Dispositivos móveis e seus propiciamentos: caminhos para a aprendizagem ubíqua de língua inglesa
Palavras-chave:
dispositivos móveis, propiciamentos, aprendizagem ubíquaResumo
No contexto atual de ensino de línguas mediado por dispositivos eletrônicos, a proposta deste artigo reside em investigar, à luz do Paradigma da Complexidade, como os propiciamentos da utilização de dispositivos móveis pode facilitar a aprendizagem ubíqua de língua inglesa. Metodologicamente, a pesquisa se classifica como qualitativa, de cunho etnográfico e tem como contexto um instituto de idiomas localizado na região do Triângulo Mineiro. As análises sinalizam que os dispositivos móveis estão presentes nas práticas dos alunos de inglês, mas essas utilizações, em sua maioria, são realizadas através do incentivo do professor e que a maioria dos alunos ainda não faz uso dos propiciamentos dos dispositivos móveis para aprender inglês de maneira ubíqua.
Referências
ALDA, L. S. A Mobilidade na Aprendizagem: uma nova dimensão para a aprendizagem de língua estrangeira mediada por telefone celular. Revista Texto Livre: Linguagem e Tecnologia, v.7, n. 1, p. 98-107, 2014. Disponível em <http://periodicos.letras.ufmg.br/index.php/textolivre/article/view/5592/0>. Acesso em: 21 set. 2015.
BERTALANFFY, L. Teoria geral dos sistemas. 2. ed. Tradução de Francisco M. Guimarães. Petrópolis: Vozes, 1975. 351 p.
BOHN, H. Ensino e aprendizagem de línguas: os autores da sala de aula e a necessidade de rupturas. In: MOITA LOPES, L. P. (Org.). Linguística aplicada na modernidade recente: festschrift para Antonieta Celani. São Paulo: Parábola, 2013. p. 79-98.
CAVALCANTI, M. (2013). Educação Linguística na formação de professores de línguas: intercompreensão e práticas translíngues. In: MOITA LOPES, L. P. (Org.). Linguística aplicada na modernidade recente: festschrift para Antonieta Celani. São Paulo: Parábola, 2013. p. 211-226.
CHAPELLE, C. A. Technology and second language acquisition. Annual Review of Applied Linguistics, Cambridge University Press, v. 27, p. 98-114, 2007.
CHINNERY, G. M. Going to the MALL: Mobile assisted language learning. Language Learning & Technology, v. 10, n. 1, p. 9-16, 2006. Disponível em: <http://llt.msu.edu/vol10num1/pdf/emerging.pdf>. Acesso em: 21 set. 2015.
CROMPTON, H. A historical overview of mobile learning: Toward learner-centered education. In: BERGE, Z.L.; MUILENBURG, L.Y. (Eds.). Handbook of mobile learning. Florence, 2013. p. 03-14.
GIBSON, J. J. The ecological approach to visual perception. Hillsdale: Lawrence Erlbaum Associates, 1986.
HASHIGUTI, S. T. A fotografia como registro (do olhar) de si: sobre uma forma-sujeito-histórico-digital. In: TASSO, I.; CAMPOS, J. (Org.). Imagem e(m) discurso: a formação das modalidades enunciativas. Campinas: Pontes Editores, 2015. p. 181-194. (Coleção: Linguagem & Sociedade, volume 8).
KUKULSKA-HULME, A.; SHIELD, L. An overview of mobile assisted language learning: from content delivery to supported collaboration and interaction. ReCALL, v. 20, n. 3, p. 271-289, 2008.
KUMARAVADIVELU, B. A linguística aplicada na era da globalização. In: MOITA LOPES, L. O. (Org.). Por uma linguística aplicada indisciplinar. São Paulo: Parábola Editorial, 2006. p. 129-148.
LARSEN-FREEMAN, D.; CAMERON, L. Complex systems and applied linguistics. Oxford: Oxford University Press, 2008, 287 p.
LÉVY, P. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 1999.
MOITA LOPES, L. P. Uma linguística aplicada mestiça e ideológica: interrogando o campo como linguista aplicado. In: ______. (Org.). Por uma linguística aplicada indisciplinar. São Paulo: Parábola Editorial, 2006. p. 13-44.
PAIVA, V. L. M. O. Propiciamento (affordance) e autonomia na aprendizagem de língua inglesa. In: LIMA, D. C. Aprendizagem de língua inglesa: histórias refletidas. Vitória da Conquista: Edições UESB, 2010.
PRENSKY, M. Digital natives, digital immigrants. On the Horizon, MCB University Press, v. 9, n. 5, 2001.
______. “Engage me or Enrage me”. What today’s learners demand. Educause Review, p. 1-3, set./out. 2005. Disponível em: <https://net.educause.edu/ir/library/pdf/erm0553.pdf>. Acesso em: 10 jun. 2015
______. From digital natives to digital wisdom: Hopeful essays for 21st century learning. California: Corwin, 2012.
SANTOS COSTA, G. Mobile Learning: explorando potencialidades com o uso do celular no ensino-aprendizagem de língua inglesa como língua estrangeira com alunos da escola pública. 202 f. Tese (Doutorado em Linguística) – Programa de Pós Graduação em Letras, Universidade Federal de Pernambuco, 2013.
SHARMA, P; BARRETT, B. Blended learning: Using Technology in and beyond the Language Classroom. Macmillan: Oxford, 2007.
SHARPLES, M; TAYLOR, J; VAVOULA, G. Towards a Theory of Mobile Learning. 2005. Disponível em: <http://www.mlearn.org/mlearn2005/ CD/ papers/Sharples-%20Theory%20of%20Mobile.pdf>. Acesso em: 10 ago. 2013.
TRAXLER, J. Defining, Discussing and Evaluating Mobile Learning: The moving finger writes and having writ. The International Review of Research in Open and Distributed Learning, v. 8, n. 2, 2007. Disponível em <http://www.irrodl.org/index.php/irrodl/article/view/346/875>. Acesso em: 25 set. 2015.
UNITED, Nations Educational, Scientific and Cultural Organization (UNESCO), 2013. Policy guidelines for mobile learning. France, 42p.
VAN LIER, L. The ecology and semiotics of language learning: a sociocultural perspective. Boston: Kluwer Academic Publishers, 2004.
