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SINALÁRIO DE QUÍMICA EM LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS
(LIBRAS): CRIAÇÃO LEXICAL SOBRE A TABELA PERIÓDICA
RESUMO: Este trabalho apresenta treze
ABSTRACT: This work presents thirteen
sinais criados em língua brasileira de sinais
signs created in Brazilian language of signs
para o ensino da Química. Mais
for the teaching of Chemistry. More
especialmente,
apresentam-se sinais
particularly, there are signs relating to the
relativos à tabela periódica. A pesquisa
periodic table. The research contributes to
colabora para a inclusão escolar do sujeito
the school inclusion of the deaf subject,
surdo, uma vez que colabora para sua
since it collaborates for their learning.
aprendizagem.
PALAVRAS-CHAVE: Ensino. Língua
KEYWORDS:
Teaching.
Brazilian
Brasileira de Sinais. Surdo.
Language of Signals. Deaf.
JOICY VALESKA OLIVEIRA GONÇALVES
Graduanda em Licenciatura em Química pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia de São Paulo, IFSP, campus Sertãozinho. Bolsista no Programa Institucional
de Bolsas de Iniciação à Docência - PIBID (2015-2017). Contato: joicyog@gmail.com
BRUNA GOMES DELANHESE
Professora da Instituto Federal do Paraná- Campus Jacarezinho. Possui graduação pela
Universidade Norte do Paraná (2009). Especialista em Educação Inclusiva (2014) e em
Libras (2015). Proficiente no Uso e Ensino da Libras (2009) pelo Prolibras e na Tradução
e Interpretação da Libras/Língua Portuguesa pelo Prolibras
(2007). Atualmente é
professora do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico do Instituto Federal do Paraná, IFPR
- Jacarezinho. Contato: brunadelanhese@hotmail.com
LETÍCIA JOVELINA STORTO
Professora da Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP). Pós-Doutoranda em
Educação pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), sob supervisão de
Gilmar da Cruz. Bolsista de pós-doutorado da CAPES. Contato: leticiajstorto@gmail.com
Recebido em 08/01/2019. Aprovado em 26/01/2019.
“Surdez e aquisição de línguas” v. 7, n. 2, maio-ago., 2019.
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1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS1
Nos últimos anos, tem ocorrido certa inquietação a respeito do processo
de inclusão de pessoas com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento
e altas habilidades ou superdotação
(BRASIL,
2013). Nesse contexto, a
Declaração de Salamanca, de 1994, é um dos documentos pioneiros a respeito
da inclusão social e um grande marco para a educação inclusiva conforme seu
texto salienta a proposta de
“educação para todos” e afirma o princípio à
necessidade de iniciativas no âmbito inclusivo bem como a tomada de lugares de
direito numa sociedade de aprendizagem. Assim, pesquisas como esta tornam-se
relevantes e atuais, haja vista o objetivo de criar sinais em língua brasileira de
sinais
(Libras) para o ensino de Química, mais especificamente, de termos
relacionados à tabela periódica, buscando, por conseguinte, proporcionar a
efetiva inclusão de alunos surdos em aulas dessa disciplina. É preciso que a
escola se adapte para receber e incluir cada indivíduo e satisfazer suas
necessidades de aprendizagem (BRASIL, 2004, 2002).
Este estudo também se faz relevante, porque uma
“alegação de
empobrecimento lexical nas línguas de sinais surgiu a partir de uma situação de
intolerância em relação aos sinais na sociedade, em especial na educação”
(QUADROS; KARNOPP, 2004, p.35). Nesse sentido, a Resolução nº 4, de 2 de
outubro de 2009, da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de
Educação estabelece que
Art. 2º O AEE tem como função complementar ou suplementar a
formação do aluno por meio da disponibilização de serviços,
recursos de acessibilidade e estratégias que eliminem as barreiras
para sua plena participação na sociedade e desenvolvimento de
sua aprendizagem. Parágrafo único. Para fins destas Diretrizes,
consideram-se recursos de acessibilidade na educação àqueles
que asseguram condições de acesso ao currículo dos alunos com
deficiência ou mobilidade reduzida, promovendo a utilização dos
materiais didáticos e pedagógicos, dos espaços, dos mobiliários e
equipamentos, dos sistemas de comunicação e informação, dos
transportes e dos demais serviços (BRASIL, 2009, p.17).
