DIVERSIDADE E SAZONALIDADE DE MEGALOPYGIDAE (LEPIDOPTERA, ZYGAENOIDEA) NA FLORESTA NACIONAL DO TAPAJÓS
Resumo
Objetivando fazer um estudo faunístico de Megalopygidae em área de sub-bosque na Floresta Nacional do Tapajós foi realizado este estudo. As amostragens foram feitas em dois pontos amostrais (PAs) durante um ano (dezembro de 2012 a novembro de 2013), com armadilhas luminosas modelo “Pensilvânia” instaladas nas torres de observação e monitoramento, pertencentes ao Programa de Grande Escala da Biosfera-Atmosfera na Amazônia (LBA) localizadas nas bases dos Kms 67 (PA1) 83 (PA2) da BR 163, sentido Santarém-Cuiabá. Na análise foram utilizados os seguintes parâmetros: riqueza (S), abundância (N), índice de diversidade (H’) e equitabilidade (J’) de Shannon e dominância de Berger Parker (BP). Os valores obtidos por H’ foram comparados pelo teste “t” entre os PAs e entre os períodos mais chuvoso e menos chuvoso. Para estimar a riqueza foram empregados procedimentos não paramétricos: “Bootstrap”, “Chao 1”, “Chao 2”, “Jackknife 1” e “Jackknife 2” e confeccionadas curvas de acumulação de espécies. Foram capturadas 15 espécies (S) e 156 espécimes (N). No PA1 encontramos, S= 11e N= 96 e, no PA2, S= 12 e N=60. No período mais chuvoso S= 11 e N= 64 e no menos chuvoso S= 10 e N= 92. A diversidade de Shannon (H’) apresentou um valor de (H’= 1,89) para a amostragem total e, para os PAs 1 e 2 foram H’ 1,69 e 1,78, respectivamente e, para os períodos de mais e menos chuva H’= 1,67 e 1,70, respectivamente. As estimativas de riquezas indicam que foram capturadas entre 53,6 e 88,2% das especies.
