Interpretação deleuziana do círculo desenhado a dedo — Maina Mendes, a complexidade da singularidade

Autores

  • Susana Vieira susanatvieira@gmail.com
    Investigadora (Centro de Literaturas e Culturas Lusófonas e Europeias da Universidade de Lisboa) e doutoranda em Estudos de Literatura (Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa).
  • Paula Costa paula.cristina.costa@hotmail.com
    Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa

Resumo

No presente ensaio esboçamos a tentativa de se analisar unicamente uma imagem, profundamente significativa, da obra Maina Mendes; a mesma imagem, que será detalhada à medida que o presente texto se estrutura, centra-se no primeiro capítulo da obra citada, no início de um acordo arcano que Maina estabelece com o mundo e que justifica o seu (des)situamento no mesmo. Essa imagem — com o dedo, a menina desenha um círculo no embaciamento do vidro, dentro do qual coloca, por ordens diferentes e respeitando a velocidade da mudança processada, o mundo, ela enquanto sujeito pensado e pensante, o pensamento ele próprio —, pautada por uma ressignificação de dimensão semiótica e fenomenológica, tange um inovador diálogo experimentalista ao ser pensada em função dos conceitos literários e filosóficos deleuzianos de “dobra” e “desterritorialização”, no sentido de uma recomposição. A maior descoberta terá sido a legibilidade desse pensamento crítico e a certeza legitimada de que o segredo do texto resiste ao sentido, afirmando a sua singularidade.

Biografia do Autor

Susana Vieira, Investigadora (Centro de Literaturas e Culturas Lusófonas e Europeias da Universidade de Lisboa) e doutoranda em Estudos de Literatura (Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa).

Doutoranda em Estudos de Literatura (Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa), colaboradora no Projeto "Dobra" (Instituto de Estudos de Literatura e Tradição/FCSH-UNL) e candidata a uma Bolsa de Doutoramento financiada pela Fundação para a Ciência e Tecnologia.

Paula Costa, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa

Professora Doutora de Estudos Portugueses da FCSH-UNL e investigadora integrada no Instituto de Estudos de Literatura e Tradição/FCSH-UNL.

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Publicado

2018-12-27

Como Citar

VIEIRA, S.; COSTA, P. Interpretação deleuziana do círculo desenhado a dedo — Maina Mendes, a complexidade da singularidade. Polifonia, [S. l.], v. 25, n. 40.2, p. 282–295, 2018. Disponível em: https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/polifonia/article/view/6440. Acesso em: 26 abr. 2024.

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