1 Apoio: Instituto Federal do Paraná (IFPR), campus Jacarezinho.
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Em meio à heterogeneidade do ser humano, neste trabalho, foca-se no
sujeito surdo e no seu aprendizado de Química, área em que ainda faltam sinais
em Libras que traduzam vocábulos da língua portuguesa. Essa ausência pode
comprometer o processo de ensino/aprendizagem do estudante surdo, o qual se
vê diante de uma lacuna. A fim de diminuir o prejuízo, em geral o tradutor-
intérprete de língua de sinais tem recorrido à datilologia (alfabeto manual) no lugar
de um sinal.
Lacerda (2006) afirma que a falta de sinais específicos da área de
Química, tem sido um ponto no ensino da disciplina, pois não existem termos
correlatos para todos os conceitos e vocabulários específicos, até mesmo para
palavras elementares da área. A inexistência de sinais em determinadas áreas do
conhecimento, como a Química, pode influenciar diretamente o processo de
acesso e permanência dos sujeitos surdos em qualquer instituição de ensino.
Considerando o exposto, iniciou-se em 2016, no Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo - IFSP, Campus Sertãozinho, um
trabalho para a criação de sinais relacionados à área de conhecimento de
Química, objetivando promover o acesso e a permanência de futuros alunos
surdos no ensino regular. Cumpre comentar que, no processo de
ensino/aprendizagem de estudantes surdos, a língua brasileira de sinais (Libras) é
fundamental. A seguir, é apresentada a metodologia empregada neste estudo.
2. MATERIAIS E MÉTODOS
O projeto Sinalário de Química foi criado no Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP), campus Sertãozinho,
juntamente com o Instituto Federal do Paraná (IFPR), campus Jacarezinho, com a
intenção de amenizar a escassez de sinais para as áreas de exatas, focando
especificamente na área de Química. É incontestável a complexidade dos
professores em ensinar os conteúdos de exatas aos alunos surdos, e aos e
tradutores-intérpretes de Libras em traduzi-los e interpretá-los, pois não há sinais
de suporte, o que se torna prejudicial à comunicação e à construção dos
conceitos científicos.
“Surdez e aquisição de línguas” v. 7, n. 2, maio-ago., 2019.
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Para isso, realizou-se pesquisa bibliográfica, documental e de campo,
cujos dados foram descritos (GIL, 2002). Artigos, teses, glossários e dicionários
de sinais já existentes para a área de química foram explorados, a fim de se
verificarem as lacunas existentes. O foco da exploração documental concentrou-
se no significado dos termos/sinais, e não em dados estatísticos. Quanto ao
objetivo, este estudo pode ser classificado como exploratório (GIL, 2002), em
virtude dos poucos registros desses termos no Brasil.
Após as pesquisas de levantamento e mapeamento de dicionários de
Libras, como o DIET-LIBRAS, e de outros dicionários e pesquisas científicas,
percebeu-se que não existiam sinais de suporte para que professores e
tradutores-intérpretes de línguas de sinais usassem. A partir disso, selecionou-se
um campo da área de Química para a criação dos sinais previamente definidos.
Tal atividade foi realizada juntamente com surdos e tradutores-intérpretes de
língua de sinais, que participaram voluntariamente do projeto2.
Para a realização da primeira parte do projeto, contou-se com a
colaboração de dois surdos, um intérprete de Libras, uma professora de química,
uma técnica em laboratório de química, docente orientadora do projeto e duas
discentes bolsistas, para um melhor desenvolvimento do trabalho as alunas
bolsistas entraram no curso de extensão de LIBRAS básico l e ll, oferecidos pelo
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo
(IFSP),
campus Sertãozinho.
