ATIVIDADE ANTIOXIDANTE DO RESÍDUO DA EXTRAÇÃO DO ÓLEO ESSENCIAL DE Melaleuca alternifolia PELO MÉTODO DE DPPH
Resumo
Uso de plantas para fins medicinais é uma prática estabelecida e utilizada das mais variadas formas. Pertencente à família Myrtaceae, a Melaleuca alternifolia é uma planta ornamental com potencial farmacêutico. Suas folhas são capazes de produzir um óleo essencial rico em terpenos aromáticos, onde o terpinen-4-ol é o composto majoritário com grande aplicação biológica. A crescente demanda por óleos essenciais gera uma grande quantidade de resíduos, os quais, geralmente são descartados de forma incorreta podendo trazer sérios danos ambientais. Esses resíduos podem ainda conter uma grande concentração de compostos bioativos com potencial para aplicações na indústria alimentícia, farmacêutica e medicinal. Desta forma, o resíduo gerado na extração do óleo essencial de melaleuca foi seco em estufa a 40º C por 42 horas, moído em moinho de facas e utilizado para obtenção do extrato. Alíquotas de 5 g do resíduo foi extraído em 30 mL de etanol 80% (v/v) em banho-maria à 70º C durante 1 hora. A atividade antioxidante foi determinada pelo método do sequestro do radical DPPH o qual obteve-se um teor de 256,42 ± 6,29 μmol de Trolox g-1 de amostra. Evidenciando que o resíduo da extração do óleo de melaleuca é rico em compostos com potencial antioxidante, podendo ter diversas aplicações biológicas
