Mudas de Luehea divaricata produzidas com biossólido de duas estações de tratamento de esgoto

Authors

  • Thasso José Silva e Sousa thassojss@hotmail.com
  • Jorge Markhlouta Alonso j_makh@ufrrj.br
  • Paulo Sérgio Santos Leles pleles@ufrrj.br
  • Elton Luis da Silva Abel elton@cedae.com.br
  • Juçara Garcia Ribeiro jucara.garcia.ribeiro@gmail.com
  • João Elves da Silva Santana joao-elvis@outlook.com

DOI:

10.34062/afs.v6i2.6992

Keywords:

açoita cavalo, lodo de esgoto, substrato, viveiros florestais.

Abstract

Avaliou-se o potencial do biossólido originário de duas estações de tratamento de esgoto (ETE) na produção de mudas de Luehea divaricata em comparação com um substrato comercial. Os tratamentos foram os biossólidos provenientes da ETE Sarapuí, localizada no município de Belford Roxo e da ETE Ilha do Governador, na cidade do Rio de Janeiro, além do substrato comercial formado por casca de pinus compostada e vermiculita. As mudas foram produzidas em tubetes 280 cm³. Ao final do experimento, mensurou-se altura da parte aérea, diâmetro do coleto, massa de matéria seca da parte aérea (MSPA),e de raízes (MSR). Foram calculadas a relação entre altura e diâmetro do coleto, a massa seca total, relação MSR / MSPA e índice de qualidade de Dickson. Constatou-se que o biossólido de ambas as ETEs apresentaram resultados superiores ao substrato comercial para a maioria dos parâmetros avaliados na produção de mudas de Luehea divaricata. Em comparação com os demais substratos, o biossólido da ETE Sarapuí produziu mudas que apresentaram maior crescimento e melhor qualidade. Conclui-se que ambos os biossólidos foram adequados para a produção de mudas da espécie estudada em tubetes de 280 cm3, sendo preferível utilizar biossólido da ETE Sarapuí.

Published

2019-07-26