Dinâmica do crescimento de árvores dominantes em povoamentos clonais de Tectona grandis Linn. F.

Authors

  • Anna Carolina Simão Pinheiro annacspinheiro@gmail.com
    Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT
  • João Paulo Sardo Madi joaosardomadi@gmail.com
  • Mariana Peres de Lima Chaves e Carvalho marianaperes212@gmail.com
  • Adriano Ribeiro de Mendonça ribeiroflorestal@yahoo.com.br
  • Valdir Carlos Lima de Andrade vclandrade@mail.uft.edu.br
  • Diogo Guido Streck Vendruscolo diogoguido@hotmail.com
  • Marcos Felipe Nicoletti marcosfelipenicoletti@yahoo.com.br
  • Samuel de Padua Chaves e Carvalho sam.padua@gmail.com

DOI:

10.34062/afs.v6i4.9019

Abstract

O objetivo deste trabalho foi avaliar a dinâmica das árvores dominantes na classificação da capacidade produtiva de sítios florestais e verificar se a estrutura sugerida por Schumacher é estatisticamente indicada para descrever o crescimento em altura dominante de árvores clonais de teca. Para este fim foram abordadas duas distintas formas de classificação de árvore dominante. Uma primeira que fixa estas árvores na primeira medição da parcela de inventário florestal, sendo, portanto, uma única classificação durante toda a rotação do povoamento. Uma segunda que classifica uma árvore dominante em cada medição da parcela, e posterior cálculo da altura médias das arvores dominantes. Nesta pesquisa os dados foram originados do monitoramento contínuo de 121 parcelas de campo, com idade variando de 1,1 a 8,1 anos, de plantios comerciais de Tectona grandis Linn. F, localizados na região centro-sul do estado de Mato Grosso.  Para fins de comparação das duas abordagens do estudo, foram utilizadas as estatísticas de coeficiente de determinação (R²) e o erro padrão em escala percentual. As estatísticas dos modelos foram complementadas pela análise da estabilidade das parcelas na rotação do povoamento, e também pela identidade das curvas. As estatísticas de ambos os métodos de classificação foram muito próximas, com R² de 0,9950 e 0,9953, e erro padrão residual de 22,56 e 21,48%. Quanto à estabilidade, o modelo de Schumacher, para ambos os métodos, classificou como estável mais de 90% das parcelas utilizadas no estudo. E sobre a identidade das curvas, pôde-se inferir que ambas as curvas de sítios foram similares na classificação da capacidade produtiva. Portanto, foi possível concluir que não existe diferença estatística entre as curvas de sítios quando consideradas as diferentes classificações de árvores dominantes, o que comprova a hipótese de que árvores dominantes se mantém dominantes durante toda a rotação florestal.

Published

2019-12-30

Issue

Section

Short Communication