Já para o segundo momento, a docente em Química explicava o
significado e a função de cada um dos termos; o tradutor-intérprete de língua de
sinais traduzia-os para os surdos, muitas vezes fazendo a própria datilologia dos
nomes para uma melhor compreensão dos surdos. Quando os surdos
encontravam muita dificuldade em associar alguns termos com o cotidiano, a
técnica de laboratório fazia alguns experimentos, exemplificando na prática o que
fora dito na teoria, e os surdos criavam os sinais. Todo o processo foi gravado,
para registro e utilização posterior dos dados.
Tozoni-Reis (2009) afirma que “a união da investigação à produção de
conhecimento que pode contribuir para o enfrentamento de uma realidade pode
ser denominada como um procedimento de pesquisa-ação”. Logo, esta pesquisa
2 Registramos aqui nossos agradecimentos aos voluntários do projeto Sinalário de Química.
“Surdez e aquisição de línguas” v. 7, n. 2, maio-ago., 2019.
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classifica-se também como pesquisa-ação. No próximo tópico, apresentam-se e
discutem-se os resultados da criação lexical em Libras.
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
A Química possui uma linguagem muito densa, e muitos termos utilizados
possuem um significado complexo dentro de um campo teórico. Além disso, a
linguagem química é elucidada por meiok de cálculos, gráficos, equações,
diagramas, figuras, tabelas etc., tornando necessário um conhecimento prévio de
leitura desses instrumentais.
Outro fator relevante no aprendizado de Química por parte dos sujeitos
surdos foi elencado por Perlin (1998, p.56), ao enunciar que “os surdos não
conseguem dominar os signos dos ouvintes, por exemplo, a epistemologia de
uma palavra, sua leitura e sua escrita”. Porém, isso não revela incapacidade para
o aprendizado, reduzindo a pessoa ao seu déficit. Na verdade, considera-se como
precariedade das práticas de ensino disponíveis para aprendizado, cujo problema
está no contexto geral de ensino/aprendizagem.
Conclama-se, assim, a urgência de ações educacionais escolares que
favoreçam o desenvolvimento e a aprendizado, em todas as áreas do
conhecimento, inclusive no que diz respeito ao conhecimento Químico já
produzido.
Quando se insere um tradutor-intérprete de língua de sinais na sala de
aula, abre-se a possibilidade de um aluno surdo receber o conhecimento científico
em sinais mediante uma pessoa com competência em Libras. Com a presença do
tradutor-intérprete, o professor ouvinte pode conduzir suas aulas sem preocupar-
se em como passar as informações em sinais, atuando na língua que tem
domínio. A melhor compreensão do papel do tradutor-intérprete educacional e dos
modos como ele é desempenhado em cada um dos níveis de ensino pode revelar
aspectos dessa prática educacional que interessa ser melhor compreendida
quando o ambiente pedagógico se diz inclusivo e pretende respeitar as
peculiaridades e necessidades dos alunos surdos (LODI; LACERDA, 2009, p.65,
71).
“Surdez e aquisição de línguas” v. 7, n. 2, maio-ago., 2019.
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Contudo, para que o profissional desempenhe bem seu papel, os sinais
precisam existir e ser conhecidos por ele. Para Brito (1993), Freitas (2001) e
Quadros e Karnopp (2004), há uma lacuna de terminologias científicas em Libras,
o que pode interferir na negociação de sentidos dos conceitos científicos por
docentes, alunos e tradutores-intérpretes, dificultando o ensino/aprendizagem de
Ciências. O aluno surdo não pode aprender um conteúdo transmitido em uma
língua que ele não domina de fato, que restringe a sua aprendizagem a uma
quantidade muito reduzida de conhecimento com qualidade (QUADROS, 2006).
No entanto, a presença de um profissional com adequada formação aliado a
sinais específicos e utilização de recursos visuais podem constituir o diferencial
para que os sujeitos surdos inclusos tenham êxito na absorção do conhecimento
científico químico.
