MAPPING OF NON-TIMBER FOREST PRODUCTS (NTFPs) FOOD IN MATO GROSSO, BRAZIL

Autores

  • Julianny de Campos Brust juliannycbrust@gmail.com
  • Amanda Santana de Freitas email@nao.informado
  • André Victor Figueiredo email@nao.informado
  • Emanuel Cerqueira Bonin Melgar email@nao.informado
  • Giuliana Cotrim Lima email@nao.informado
  • José André Ferreira Neres email@nao.informado
  • Thamara Ingrid Vitor da Silva email@nao.informado
  • Thiago Henrique Paz Landim Peixoto email@nao.informado
  • Vitória de Sousa Sardinha email@nao.informado
  • Vitória Lombardi Seabra email@nao.informado
  • Mariana Budnik Chinikoski email@nao.informado
  • Maria Corette Pasa email@nao.informado

Resumo

Os Produtos Florestais Não Madeireiros (PFNMs) alimentícios são recursos vegetais que têm ganhado destaque devido ao potencial de promover segurança alimentar e preservação ambiental. Este estudo investigou o potencial etnobotânico das plantas alimentícias no estado de Mato Grosso, Brasil, visando compreender sua distribuição, valor bioeconômico e relação com práticas etnobotânicas locais. Foram realizadas buscas bibliográficas em bases científicas (2010–2020), utilizando palavras-chave relacionadas a PFNMs e os biomas do estado (Amazônia, Cerrado e Pantanal). A análise incluiu apenas espécies nativas ou naturalizadas, excluindo exóticas. Dados sobre distribuição, categorias de uso e bioeconomia foram compilados e analisados com o auxílio de softwares como R e Excel. A pesquisa registrou 484 PFNMs alimentícios pertencentes a 158 espécies, distribuídas em 44 famílias. As famílias Arecaceae, Fabaceae e Myrtaceae foram as mais representativas, com destaque para Caryocar brasiliense (pequi), Anacardium occidentale (caju) e Psidium guajava (goiaba). Espécies nativas representaram 89,2% do total. Além disso, a exploração excessiva de espécies economicamente relevantes, como Bertholletia excelsa (castanha-do-Brasil), foi identificada como um risco à biodiversidade. Os resultados destacam a necessidade de políticas públicas para manejo sustentável, conservação in situ e ex situ, e educação ambiental. O estudo reforça a relevância dos PFNMs alimentícios para a segurança alimentar, geração de renda e conservação da biodiversidade, recomendando expandir pesquisas etnobotânicas para outros estados e biomas brasileiros.

Biografia do Autor

  • Julianny de Campos Brust

    Graduanda do Curso de Ciências Biológicas. Universidade Federal de Mato Grosso, UFMT. Campus Cuiabá. MT

  • Amanda Santana de Freitas

    Graduanda do Curso de Ciências Biológicas. Universidade Federal de Mato Grosso, UFMT. Campus Cuiabá. MT

  • André Victor Figueiredo

    Graduando do Curso de Ciências Biológicas. Universidade Federal de Mato Grosso, UFMT. Campus Cuiabá. MT

  • Emanuel Cerqueira Bonin Melgar

    Graduando do Curso de Ciências Biológicas. Universidade Federal de Mato Grosso, UFMT. Campus Cuiabá. MT

  • Giuliana Cotrim Lima

    Graduanda do Curso de Ciências Biológicas. Universidade Federal de Mato Grosso, UFMT. Campus Cuiabá. MT

  • José André Ferreira Neres

    Graduando do Curso de Ciências Biológicas. Universidade Federal de Mato Grosso, UFMT. Campus Cuiabá. MT

  • Thamara Ingrid Vitor da Silva

    Graduanda do Curso de Ciências Biológicas. Universidade Federal de Mato Grosso, UFMT. Campus Cuiabá. MT

  • Thiago Henrique Paz Landim Peixoto

    Graduando do Curso de Ciências Biológicas. Universidade Federal de Mato Grosso, UFMT. Campus Cuiabá. MT

  • Vitória de Sousa Sardinha

    Graduanda do Curso de Ciências Biológicas. Universidade Federal de Mato Grosso, UFMT. Campus Cuiabá. MT

  • Vitória Lombardi Seabra

    Graduanda do Curso de Ciências Biológicas. Universidade Federal de Mato Grosso, UFMT. Campus Cuiabá. MT

  • Mariana Budnik Chinikoski

    Mestranda do PPG Ciências Florestais e Ambientais da UFMT. Campus Cuiabá. MT.

  • Maria Corette Pasa

    Docente do Departamento de Botânica e Ecologia da Universidade Federal de Mato Grosso. Instituto de Biociências. UFMT.

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Publicado

2024-12-30