Performances do corpo negro feminino
uma leitura da construção do sujeito lírico na obra de Roberta Estrela D’alva
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Palavras-chave:
Corpo, Mulher, Poesia brasileira contemporâneaResumo
Tomando como ponto de partida a hipótese de Leda Maria Martins de que a subjetividade dos corpos se cria no e pelo poema por meio de um valor performativo, apresentamos um estudo a partir do caráter performático da subjetividade feminina no processo de significação do poema. Para tanto, tomamos como foco de leitura o poema SLAM BLUES – TAKE I, de Roberta Estrela D’alva, para pensarmos a articulação entre corpo, performance e poética. As reflexões apontam que a retomada da performance do tempo espiralar dos corpos negros ampliam os modos de configuração do sujeito lírico na poesia brasileira contemporânea produzida por mulheres.
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