Idade para expedição de mudas clonais de eucalipto em função de variáveis morfológicas não destrutivas

Authors

  • Glauciane Ataíde Mata glauciana@ufsj.edu.br
    UFSJ
  • Renato Vinicius Oliveira Castro renatocastro@ufsj.edu.br
    UFSJ
  • Bruna Anair Souto Dias brunasoutodias@gmail.com
    UFPI
  • Ana Flávia Neves Mendes Castro anaflaviacastro@ufsj.edu.br
    UFSJ

DOI:

10.34062/afs.v6i4.8431

Keywords:

Altura, Diâmetro, Modelagem, Viveiros florestais.

Abstract

A idade de expedição das mudas de eucalipto do viveiro é baseada, geralmente, em valores empíricos. Este trabalho objetivou avaliar parâmetros morfológicos não destrutivos na determinação da idade de expedição de mudas de eucalipto. Foram avaliadas mudas de quatro clones de Eucalyptus grandis x E. urophylla. Mediu-se as variáveis altura (H), diâmetro do colo (DC) e relação altura/diâmetro do colo (H/DC) aos 15, 40 e 55 dias após o estaqueamento (DAE). Ajustou-se o modelo Logístico para estudar o comportamento das variáveis, sendo utilizado um modelo de decisão multicritério para definir a idade de expedição, ao comparar qual se ajusta mais eficientemente às condições: C1: Incremento Médio Diário (IMD) se iguala ao Incremento Corrente Diário (ICD) para a altura; C2: DC ≥ 2,0 mm; C3: H/D com valores entre 5,4 e 8,1. A utilização dos parâmetros não destrutivos possibilitou a definição da idade de expedição das mudas, porém os incrementos em diâmetro aumentam o tempo de permanência destas em viveiro. Conclui-se que os parâmetros morfológicos utilizados foram eficientes para determinação da idade de expedição das mudas e, com base nestes, foi definida a idade de expedição entre 50 e 59 DAE para os clones de Eucalyptus grandis x E. urophylla estudados.

Published

2019-12-30