Influência do estresse hídrico na germinação de sementes e formação de plântulas de angico branco

Authors

  • Manoela Mendes Duarte manu.florestal@gmail.com
    Universidade Federal do Paraná, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Florestal
  • Dagma Kratz dagmakratz@yahoo.com.br
    Universidade Federal do Paraná, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Florestal
  • Ritielly Laiany Leandro de Carvalho ritiellycarvalho@gmail.com
    Universidade Federal de Mato Grosso
  • Antonio Carlos Nogueira acnogueira.ufpr@gmail.com
    Universidade Federal do Paraná, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Florestal

DOI:

10.34062/afs.v5i3.5521

Keywords:

Anadenanthera colubrina, Potencial osmótico, Qualidade fisiológica, Disponibilidade de água

Abstract

O objetivo deste estudo foi avaliar o comportamento da germinação e formação de plântulas de Anadenanthera colubrina sob diferentes potenciais hídricos. Para o teste de germinação as sementes foram dispostas em caixas plásticas do tipo gerbox, sobre duas folhas de papel toalha, acrescendo-se 7 mL de solução ajustada para o potencial osmótico a ser testado, sendo acondicionadas em câmara de germinação, sob luz branca e temperatura de 25 ºC, ambas constantes. Seguindo o delineamento inteiramente casualizado, o experimento contou com seis tratamentos de diferentes potenciais osmóticos com a utilização de PEG 6000 (0; -0,4; -0,6; -0,8; -1,0 e -1,2 Mpa) e cinco repetições, compostas de 25 sementes. Foram analisadas as variáveis: porcentagem de germinação, germinação acumulada, índice de velocidade de germinação, tempo médio de germinação, percentagem de plântulas normais formadas e massa seca de plântulas. Os potenciais osmóticos mais negativos promovem redução significativa em todas as variáveis analisadas, sendo que o limite de tolerância hídrica para A. colubrina está entre os potenciais de -0,8 e -1,0 MPa

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Published

2018-10-19