CULTURA E UTOPIA EM ABDULAI SILA: UMA LEITURA DE ETERNA PAIXÃO

Autores

  • Sebastião Marques Cardoso sebastiaomarques@uol.com.br
    Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, UERN

Resumo

Neste artigo, analisaremos Eterna Paixão, romance de Abdulai Sila, com vistas ao contexto social e político das comunidades pós-coloniais lusófonas. Ao contrário daquilo que poderíamos traçar como rota “natural” do processo de descolonização, tendo o pessimismo em face da realidade e um reforço na busca das origens como símbolos prediletos de um modo pré-colonial, Sila se lança na implementação de um desejo utópico orientado e programado, ligado sobremaneira à atividade econômica moderna e participativa, sem abandonar os princípios morais e éticos da comunidade. Sua voz torna-se inusitada na medida em que se descola da imagem elaborada do discurso pós-colonial. Essa trajetória sui generis consiste em abandonar o discurso da violência sobre o Outro, buscando uma desreferencialização discursiva instituída na diferença.
PALAVRAS-CHAVE: Estudos Pós-Coloniais, Literaturas de Língua Portuguesa, Guiné Bissau, Abdulai Sila

 

Biografia do Autor

Sebastião Marques Cardoso, Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, UERN

Sebastião Marques Cardoso.  Brasileiro, autor de “Oswald de Andrade: anti-heroísmo, literatura e crítica” (2010) e “João do Rio: espaço, técnica e imaginação literária” (2011), ambos pela Editora CRV (Curitiba), é professor universitário, pesquisador e crítico literário. Atualmente, trabalha como docente permanente do Departamento de Letras e do Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN).

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Publicado

2014-02-14

Como Citar

CARDOSO, S. M. CULTURA E UTOPIA EM ABDULAI SILA: UMA LEITURA DE ETERNA PAIXÃO. Polifonia, [S. l.], v. 20, n. 28, 2014. Disponível em: https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/polifonia/article/view/294. Acesso em: 5 dez. 2024.

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