Crescimento inicial de eucalipto em consórcio com braquiaria
DOI:
10.34062/afs.v6i2.7692Keywords:
Eucalyptus grandis, Urochloa brizantha, Palhada, Consorcio, Relação C/NAbstract
O cultivo consorciado de eucalipto e braquiária pode alterar a dinâmica da disponibilidade de N do solo, limitando o crescimento inicial das plantas de eucalipto. O presente trabalho teve como objetivo avaliar o crescimento inicial de plantas de eucalipto clonal, sob diferentes formas de manejos da braquiária e duas doses de nitrogênio. O delineamento experimental foi em blocos casualisados, em esquema fatorial 4x2. As formas de manejo da braquiária foram a incorporação da palhada de braquiária ao solo, o corte da braquiária com a palhada permanecendo na superfície do solo, o cultivo consorciado do eucalipto com a braquiária e o cultivo do eucalipto sem a presença da braquiária (controle). O experimento foi conduzido por 123 dias sob cultivo protegido com telado de 50% de sombreamento. Os resultados demonstraram que o consórcio do eucalipto com a braquiária é prejudicial ao crescimento e a qualidade das mudas da espécie florestal, sendo que o diâmetro do caule, a área foliar e a massa seca de folhas foram inferiores 28%, 41% e 44%, no consorcio em relação ao controle. O consórcio com braquiária é prejudicial ao crescimento inicial do eucalipto até os 123 dias após o transplantio. Em condições de manejo com palhada de braquiária superficial, o crescimento inicial das plantas de eucalipto é favorecido com a aplicação de 200 kg ha-1 de N.
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