Identidade de modelos hipsométricos para um plantio de eucalipto clonal
DOI:
10.34062/afs.v6i2.6680Keywords:
Teste de identidade, Forma de ajuste, Relação hipsométricaAbstract
Este trabalho teve como objetivo definir a melhor forma de ajuste de modelos hipsométricos para eucalipto clonal na região Sul do Estado do Tocantins, e em seguida analisar a acurácia do modelo escolhido, aplicando-o em uma situação florestal diferente. Os dados foram divididos em dois lotes: um de ajuste, com cinco árvores de cada parcela, onde se estipulou três classes de diâmetro e três classes de altura dominante; e o segundo, de aplicação, com três árvores de cada parcela. Inicialmente, determinou-se o coeficiente de determinação ajustado, erro-padrão da estimativa e análise gráfica residual. Em seguida, empregou-se um teste de identidade de modelos para se verificar o ajuste por classe ou com todos os dados. No final da análise, para avaliar os modelos em um teste de validação, foram utilizados os critérios: soma de quadrados do resíduo relativo, raiz quadrada do erro médio, erro médio percentual. Concluiu-se que as melhores formas de ajuste tanto para o modelo local quanto para o regional é o de realizar o ajuste por classe de altura dominante, sendo o modelo regional o de melhor performance.
References
Andrade VCL, Kroetz EA, Nicola A; Souza PB; Nohama FK; Leite HG; Binoti DHB; Binoti MLMS (2015) Amostragem e agrupamento de dados de relação hipsométrica em inventários florestais de Cerrado Tocantinense. Pesquisa Florestal Brasileira, 35(83):227-238. doi:10.4336/2015.pfb.35.83.683.
Bartoszeck ACPS, Machado SA, Figueiredo-Filho AF, Oliveira EB (2004) Dinâmica da relação hipsométrica em função da idade, do sítio e da densidade inicial de povoamentos de bracatinga da região metropolitana de Curitiba, Paraná. Revista Árvore, 28(4):517-533. doi:10.1590/S0100-67622004000400006.
Batista JLF, Couto HTZ, Marquesini M (2001) Desempenho de modelos de relações hipsométricas: estudo em três tipos de floresta. Revista Scientia Forestalis, 60:149-163.
Graybill J (1976) Theory and application of the linear model. Belmont: Duxbury.
Leite HG, Andrade VCL (2003) Importância das variáveis altura dominante e altura total em equações hipsométricas e volumétricas. Revista Árvore, 27(3):301-310. doi:10.1590/S0100-67622003000300005.
Machado SA, Nascimento RGM, Augustynczik ALD, Silva LCR, Figura MA, Pereira EM, Téo SJ (2008) Comportamento da relação hipsométrica de Araucaria angustifolia no capão da Engenharia Florestal da UFPR. Pesquisa Florestal Brasileira, (56):5-16.
Oliveira FGRB, Sousa GTO, Azevedo GB, Barreto PAB (2011) Desempenho de modelos hipsométricos para um povoamento de Eucalyptus urophylla no município de Jaguaquara, Bahia. Enciclopédia Biosfera - Centro Científico Conhecer, 7(13):331-338.
Regazzi AJ, Silva CH (2010) Testes para verificar a igualdade de parâmetros e a identidade de modelos de regressão não-linear em dados de experimento com delineamento em blocos casualizados. Ceres, 57(3):315-320.
Ribeiro A, Filho ACF, Mello JM, Ferreira MZ, Lisboa PMM, Scolforo JRS (2010) Estratégias e metodologias de ajuste de modelos hipsométricos em plantios de Eucalyptus sp. Cerne, 16(1):22-31. doi:10.1590/S0104-77602010000100003.
Santos MJF, Andrade VCL, Souza PB (2016) Amostragem relativa de dados da relação hipsométrica de cerrado tocantinense. Revista Brasileira de Biometria, 34(4):633-645.
Sena ALM, Silva-Neto AJ, Oliveira GMV, Calegario N (2015) Modelos lineares e não lineares com uso de covariantes para relação hipsométrica de duas espécies de pinus tropicais. Ciência Florestal, 25(4):969-980. doi:10.5902/1980509820651.
Soares KL, Costa LS, Araújo MS, Calixto-Júnior JED, Interamnense MT (2017) Modelagem hipsométrica de Eucalyptus grandis W. Hill ex Maiden. no sudeste do estado de Goiás. Revista de Agricultura Neotropical, 4(1):51-57.
Souza AS, Santos JX, Souza DV (2017) Modelagem da relação hipsométrica para um povoamento híbrido de eucalipto na Amazônia Brasileira. Biofix scientific journal, 2(1):44-53. doi:10.5380/biofix.v2i1.51395.
Tomé M, Ribeiro F, Faias S (2007) Relação hipsométrica geral para Eucalyptus globulus Labill. em Portugal. Silva Lusitana, 15(1):41-55.
Trautenmüller JW, Balbinot R, Gonzatto GL, Watzlawick LF, Vendruscolo R (2014) Relação hipsométrica em floresta estacional decidual. Enciclopédia Biosfera - Centro Científico Conhecer, 10(19):1633-1641.
Vendruscolo DGS, Chaves AGS, Silva RS, Souza HS, Medeiros RA, Motta AS, Silva FT (2015) Identidade em Modelos Hipsométricos para Tectona grandis com Diferentes Espaçamentos em Cáceres-MT. Nativa, 3(3):44-49. doi:10.14583/2318-7670.v03n01a07.
Downloads
Published
Issue
Section
License
All copyright must be assigned to the Federal University of Mato Grosso.