ouvintes?
Nesse âmbito, percebeu-se que para favorecer um ensino mais convidativo
e menos monótono, o uso do lúdico na prática docente é uma das alternativas
possíveis, especificamente por proporcionar interação, dinamismo e aprendizado.
É importante salientar que tal prática requer um planejamento adequado e
antecipado, pois se assim não for feito, o lúdico pode perder o seu valor
pedagógico, passando a ser considerado um simples passatempo.
O ensino de Libras como segunda língua não é algo simples. O docente
necessita propiciar estratégias para que o discente crie habilidades na língua,
além do desejo de aprender e motivação. Principalmente, se os estudantes
frequentarem as aulas em um turno mais cansativo como é o da noite, por
estudarem ou trabalharem na parte da manhã e/ou tarde. Assim, buscar utilizar
jogos lúdicos no processo de ensino–aprendizagem, como foi percebido na
pesquisa, contribui para o desenvolvimento estudantil na Língua Brasileira de
Sinais, além de proporcionar uma aula mais dinâmica, atrativa e menos cansativa.
Diante disso, este artigo contribuiu para pensar em uma prática mais
reflexiva, na qual o professor procura novas e diferentes formas de ensino que
contribuam para a aprendizagem discente. Acreditamos que, com a concretização
da pesquisa, podem surgir novos estudos envolvendo o ensino da Libras como
segunda língua para pessoas ouvintes.
REFERÊNCIAS
ARAUJO, A. D. S de. As expressões e as marcas não-manuais na língua de
sinais brasileira. 107 f. Dissertação (Mestrado em Linguística). Universidade de
Brasília-UnB, Brasília, DF, 2013.
BRASIL. Lei de n. 10.436, de 24 de abril de 2002. Dispõe sobre a Língua
Brasileira de Sinais – Libras e dá outras providências, Diário Oficial da União,
Brasília, DF, 2002.
BOGDAN, R. C.; BIKLEN, S. K. Investigação qualitativa em educação: uma
introdução à teoria e aos métodos. Portugal, Porto Editora, 1994.
CAPOVILLA, F. C.; RAPHAEL, W.; MAURICIO, A. C. L. Novo dicionário en-
ciclopédico ilustrado trilíngue da Língua de Sinais brasileira – Libras baseado
em Linguística e Neurociências Cognitivas, v. 1, editora EDUSP, São Paulo, 2013.
CELANI, M. A. A. Relevância da Linguística aplicada na formação de uma política
educacional brasileira. In: FORTKAMP, M. B. M.; TOMITCH, L. M. B. Aspectos