Influência dos extrativos na cor de madeiras da Caatinga

Authors

  • Juliana Holanda Maia julianahmaia23@gmail.com
  • Lidiane Martins Moura Ferreira lidiane.martins@ufersa.edu.br
  • Vinicius Gomes de Castro vinicius.castro@ufersa.edu.br

DOI:

10.34062/afs.v7i2.9421

Abstract

RESUMO

Os extrativos, direta ou indiretamente, exercem influência em diversas propriedades da madeira, entre elas as organolépticas, como por exemplo a cor, uma característica visual que afeta a percepção do produto pelo seu consumidor. Diante disso, o objetivo desse trabalho foi caracterizar e correlacionar as propriedades químicas de cinco espécies da Caatinga com a cor de suas madeiras. Foram avaliadas as madeiras de Angico (Anadenanthera colubrina var. cebil (Griseb.) Altschul), Cajueiro (Anacardium occidentale L.), Jurema de Embira (Mimosa ophthalmocentraMart. ex Benth.), Pereiro (Aspidosperma pyrifolium Mart.) e Sabiá (Mimosa caesalpiniifolia Benth). Os resultados da correlação mostraram que a coloração amarelada é afetada apenas por substâncias lipofílicas e o pigmento vermelho da madeira é influenciado por compostos extraídos em água quente e acetona.

Palavras Chaves: Caracterização Química, Colorimetria

References

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Composição química de extrativos lipofílicos e polares de madeira de Eucalyptus grandis. Ciência & Engenharia (Science & Engineering Journal),15(2):13-20. doi.org/10.1590/s1517-707620180004.0560.

Effect of extractives on vibrational properties of African Padauk (Pterocarpus soyauxii Taub.). Wood Science Technology, 45(3): 461- 472. doi 10.1007/s00226-010-0337-3,

Influência da variação axial, radial e granulométrica da serragem na composição química da madeira de jurema-preta. Ciência da Madeira, 5(2):111-117. doi.org/10.15210/cmad.v5i2.4820.

Color realism and color science. Behavioral and Brain Sciences, 26(1):3-64. doi. 10.1017/s0140525x03000013

Colorimetria aplicada como instrumento na elaboração de uma tabela de cores de madeira. Brasil Florestal, 20(71):30-41.

Cheng FF, Wu CS, Leiner B. The influence of user interface design on consumer perceptions: a cross-cultural comparison. Computer in Human Behavior, 101(1): 394-401. doi.org/10.1016/j.chb.2018.08.015.

Caracterização físico-química da madeira de Sabiá (Mimosa caesalpiniaefolia Benth.). Revista Caatinga, 23(1): 54-62.

Durabilidade natural de espécies florestais madeireiras ao ataque de cupim de madeira seca. Floresta e Ambiente, 20(1): 110-116. doi.org/10.4322/floram.2012.063.

Effects of heartwood extractives on symbiotic protozoan communities and mortality in two termite species. International Biodeterioration & Biodegradation, 123(1): 27-36. doi. 10.1016/j.ibiod.2017.05.023

Understanding color models: a review. ARPN Journal of Science and Technology, 2(3): 265-275. doi.10.1.1.679.8051.

Jansson MB, Nilverbrant NO. Wood extractives In: Ek M, Gellerstedt G, Henriksson G. Pulp and Paper Chemistry and Technology. Volume 1. Berlin: De Gruyter. 2009.

Potencial e participação das florestas na matriz energética. Pesquisa Florestal Brasileira, 31 (68): 363-372. Doi. 10.4336/2011.pfb.31.68.363.

Mori CLSO, Lima JT, Mori FA, Trugilho PF, Goncalez JC. Caracterização da cor da madeira de clones de híbridos de Eucalyptus spp. Cerne, 11 (2): 137-146.

Relationshio between wood color parameters measured by the CIELab system and extractive and phenol content in Acacia mangium and Vochysia guatemalensis from fast-growth plantations. Molecules, 17(4): 3639-3652. doi: 10.3390/molecules17043639.

Influence of wood extractives on the photo-discoloration of wood surface exposed to artificial weathering. COLOR research and application, 31(5): 425-434. doi.org/10.1002/col.20248.

Características físico-química, energética e dimensões das fibras de três espécies florestais do semiárido brasileiro. Floresta e Ambiente, 20 (4): 550-550. doi.org/10.4322/floram.2013.022.

Efeitos dos extrativos e cinzas na resistência natural de quatro madeiras a cupins xilófagos. Cerne, 19(3): 399-405. doi.org/10.1590/S0104-77602013000300006.

Resistência natural de nove madeiras do semiárido brasileiro a fungos xilófagos em simuladores de campo. Revista Árvore, 33(3): 511-520. doi.org/10.1590/S0100-67622009000300013.

Ribeiro YB (2016). Solubilidade da madeira de Eucalyptus por meio da espectroscopia no infravermelho próximo. Dissertação, Universidade Federa de Lavras, Lavras.55p.

Causes of color chandes in wood during drying. Forestry Studies in China, 12 (4): 167-175. doi.org/10.1007/s11632-010-0404-8.

Cinética da remoção dos extrativos da madeira de Eucalyptus grandis durante polpação Kraft. Acta Scientiarum Technology, 32(3): 227-235. doi. 10.4025/actascitechnol.v32i3.4237.

Silvério FO (2008). Caracterização de extrativos de madeira de eucalyptus e depósitos de pitch envolvidos na fabricação de celulose e papel. Tese, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte.

TAPPI - Technical Association of the Pulp and Paper Industry. TAPPI T 204 cm-97. Solvent extractives of wood and pulp. Atlanta: Tappi Technology Park, 1997.

TAPPI - Technical Association of the Pulp and Paper Industry. TAPPI T 207 cm-99. Water solubility of wood and pulp. Atlanta: Tappi Technology Park, 1999.

Valette N, Perrot T, Sormani R, Gelhaye E, Morel-Rouhier M. Antifungal activities of wood extractives. Fungal Biology Reviews 2017; 31(1): 113-123. doi: 10.1016/j.fbr.2017.01.002.

Published

2020-06-28