MITOS, IMAGENS E SÍMBOLOS EM QUEM MUITO OLHA A LUA FICA LOUCO, DE ACLYSE DE MATTOS

Autores

  • Marta Helena Cocco martacocco@uol.com.br
    Universidade do Estado de Mato Grosso

Resumo

Neste estudo investigamos, pelo método da mitocrítica de Gilbert Durand, a presença de mitos latentes em poemas do livro Quem muito olha a lua fica louco, do mato-grossense Aclyse de Mattos. Ao identificarmos as imagens do céu, da lua, das águas e da pesca como obsedantes ou repetitivas na construção da obra, tentamos descobrir que mitos embasam essas construções, que relações são estabelecidas com o gesto de olhar do eu lírico dos poemas e como esse olhar é dirigido ao feminino e ao masculino, uma vez que as imagens constelam em torno desses dois princípios. Sob a ótica da antropologia do imaginário, o olhar é descrito predominantemente como gesto diurno, que necessita de matérias luminosas, alinhavado com o princípio masculino. Na obra de Aclyse, entretanto, descobrimos, do título ao final do livro, que há um movimento, na percepção do eu lírico, em direção a uma visão contra ideológica e sensível sobre o feminino e sobre o gesto de olhar.
PALAVRAS-CHAVE: mitocrítica, Aclyse de Mattos, poesia, feminino e masculino.

Biografia do Autor

Marta Helena Cocco, Universidade do Estado de Mato Grosso

Professora de Literaturas da Língua Portuguesa da Unemat, campus de Tangará da Serra, doutora em Letras e Linguística, membro dos grupos de pesquisa Cultura, Política e Sociedade - Unemat/CNPq e Literatura infanto-juveni: poesia e prosa (Unemat/ CNPq).

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Publicado

2015-03-10

Como Citar

COCCO, M. H. MITOS, IMAGENS E SÍMBOLOS EM QUEM MUITO OLHA A LUA FICA LOUCO, DE ACLYSE DE MATTOS. Polifonia, [S. l.], v. 21, n. 30, 2015. Disponível em: https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/polifonia/article/view/1517. Acesso em: 12 nov. 2024.

Edição

Seção

Dossiê