Adequação ambiental para Ocotea odorifera (Vell.) Rohwer na floresta urbana de Curitiba, Paraná, Brasil

Authors

  • Allan Rodrigo Nunho dos Reis allannunho@yahoo.com.br
    Universidade Federal do Paraná (UFPR)
  • Daniela Biondi danielabiondibatista@gmail.com
    Universidade Federal do Paraná (UFPR)
  • Bruna Kovalsyki kovalsyki.b@gmail.com
    Universidade Federal do Paraná (UFPR)
  • Jennifer Viezzer jen.viezzer@gmail.com
    Universidade Federal do Paraná (UFPR)
  • Jefferson Dias de Oliveira jeffddo@gmail.com
    Universidade Federal do Paraná (UFPR)

DOI:

10.34062/afs.v6i2.8149

Keywords:

canela-sassafrás, Biodiversidade urbana, Fragmentos de habitat

Abstract

Ocotea odorifera é uma espécie arbórea que sofre pressão da urbanização na Mata Atlântica, contribuindo para o seu risco de extinção e dificultando a sua adequação ambiental. Áreas verdes protegidas urbanas, no entanto, podem atenuar esses processos por apresentar ambientes com menos impacto antrópico. O objetivo deste trabalho foi estimar a adequação ambiental para O. odorifera no município de Curitiba, Paraná e quantificar a sua representatividade em áreas verdes protegidas. Um mapa de distribuição potencial da espécie foi elaborado por meio do algoritmo Maxent®, utilizando-se 12 variáveis bióticas e 13 abióticas. A avaliação do desempenho do modelo foi feita pela Área Sobre a Curva (AUC). O mapa do modelo foi sobreposto a um arquivo shapefile contendo 80 áreas protegidas e reclassificado em três classes de adequação ambiental para a espécie: Alta, Média e Baixa. A área ocupada pelas classes de adequação dentro de cada área protegida foi calculada. O modelo explicou 96,3% da distribuição da espécie. A maior parte do município apresenta condições pouco favoráveis à ocorrência de O. odorifera. A área potencialmente ocupada pela espécie em Curitiba foi de 5.132,4 ha (11,8% da área total do município). Somando-se as classes Alta e Média em cada área protegida, a maior área contínua com adequação ambiental está presente no Parque Tanguá, com 19,56 ha de adequação ambiental (88,14% de sua área total). Menos de 3% da área com adequação ambiental para O. odorifera encontram-se em áreas verdes protegidas. Recomenda-se a criação de novas áreas protegidas voltadas para a conservação da espécie.

Author Biographies

Allan Rodrigo Nunho dos Reis, Universidade Federal do Paraná (UFPR)

Engenheiro florestal pela UFPR

Mestre em Engenharia Florestal pela UFPR

Doutorando do Programa de Pós-graduação em Engenharia Florestal pela UFPR

Departamento de Ciências Florestais

Daniela Biondi, Universidade Federal do Paraná (UFPR)

Engenheira florestal pela UFRPE

Mestra e Doutora em Engenharia Florestal pela UFPR

Docente do Programa de Pós-graduação em Engenharia Florestal pela UFPR

Departamento de Ciências Florestais

Bruna Kovalsyki, Universidade Federal do Paraná (UFPR)

Engenheira florestal pela UFPR

Mestra em Engenharia Florestal pela UFPR

Doutoranda do Programa de Pós-graduação em Engenharia Florestal pela UFPR

Departamento de Ciências Florestais

Jennifer Viezzer, Universidade Federal do Paraná (UFPR)

Engenheira florestal pela UFPR

Mestra em Engenharia Florestal pela UFPR

Doutoranda do Programa de Pós-graduação em Engenharia Florestal pela UFPR

Departamento de Ciências Florestais

Jefferson Dias de Oliveira, Universidade Federal do Paraná (UFPR)

Engenheiro florestal pela UFSC

Mestre em Engenharia Florestal pela UFPR

Doutorando do Programa de Pós-graduação em Engenharia Florestal pela UFPR

Departamento de Ciências Florestais

Published

2019-11-01