Antonio Lucineudo de Oliveira Freire
lofreire@cstr.ufcg.edu.br
Resumo
Este trabalho teve o objetivo de avaliar o comportamento germinativo de sementes de Adenanthera pavonina submetidas ao estresse hídrico. O estudo foi desenvuelto em duas etapas, no Laboratório de Fisiologia Vegetal da Universidade Federal de Campina Grande, Campus de Patos-PB. Na primeira etapa, o delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições de 25 sementes. A deficiência hídrica foi simulada com soluções de polietilenoglicol 6000 (PEG 6000), nos potenciais hídricos 0; -0,5; -1,0; -1,5 e -2,0 MPa. Após o final da etapa 1, as sementes que não germinaram foram lavadas em agua corrente e colocadas novamente para germinar, utilizando-se agua destilada (Etapa 2, remoção do estresse hídrico). Foram analisadas a porcentagem de germinação e o Índice de velocidade de germinação (IVG). Não foi verificada germinação das sementes nos potenciais hídricos abaixo de -0,5 MPa. Após a remoção do estresse hídrico, as sementes previamente submetidas a -1,0 MPa apresentaram maior porcentagem de germinação e IVG. Concluise que o estresse hídrico imposto pelas soluções com potenciais hídricos abaixo de -0,5 MPa foi prejudicial à germinação e ao vigor das sementes, inibindo totalmente o processo germinativo das mesmas. As sementes de Adenanthera pavonina demonstraram ser altamente sensíveis a potencias hídricos menores do que -0,5 MPa.
Biografia do Autor
Islanny Alvino Leite
Mestre em Ciências Florestais, PPGCF/UFCG, Patos-PB.
Jorge Danilo Zea Camano
Mestre em Ciências Florestais, PPGCF/UFCG, Patos-PB.
Andreza Ferreira Guedes
Mestre em Ciências Florestais, PPGCF/UFCG, Patos-PB.
Roberto Ferreira Barroso
Mestre em Ciências Florestais, PPGCF/UFCG, Patos-PB.
Erik Alves Bakke
Mestre em Ciências Florestais, PPGCF/UFCG, Patos-PB.