Estrutura e dinâmica florestal sob efeito do manejo madeireiro na FLONA Tapajós

Authors

  • Bruno de Almeida Lima bruno.crvg22@gmail.com
    Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA)
  • Bruno Rafael Silva de Almeida brunoaxl.r15@gmail.com
    Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA)
  • Evelly Amanda Bernardo de Sousa evellybernardo20@gmail.com
    Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA)
  • Girlene da Silva Cruz girlene.lenecruz@gmail.com
    Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA)
  • Marcelle Borges Melo marcelleborges_@hotmail.com
    Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA)
  • Lia de Oliveira Melo lcolivei@gmail.com
    Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA)
  • Daniele Lima da Costa danielelimadacosta@gmail.com
    Universidade Estadual do Centro Oeste
  • Misael Freitas dos Santos freitasmta@gmail.com
    Universidade Estadual do Centro Oeste

DOI:

10.34062/afs.v5i4.5984

Keywords:

Colheita florestal, fitossociologia, Composição florística, Parcelas permanentes, Manejo florestal.

Abstract

O objetivo do trabalho foi analisar a estrutura paramétrica, composição florística e dinâmica florestal pré e pós colheita na Floresta Nacional do Tapajós. As medições foram realizadas antes da colheita em 2016 e pós colheita em 2017. Foram utilizadas oito parcelas permanentes de 50 m x 50 m, distribuídas de maneira aleatória em uma unidade de produção anual, sendo medidas todas as árvores com diâmetro à altura do peito ≥ 10 cm. A diversidade foi calculada a partir do índice de Shannon-Weaver (H’) e a equabilidade foi calculada através da formula de Pielou. Os valores do H’ antes e após a colheita sugerem que a exploração de madeira realizada na área não provocou grandes alterações na diversidade florística e o índice de equabilidade de Pielou indicou que os indivíduos estão bem distribuídos entre as espécies. Houve redução de área basal e volume de 2,22 m².ha-1 e 23,48 m³.ha-1 respectivamente, após a colheita florestal. O impacto da colheita foi a principal causa de mortalidade na área. As árvores sem danos cresceram em média 0,49 cm.ano-1 no período de observação que significa 59% a mais do que as árvores com danos leves por causa natural (0,2 cm.ano-1) e 91 % a mais do que as com danos severos por causa natural (0,04 cm.ano-1). O efeito da colheita sobre a estrutura das árvores remanescentes pode ser considerado baixo, pois não interferiu na composição florística e na diversidade de espécies na área

Author Biographies

Daniele Lima da Costa, Universidade Estadual do Centro Oeste

Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais

Misael Freitas dos Santos, Universidade Estadual do Centro Oeste

Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais

Published

2018-12-31