PLÁGIO E PASTICHE NA COMÉDIA HUMANA, DE BALZAC, OU DA ASCENSÃO DA ARTE BURGUESA NO SÉCULO XIX

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Resumo

Nos anos da década de 1830, no contexto do Romantismo desencantado, Honoré de Balzac publica diversas obras (romances, novelas, contos, artigos e ensaios) sobre a condição do artista na sua época. Na novela intitulada Pierre Grassou, o autor põe em narrativa as relações da burguesia com as artes, em particular, a pintura. Sob o olhar da classe burguesa em ascensão, o pintor é julgado pelo valor politicamente correto dos temas representados em suas telas, pela capacidade de reproduzir outras obras de arte e pelo valor mercadológico das obras. No presente artigo, estas ideias são exploradas a partir de uma análise das noções de plágio e pastiche em Pierre Grassou, estabelecendo relações com alguns ensaios sobre história da arte.
Palavras-chave: Arte, burguesia, Balzac

Biografia do Autor

Fausto Calaça, Universidade Federal de Mato Grosso

Professor do Programa de Pós-graduação em Estudos de Linguagem da Universidade Federal de Mato Grosso. Correspondente estrangeiro da Société des Études Romantiques et Dix-neuviémistes (SERD-Paris) no Brasil. Atualmente, realiza pesquisa de Pós-doutorado no Groupe International de Recherches Balzaciennes (GIRB) na Université Diderot-Paris 7, com bolsa da CAPES. faustocalaca@gmail.com

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Publicado

2014-02-14

Como Citar

CALAÇA, F. PLÁGIO E PASTICHE NA COMÉDIA HUMANA, DE BALZAC, OU DA ASCENSÃO DA ARTE BURGUESA NO SÉCULO XIX. Polifonia, [S. l.], v. 20, n. 28, 2014. Disponível em: https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/polifonia/article/view/740. Acesso em: 5 dez. 2024.

Edição

Seção

Dossiê