NEGAÇÃO E RESISTÊNCIA: #EleNão

Autores

  • João Carlos Cattelan jcc.cattelan@gmail.com
    Universidade Estadual do Oeste do Parná

Palavras-chave:

Discurso, Resistência, Negação

Resumo

Às vezes, por algum tipo de inferência demasiadamente apressada e, na maioria dos casos, muito pouco embasada, afirma-se que, para a Análise de Discurso, o sujeito é assujeitado (terminantemente assujeitado) em face da interpelação a que está submetido, não lhe cabendo qualquer espaço de ruptura ou de resistência. Frente ao instituído/estatuído, só lhe caberia ceder à ilusão de ser fonte/origem do sentido, de resto, repetindo parafrasticamente o que um discurso estabelece. Este tipo de percepção parece não conhecer ou obliterar a perseguição incansável que Michel Pêcheux empreendeu na busca de espaços de ruptura e de criação de lacunas na ordem estabelecida. Este estudo pretende trabalhar com uma delas: a negação, utilizando, como material empírico, excertos de O Crime do Padre Amaro, de Eça de Queirós, e apontamentos sobre o movimento conhecido como #EleNão.

Biografia do Autor

João Carlos Cattelan, Universidade Estadual do Oeste do Parná

Graduação em Letras (1983); Especialização em Letras (1988 e 1992); Mestrado em Linguística (1996); Doutorado em Análise do Discurso (2003); Pós-Doutorado em Análise do Discufrso (2015).

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Publicado

2019-10-13

Como Citar

CATTELAN, J. C. NEGAÇÃO E RESISTÊNCIA: #EleNão. Polifonia, [S. l.], v. 26, n. 43, p. 186–208, 2019. Disponível em: https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/polifonia/article/view/7457. Acesso em: 29 mar. 2024.

Edição

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