Expansão da Fronteira Agropecuária do Oeste Paulista para a Amazônia: A Trajetória dos Negócios da Família Ometto e seus Desdobramentos no Mato Grosso
DOI:
10.19093/res.v16i31.1846Resumo
A expansão da fronteira agropecuária brasileira para a Amazônia, na segunda metade do século XX, ocorreu de forma direcionada, privilegiando os interesses do grande capital e deixando à margem uma população, de diferentes etnias, que já se encontrava instalada na Região. A política de incentivos fiscais implementada pela Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia - SUDAM, a partir de 1966, favoreceu a expansão dos negócios de famílias de fazendeiros e empresários rurais do Centro-Sul do Brasil, principalmente de São Paulo, que adquiriram milhares de hectares de terras devolutas estaduais, a preços irrisórios, principalmente nos estados cortados pelas rodovias Belém-Brasília e Cuiabá-PortoVelho. Dentre os projetos pioneiros aprovados pela SUDAM, o de maior magnitude fundiária foi o da Agropecuária Suiá-Missu S/A, até então o maior latifúndio da América Latina pertencente à família Ometto, residente no Estado de São Paulo. O artigo analisa a trajetória dos negócios da família Ometto do interior de São Paulo para o estado do Mato Grosso, e os principais efeitos e impactos sociais e econômicos dos negócios da família no Mato Grosso.
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