Foram criados treze (13) sinais, que são apresentados pelas figuras que
seguem. Os sinais criados estão voltados à tabela periódica sendo eles: alcalinos
(figura
01), alcalinos terrosos
(figura
02), halogênios
(figura
03), calcogênios
(figura 04), gás hélio (figura 05), gases nobres (figura 06), vaporização (figura 07),
calefação (figura 08), solúvel (figura 09), insolúvel (figura 10), decantação (figura
11), flotação (figura 12) e condensação (figura 13).
Figura 1: Alcalinos, posição de mão em configuração 1 movimentos retilíneos para direita e
esquerda, na sequência levar a mão direita até o nariz com a mão configurada em 8.
Fonte: As autoras.
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Figura 2: Alcalinos terrosos, posição de mão em configuração 1 movimentos retilíneos para a
direita e esquerda, na sequência levar a mão até o nariz na configuração 8, após levar a mão
direita para frente em configuração de mão 46.
Fonte: As autoras.
Figura 3: Halogênios, mão direita encima da esquerda em posição de mão 27, mão direita mexe
em movimentos circulares, na sequência, as mãos sobem e descem em movimentos
semicirculares e retilíneo. Fonte: As autoras.
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Figura 4: Calcogênio, posição de mão em configuração 29, movimento para frente e para trás,
levar a mão em posição 59 até o nariz fechando a mesma deixando a em configuração de mão 26,
movimento retilíneo para a direita.
Fonte: As autoras.
Figura 5: Gás Hélio, mão esquerda configuração 29 parada, mão direita configuração 26 com
movimento retilíneo até a mão direita, durante esse movimento é necessário encher a boca de ar,
como se fosse a bexiga, mão esquerda sobe para o espaço neutro acima da cabeça.
Fonte: As autoras.
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Figura 6: Gases nobres, configuração de mão em 15, movimento retilíneo para direita e esquerda,
na sequência posição de mão 57 com movimentos retilíneos e vibração na ponta dos dedos.
Fonte: As autoras.
Figura 7: Vaporização, mão esquerda parada em configuração 5, mão direita também em
configuração 5 sobreposta a mão esquerda, mão direita sobe em movimento retilíneo e vibração
nas pontas dos dedos.
Fonte: As autoras.
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Figura 8: Figura 08: Calefação, para esse sinal a mão esquerda tem função de apoio em
configuração 5, a mão direita em configuração 50, movimento retilíneo para frente.
Fonte: As autoras.
Figura 9: Solúvel, configuração de mãos em 18/19, mão direita faz movimento retilíneo e fica com
configuração de mão em 17.
Fonte: As autoras.
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Figura 10: Insolúvel, mão esquerda em configuração 29, mão direita em configuração 58 com
vibração nas pontas dos dedos.
Fonte: As autoras.
Figura 11: Decantação, as duas mãos retas em configuração 56, mão direita desce em movimento
retilíneo continua em configuração 56.
Fonte: As autoras.
“Surdez e aquisição de línguas” v. 7, n. 2, maio-ago., 2019.
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Figura 12: Flotação, as duas mãos retas, configuração de mão em 56, mão direita sobe em
movimento retilíneo continua com a configuração de mão em 56, mão esquerda fica parada.
Fonte: As autoras.
Figura 13: Condensação, configuração da mão esquerda em 56, mão direita também em 56, mas
com movimentos retilíneos e vibração nas pontas dos dedos.
Fonte: As autoras.
4. CONCLUSÃO
Observou-se que, além das dificuldades dos alunos em aprender os
conteúdos ministrados nas aulas, a falta de sinais específicos possui uma grande
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influência na defasagem dos surdos nas escolas, pois sem eles a Química pode
fazer pouco sentido.
Com o trabalho realizado, foi possível criar alguns sinais que poderão
colaborar para que o processo de ensino/aprendizagem de surdos inclusos no
ensino regular. Contudo, diante da complexidade da área de exatas, torna-se
necessário que as pesquisas nesse campo continuem e que mais sinais possam
ser criados, a fim colaborar para uma inclusão efetiva de estudantes surdos.
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