INVESTIGAÇÃO CRIMINAL, HISTÓRIA E LITERATURA POLICIAL: O PARADIGMA INDICIÁRIO E OS PROCESSOS DE HOMICIDIOS EM BELÉM DO PARÁ (1931 – 1933)
Palavras-chave:
investigação criminal, paradigma indiciário, criminologia.Resumo
O artigo analisa a investigação criminal e seus métodos em dois processos de homicídio da 4ª Vara Criminal da Capital do Pará, dos anos de 1931 e 1933. A pesquisa seguiu os passos do processo investigativo, características, pontos convergentes e divergentes e suas inferências processuais partindo de discussões sobre o paradigma indiciário, a criminologia, a investigação e literatura criminal para compreender as orientações práticas das análises criminológicas do final do século XIX e primeiras décadas do século XX.Referências
MORRIS, B. History of criminal investigation. In: NEWBURN, Tim (Ed.). Handbook of policing. Cullompton: Willan Publishing, 2007. Disponível em https://www.routledgehandbooks.com/pdf/doi/10.4324/9780203118177.ch3
MIRANDA, Gladson Rogério de Oliveira. O inquérito policial na sociedade complexa. Dissertação (Dissertação em Direito) – PUC. Rio Grande do Sul. Pp.66-67. 2008
BRETAS, Marcos Luís; A Guerra das Ruas: povo e polícia na cidade do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional; Ministério da Justiça, 1997, p. 41
SILVA PEREIRA, E. A investigação criminal como pesquisa histórica: os limites do Método e o problema da Verdade. Revista do Instituto do Direito Brasileiro, v.14, p. 17357, 2013
FAUSTO, Boris. Crime e cotidiano: A criminalidade em São Paulo (1880 – 1924). 2. Ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2014. p.27.
ZAFFARONI, E. Raúl. BATISTA, Nilo. ALAGIA, Alejandro. SLOKAR, Alejandro. Direito Penal Brasileiro: Primeiro volume Teoria Geral do Direito Penal. Rio de Janeiro: Revan, 2003, 4ª ed., maio de 2011, p. 40.
BATITUCCI, Eduardo Cerqueira. A evolução institucional da Polícia no século XIX: Inglaterra, Estados Unidos e Brasil em perspectiva comparada. Revista Brasileira de Segurança Pública, v. N° 7, p. 30-47, 2010.
MISSE, M. O Inquérito Policial no Brasil: Resultados Gerais de uma pesquisa. Dilemas: Revistas de Estudos de Conflito e Controle Social, v. 3, p.35-50, 2010.
COSTA, Arthur Trindade Maranhão; OLIVEIRA JÚNIOR, Almir de. Novos padrões de investigação policial no Brasil. Sociedade e Estado (UnB. Impresso), v. 31, 2016, p. 147-164.
GINZBURG, Carlo. O fio e os rastros. verdadeiro, falso e fictício. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.
POE, Edgard Alan. Trilogia Dupin: Os assassinatos da rua Morgue. São Paulo: Pandorga, 2019. p. 15-69.
CHRISTIE. Agatha. Assassinato no Expresso do Oriente. 1ª edição. Rio de Janeiro: Haper Collins Brasil, 2017.
INNES, Brian. Perfil de uma mente criminosa: como o perfil psicológico ajuda a resolver crimes da vida real. São Paulo: Editora Escala, 2009.
BLOCH, Marc. Apologia da história ou o oficio de historiador. Edição brasileira. Rio de Janeiro: Zahar, 2001, pp. 89
GARCÍA FERRARI, Mercedes. GALEANO, Diego. Polícia, antropometria e datiloscopia: História transnacional de identificação, do rio Prata ao Brasil. História, Ciências, Saúde – Manguinhos. Rio de Janeiro, v.23, supl., dez. 2016, pp. 171-194.
FREUD, Sigmund. A interpretação dos sonhos| Sigmund Freud. 20ª ed. Rio de janeiro: Nova Fronteira, 2018. p. 111-112.
ELIAS, Norbert. O processo civilizador: formação do Estado e civilização. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., vol.2, 1994. p. 246-247
HOBSBAWM. Eric J. Nações e nacionalismo desde 1780: programa, mito e realidade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1990.
SCHWARCZ, Lilia Moritz. O espetáculo das raças: cientistas, instituições e questão racial no Brasil – 1870 - 1930. Lilia Moritz Schwarcz. São Paulo: Companhia das Letras. 2017, p. 376.
MARTINS. Marcelo Tadeu Quintanilha. “Policiais Habilitados não se improvisam”: a modernização da Polícia paulista na Primeira República (1889-1930). Revista de História. São Paulo, n. 164, p. 243-269, jan/jun. 2011.
GINZBURG, Carlo. Mitos, Emblemas e Sinais: sinais: Raízes de um paradigma indiciário. 2ª ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2016. p. 177.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
O envio de manuscritos implica a cessão de direitos autorais e de publicação à Revista Outras Fronteiras, que não se compromete com a devolução das colaborações recebidas.