International Journal of Research in Marketing, v. 26, n. 4, p. 263-275, 2009.

BARNEY, J. Firm resources and sustained competitive advantage. Journal of management. v.17, n. 1, p. 99-120, 1991

BIRLEY, S.; WESTHEAD, P. Growth and performance contrasts between ‘types’ of small firms. Strategic management journal, v. 11, n. 7, p. 535-557, 1990.

CHANDLER, A. D., “Strategy and Structure”, in Foss (org.), 1997.

COOPER, A. C. Strategy Management: New Venture and Small Business. In.: SCHENDEL, DE; HOFER, CW (ed.). Strategic Management. 1979.

CRESWELL, J. W. Projeto de pesquisa métodos qualitativo, quantitativo e misto. In: Projeto de pesquisa métodos qualitativo, quantitativo e misto. 2010.

FLECK, D. L. Dois motores do crescimento corporativo. Revista de Administração de Empresas, v. 43, n. 4, p. 10-24, 2003.

GARNSEY, E.; STAM, E.; HEFFERNAN, P. New firm growth: Exploring processes and paths. Industry and Innovation, v. 13, n. 1, p. 1-20, 2006.

GEROSKI, P. A. What do we know about entry?. International Journal of Industrial Organization, v. 13, n. 4, p. 421-440, 1995.

GEROSKI, P. A. An applied econometrician's view of large company performance. Review of Industrial Organization, v. 13, n. 3, p. 271-294, 1998.

GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo, v. 5, n. 61, p. 16-17, 2002.

GREINER, L. E. Evolution and revolution as organizations grow. Harvard Business Review 50 (4): p. 37-46. 1972.

HAIR JR, J. F. et al. Modelagem de Equações Estruturais: uma introdução. Análise multivariada de dados, v. 6, 2009.

HAIR JR, J. F. et al. SEM: An introduction. Multivariate data analysis: A global perspective, p. 629-686, 2010.

HUSSINGER, K. On the importance of technological relatedness: SMEs versus large acquisition targets. Technovation, v. 30, n. 1, p. 57-64, 2010.

JANSSEN, F. Determinants of SME’s Employment Growth Relating to the Characteristics of the Manager. Retrieved August, v. 16, p. 2006, 2003.

JÚNIOR, N. S.; RUIZ, R. M. Determinantes do desempenho das firmas a partir das novas capacitações internas: um estudo de firmas brasileiras. Revista de Economia Contemporânea, v. 12, p. 97-127, 2008.

KAZANJIAN, R. K.; DRAZIN, R. An empirical test of a stage of growth progression model. Management science, v. 35, n. 12, p. 1489-1503, 1989.

KIMBERLY, J. R. Organizational size and the structuralist perspective: A review, critique, and proposal. Administrative science quarterly, p. 571-597, 1976.

KIMBERLY, J. R.; KIMBERLY, J.; MILES, R. H. The organizational life cycle: Issues in the creation, transformation, and decline of organizations. Jossey-Bass Inc Pub, 1980.

LIMA, A. S. de et al. Estágios do ciclo de vida e qualidade das informações contábeis no Brasil. Revista de Administração Contemporânea, v. 19, n. 3, p. 398-418, 2015.

MILLER, D.; FRIESEN, P. H. A longitudinal study of the corporate life cycle. Management science, v. 30, n. 10, p. 1161-1183, 1984.

MOORE, W., (Referenced in Starbuck, W., 1971. Organizational Growth and Development. London: Penguin Books), 1959.

NAJMAEI L., Arash et al. Leading growth: CEO's cognition, knowledge acquisition and business model innovation in face of dynamism. 2014.

PENROSE, E. The theory of growth of the firm. London: Basil Blackwell. 1959.

PENROSE, E. T. A teoria do crescimento da firma. Editora Unicamp, 2006.

PORTER, M. E.; STRATEGY, Competitive. Techniques for analyzing industries and competitors. Competitive Strategy. New York: Free, 1980.

QUINN, R. E.; CAMERON, K. Organizational life cycles and shifting criteria of effectiveness: Some preliminary evidence. Management science, v. 29, n. 1, p. 33-51, 1983.

RHENMAN, E. Organization theory for long-range planning. John Wiley & Sons, 1973.

ROGERS, M., HELMES. C., GREENHALGH, C. ‘A comparison of the use and value of patents and trade-marks in large and small firms’. Oxford, UK: Oxford Intellectual

Property Research Centre, 2007.

SAMPIERI, R. et al. Metodología de la investigación. 2010.

SAUERBRONN, J. F. R.; SAUERBRONN, F. F.; HASENCLEVER, Lia. Contribuições da economia industrial para o estudo de estratégias de crescimento a partir do sistema de franquia. Revista Economia & Gestão, v. 11, n. 26, p. 33-61, 2011.

SMITH, K. G., TERENCE R. M., CHARLES E. S. "Top level management priorities in different stages of the organizational life cycle." Academy of management Journal 28.4 799-820, (1985).

SCOTT, B. "Stages of Corporate Development—Parts I and II," Working Paper, Harvard Business School. Boston: 1970.

TRAUTWEIN, F. Merger motives and merger prescriptions. Strategic management journal, v. 11, n. 4, p. 283-295, 1990.

TRIPODI, T.; FELLERS, P. W.; MEYER, H. J. Análise da pesquisa social diretrizes para o uso de pesquisa em serviço social e ciências sociais. F. Alves, 1981.

VAN DE VEN, A. H.; HUDSON, R.; SCHROEDER, D. M. Designing new business startups: Entrepreneurial, organizational, and ecological considerations. Journal of management, v. 10, n. 1, p. 87-108, 1984.

WILLIAMSON, O. E. The economic institutions of capitalism: firms, markets, relational contracting. New York: Free Press, 1985.

WHETTEN, D. A. (1987). Organizational growth and decline processes. Annual review of sociology, 13(1), 335-358.

ZHOU, H.; DE WIT, G. Determinants and dimensions of firm growth. SCALES EIM Research Reports, 2009.

Downloads

Publicado

2021-08-31

Como Citar

DE SOUZA, R. F.; DAL VESCO, D. G. .; VOLTOLINI GOMES, A. R. ESTÁGIOS DE CRESCIMENTO: Um estudo em empresas do setor financeiro na região oeste do Paraná. Revista Estudos e Pesquisas em Administração, [S. l.], v. 5, n. 2, 2021. DOI: 10.30781/repad.v5i2.11906. Disponível em: https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/repad/article/view/11906. Acesso em: 18 abr. 2024.