FAHRENHEIT 451: DO SIMBOLISMO ÉPICO AO INTEMPESTIVO CONTEMPORÂNEO

Autores

  • Lia Machado dos Santos liah.le.tras@gmail.com
    Instituto Federal Farroupilha
  • Ilse Maria da Rosa Vivian ilsevivian@hotmail.com
    UFSM

Palavras-chave:

épica, romance moderno, personagem contemporânea

Resumo

O trabalho realiza uma leitura da obra Fahrenheit 451, de Ray Bradbury, com objetivo de repensar, de uma perspectiva histórico-filosófica, a construção da personagem pelas relações que se estabelecem entre as representações do homem na épica, no romance moderno e na literatura contemporânea. Adota-se como percurso teórico relativo à épica e ao romance moderno as elucidações de Georg Lukács e Michel Zéraffa. Com base no desaparecimento da “totalidade espontânea do ser”, característica da era moderna, e a partir do conceito de contemporâneo, de Giorgio Agamben, discute-se, pela aproximação entre dois personagens da obra, as representações das condições de sua existência.

Biografia do Autor

Lia Machado dos Santos, Instituto Federal Farroupilha

Possui graduação em Letras - Língua Portuguesa e respectivas literaturas pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul -UNIJUÍ (2013). Mestre em Letras- Literatura Comparada da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões URI, campus de Frederico Westphalen/RS. Atualmente é Técnica Administrativa em Educação no Instituto Federal Farroupilha- Campus Frederico Westphalen.

 

Ilse Maria da Rosa Vivian, UFSM

Doutora em Letras (2014-CNPq) pelo Programa de Pós-graduação em Letras (CAPES 6) da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS. Estágio de doutorado (2012-CAPES) na Universidade de Coimbra sob orientação do Dr. Carlos Reis. Mestre em Letras (2004,CNPq) pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS. Licenciada em Letras (2000) pela Universidade Federal de Santa Maria - UFSM. Realizou Pós-doutorado na Universidade Federal de Santa Maria (2018-2019, CAPES). Atua também como parecerista de periódicos nacionais. Participa dos Grupos de Pesquisa Figuras da Ficção (Universidade de Coimbra), Literatura e autoritarismo (UFSM/CNPq), Trânsitos teóricos e deslocamentos epistêmicos: feminismo(s), estudos de gênero e teoria queer (UFSM/CNPq). 

Referências

Referências

AUTOR, A.

AGAMBEN, G. O que é o contemporâneo? E outros ensaios. Trad. Vinícius Nicastro Honesko. Chapecó, SC: Argos, 2009.

BAKHTIN, M. Problemas da poética de Dostoiévski. RJ: Forense-Universitária, 1997.

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BRADBURY, R. Fahrenheit 451: a temperatura na qual o papel do livro pega fogo e queima. Tradução Cid Knipel. São Paulo: Globo, 2003.

LUKÁCS, G. A teoria do romance: um ensaio histórico- filosófico sobre as formas da grande épica. Trad. José Marcos Mariani de Macedo. São Paulo: Duas Cidades. Ed. 34, 2000.

TERTULIAN, N. Georg Lukács: etapas de seu pensamento estético. São Paulo: Editora Unesp, 2008.

ZÉRAFFA, Michel. Pessoa e personagem: o romanesco dos anos de 1920 aos anos de 1950. São Paulo: Perspectiva, 2010.

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Publicado

2020-04-02

Como Citar

SANTOS, L. M. dos; DA ROSA VIVIAN, I. M. FAHRENHEIT 451: DO SIMBOLISMO ÉPICO AO INTEMPESTIVO CONTEMPORÂNEO. Polifonia, [S. l.], v. 27, n. 45, p. 65–79, 2020. Disponível em: https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/polifonia/article/view/9245. Acesso em: 28 mar. 2024.