Caracterização morfométrica da Curitiba prismatica
DOI:
10.34062/afs.v7i1.8150Keywords:
Sistema faxinal, Floresta Ombrófila Mista, BiometriaAbstract
A morfometria da Curitiba prismatica (D. Legrand) Salywon e Landrum foi avaliada em um fragmento de Floresta Ombrófila Mista em sistema faxinal, no município de Rebouças-PR. Foram incluídas as árvores com DAP maior ou igual a 10 cm, nas quais as análises foram realizadas de forma agrupada e por classes diamétricas. A coleta dos dados ocorreu em 2017, sendo medido o DAP, a altura total, a altura de inserção da copa e também os quatro raios de projeção de copa. Com essa informações foram determinadas as variáveis morfométricas: diâmetro da copa, comprimento de copa, proporção de copa, grau de esbeltez, índice de saliência, índice de abrangência e formal de copa. Os indivíduos de Curitiba prismatica apresentaram DAP médio de 15,91 cm, com mínimo e máximo de 10,35 e 46,41 cm, respectivamente. A frequência de distribuição dos indivíduos foi assimétrica em relação à média. A altura total média foi de 8,98 m e a altura média de inserção da copa de 3,60 m, decorrendo que, em média, 60,05% da altura de cada árvore é constituída pela copa. Devido à amplitude das medidas dos DAP e da altura total ocorreu alta variabilidade do grau de esbeltez, do índice de saliência e do índice de abrangência. A variável formal da copa indica que a espécie tem predomínio de copas arredondadas. A espécie apresentou alta correlação do DAP com o grau de esbeltez, e da altura total com o comprimento da copa.
References
Albuquerque JM (2015) Fatores ecológicos e ocorrência de espécies na floresta ombrófila mista, em sistema faxinal. Tese, Universidade Federal do Paraná. 93p.
Burger H (1939) Baumkrone und zuwachs in zwei hiebsreifen fichtenbeständen. Mitteilungen der Schweizerischen Anstalt für das Forstliche Versuchswesen, 21:147-176.
Condé TM, Lima MLM, Lima Neto EM, Tonini H (2013) Morphometric of four species in agroforestry systems in the municipality of Porto Velho, Rondônia. Agroambiente On-line, 7(1):18-27. doi: 10.18227/1982-8470ragro.v7i1.932
Cubas R., Watzlawick LF, Figueiredo Filho A (2016) Incremento, ingresso, mortalidade em um remanescente de Floresta Ombrófila Mista em Três Barras - SC. Ciência Florestal, 26(3): 889-900. doi: 10.5902/1980509824216
Curto RA (2015) Avaliação do Crescimento e Potencial de Manejo em plantio superestocado de Araucaria angustifólia (Bert.) O. Ktze. Tese, Universidade Federal do Paraná. 250p.
Durlo MA, Denardi L (1998) Morfometria de Cabralea canjerana, em mata secundária nativa do Rio Grande do Sul. Ciência Florestal, 8(1):55-66.
Durlo MA, Sutili FJ, Denardi L (2004) Modelagem da copa de Cedrela fissilis Vellozo. Ciência Florestal, 14(2):79-89.
Hellmann SS (2016) Ecofisiologia e morfometria como ferramenta para o manejo sustentável de Eugenia pyriformis. Dissertação, Universidade Estadual do Centro-Oeste. 90p.
Homczinski I (2017) Distribuição espacial, dinâmica e biometria de campomanesia xanthocarpa (mart.) O. Berg. Em floresta ombrófila mista. Dissertação, Universidade Estadual do Centro - Oeste, Irati. 88p.
Lanzarin K (2016) Relações Morfométricas e Potencial de Manejo de Maclura tinctoria (L.) D. Don Ex. Steud em Formações Secundárias do Noroeste do rio Grande do Sul. Dissertação, Universidade Federal de Santa Maria. 77p.
Orellana E, Koehler AB (2008) Relações morfométricas de Ocotea odorifera (Vell.) Rohwer. Revista Acadêmica Ciências Agrárias e Ambientais, 6(2):229-237.
Roman M, Bressan DA, Durlo MA (2009) Variáveis morfométricas e relações interdimensionais para Cordia trichotoma (Vell.) Arráb. Ex Steud. Ciência Florestal, 19(4): 473-480. doi: 10.5902/19805098901
Roveda M, Dalgallo B, Dias NA, Figueiredo Filho A, Muller CS (2012) Morfometria de Araucaria angustifolia (Bertol.) Kuntze na Floresta Nacional de São Francisco de Paula, RS. In: IV Congresso Florestal Paranaense, Curitiba, Brasil.
Salywon AM, Landrum LR (2007) Curitiba (Myrtaceae): A new genus from the planalto of southern Brazil. Brittonia, 59(4):301-307. doi: 10.1663/0007-196X(2007)59[301:CMANGF]2.0.CO;2
Sanquetta CR, Ângelo H, Doadi AB, Mendes JB (1995) Predição da distribuição diamétrica, mortalidade e recrutamento de floresta natural com matriz Markoviana de potência. Floresta, 24(1):23-26.
Tonini H, Arco-Verde MF (2005) Morfologia da copa para avaliar o espaço vital de quatro espécies nativas da Amazônia. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 40(7):633-638. doi: 10.1590/S0100-204X2005000700002
Tonini H, Kaminski PE, Costa P (2008) Relação da produção de sementes de castanha-do-brasil com características morfométricas da copa e índice de competição. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 43(11):1509-1516. doi: 10.1590/S0100-204X2008001100009
Wadsworth FH (2000) Producción florestal para America Tropical. Washington: USDA. 602p.
Downloads
Published
Issue
Section
License
All copyright must be assigned to the Federal University of Mato Grosso.