EDITORIAL

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Resumo

EDITORIAL

 

A Revista Mato-grossense de Geografia tem 24 anos de história, quando lançou seu primeiro número, em conjunto com a Associação dos Geógrafos Brasileiros (AGB), seção local Cuiabá. Naquela época, teve como principal objetivo abrir um diálogo entre estudiosos das várias áreas do conhecimento afins à Geografia, não só da UFMT, mas entre várias instituições de pesquisa, voltadas sobretudo, à investigação regional. Faz parte do rol de revistas geográficas brasileiras que publicou suas primeiras edições ainda em versão física.

As demandas cotidianas das atividades acadêmicas por vezes limitam uma maior dedicação a uma ou outra atividade. Mas sabemos da relevância que os periódicos científicos possuem no contexto da produção do conhecimento, porque é um dos meios mais confiáveis na veiculação do que tem sido produzido em pesquisas científicas. A publicação em periódicos é fonte de informação não só para a comunidade acadêmica, mas para toda a sociedade, que acessa dados produzidos com a rigorosidade e qualidade que a comunidade científica exige.

Nossa revista, por alguns anos, manteve-se inativa por diferentes fatores. Passados todos esses anos, com a publicação de vários artigos, de diferentes áreas da Geografia e de temas afins, de importantes pesquisadoras e pesquisadores do país, e dada sua história e relevância para o contexto local e também nacional, houve um esforço coletivo de retomada das atividades, no intuito de colocar-se novamente no rol dos periódicos de Geografia do Brasil, assumindo o compromisso fundamental de veiculação da produção do conhecimento científico.

Nessa retomada, contamos com a colaboração de diferentes temáticas, pensando diferentes escalas geográficas, que problematizam desde temáticas climáticas e áreas agrícolas; as dinâmicas e gestões urbanas; e panorama ambiental e questões hidrográficas; além de resenha que reflete sobre os modos de ver a cidade.

A Revista Mato-grossense de Geografia volta às atividades mirando um horizonte que valorize a pluralidade e transversalidade dos debates geográficos, aberto às reflexões interdisciplinares, prezando por contribuições de qualidade, que auxiliem para a democratização da construção e do acesso ao conhecimento científico ético, crítico e reflexivo, possibilitando um constante (re)pensar sobre as problemáticas espaciais.

 

Cuiabá, outubro de 2020

Equipe Editorial

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Publicado

2020-10-05