EM BUSCA DOS SUJEITOS PROTOMUTANTES: A DENEGAÇÃO DO MITO DAS ESTRATIFICAÇÕES
Resumo
Em tudo há o nome! Montaigne assim já afirmava. Aqui dois nomes, duas nomeações, classificações, distinções fazem-se pertinentes: de um lado, o limite, a castração, a territorialização, o padrão, o medo e, de outro, o desejo, a desterritorialização, a criação de si mesmo, o corpo subversivo, criativo, lúdico. Essas noções não são binárias, antes e essencialmente estão em jogo, tensionadas. A lógica binária – dualista – pertence a uma visão molar, estruturada, estratificada; a lógica aqui refletida visa às relações, as n articulações, cujo fim não é o indeterminismo ou relativismo, mas, sim, o perspectivismo. Não se quer abolir uma forma já estruturada, objetiva-se movimentá-la, revisá-la, recriá-la. No cenário contemporâneo, os corpos, as subjetividades sistematizam-se desde as noções estratificadas do significante, do organismo e da subjetividade. A intenção aqui é demonstrar a máquina de captura por detrás dessa lógica binária, vislumbrando os cadeados e suas chaves, os limites e os limiares. Colocar-se em outro ângulo, olhar por outra perspectiva, eis a atividade para a criação de corpos protumutantes, eis o desejo que une os nomes aqui relacionados.Downloads
Publicado
2007-03-01
Como Citar
MIOTELLO, V.; SILVESTRI, K. V. T. EM BUSCA DOS SUJEITOS PROTOMUTANTES: A DENEGAÇÃO DO MITO DAS ESTRATIFICAÇÕES. Polifonia, [S. l.], v. 13, n. 13, 2007. Disponível em: https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/polifonia/article/view/1065. Acesso em: 5 dez. 2024.
Edição
Seção
Dossiê