SOLTA Cia de Teatro, uma entrevista: o teatro como (R)existência

Autores

  • Célia Maria Domingues da Rocha Reis elisarmoreira@gmail.com
    UFMT

Resumo

A entrevista deste número da Polifonia é feita com os integrantes da SOLTA Cia de Teatro, criada no ano de 2016, em Cuiabá, Estado de Mato Grosso. A ideia da entrevista foi consolidada após a participação da companhia na mesa-redonda “Narrativas de testemunho: ética, estética e política”, realizada no contexto do I Congresso Poéticas da Proximidade: Literatura, Arte, Política (2018), organizado pelo Programa de Pós-Graduação em Estudos de Linguagem da Universidade Federal de Mato Grosso, campus Cuiabá. Na ocasião, os atores Talita Figueiredo e Leandro Brito falaram sobre a produção de Carne: uma narrativa sobre a memória, os aspectos de sua concepção nas relações de tempo e espaço, atores e público, entre outros interessantes enfoques passíveis de serem ampliados em outra instância, como na esfera do diálogo que ora se propõe.

A SOLTA Cia de Teatro é composta por artistas, profissionais de diferentes áreas, que já têm uma trajetória nas artes cênicas – Benone Lopes, Daniel Baier, Everton Britto, Fred Gustavos, Gilson Costta, Ismael Diniz, Karola Nunes, Leandro Brito, Luciano Paullo, Manoel Vieira, Marcelo Peske, Maurício Ricardo, Naiana Leotti, Yandra Firmo e Talita Figueiredo. A maioria deles iniciou seu trabalho artístico no Pessoal do Ânima, um grupo de teatro do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso (IFMT). Após desenvolverem trabalhos em grupos diversos, reencontraram-se em um projeto chamado Narrativas em Cena. Deste projeto se origina a SOLTA, com atores de diferentes cidades, com a característica de estarem livres para outras plataformas de atuação, o que explica o uso motivado das maiúsculas no título, e que se reúnem para compor trabalhos, fazer arte. Atualmente, contam com três produções em seu repertório: Carne: uma narrativa sobre a memória; No quintal, o mundo!, um espetáculo musical para crianças, inteiramente produzido pelo grupo – texto, músicas, figurino, maquiagem etc.; e Mãe Preta, produção ainda em desenvolvimento.

Referências

MORAES, M. C. O paradigma educacional emergente. Campinas/SP: Papirus, 1997.

PETIT, M. Os jovens e a leitura: uma nova perspectiva. Trad. Celina Olga de Souza. São Paulo: Editora 34, 2008.

ROUBINE, J.-J. Introdução às grandes teorias do teatro. Trad. André Telles. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2003.

SILVA, F. S. Ator ou performer? Cena em Movimento, Porto Alegre, v. 4, p. 1-7, 2014. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/cenamov/article/view/28784. Acesso em: 13 jun. 2019.

https://soltaciadeteatro.com.br/

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Publicado

2019-07-16

Como Citar

DA ROCHA REIS, C. M. D. SOLTA Cia de Teatro, uma entrevista: o teatro como (R)existência. Polifonia, [S. l.], v. 26, n. 42, p. 178–187, 2019. Disponível em: https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/polifonia/article/view/8646. Acesso em: 1 maio. 2024.

Edição

Seção

Entrevista