v.
9, n. 1, Janeiro-Abril/2025 This work is licensed
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Commons
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4.0 International License
A PERCEPÇÃO DOS CONSUMIDORES DIANTE DAS POTENCIALIDADES E LIMITAÇÕES
DOS NOVOS MEIOS DE PAGAMENTOS: UM ESTUDO EM VALENÇA DO PIAUÍ-PI
Neilany
Araújo de Sousa
neizinhasousa@hotmail.com
http://lattes.cnpq.br/9799124349236484
https://orcid.org/0000-0001-5021-5489
Universidade Estadual do
Piauí - UESPI
Simplício Mendes/PI
Washington Elias Alves
de Araújo
washingtonaraujo@aluno.uespi.br
http://lattes.cnpq.br/9707702876947708
Universidade Estadual do
Piauí – UESPI
Valença/PI
RESUMO
O trabalho objetivou analisar
a percepção dos consumidores de Valença do Piauí-PI em relação às potencialidades
e limitações dos novos meios de pagamentos, identificando os fatores que
influenciam a aceitação e a utilização dessas tecnologias na região. Nesta
pesquisa, utilizou-se um estudo descritivo, exploratório com abordagem
quantitativa. A amostra do estudo é constituída por 100 participantes, sendo
elas acima de 18 anos, que movimentam de alguma maneira a economia da cidade de
Valença do Piauí/PI. Os dados foram coletados através de um questionário online
enviado aos participantes pelo Google Formulários. Conclui-se que as
potencialidades e limitações dos novos meios de pagamentos está ligada
diretamente com o dia a dia das pessoas. O dinheiro em espécie foi a principal
forma de pagamento utilizada, seguido pelo Pix, e todos os participantes da
pesquisa se dizem satisfeitos com o método que utilizam. O motivo da escolha
dos determinados tipos de pagamento é principalmente pela praticidade, além da
segurança, velocidade e conveniência.
PALAVRAS-CHAVE:
Meios de pagamento; potencialidades; limitações; consumidores;
percepção.
CONSUMERS'
PERCEPTION OF THE POTENTIAL AND LIMITATIONS OF NEW PAYMENT MEANS: A STUDY IN
VALENÇA DO PIAUÍ-PI
ABSTRACT
The work aimed to analyze the perception of consumers
in Valença do Piauí-PI in relation to the potential
and limitations of new payment methods, identifying the factors that influence
the acceptance and use of these technologies in the region. In this research, a
descriptive, exploratory study with a quantitative approach was used. The study
sample consists of 100 participants, over 18 years old, who in some way move
the economy of the city of Valença do Piauí/PI. Data
was collected through an online questionnaire sent to participants via Google
Forms. It is concluded that the potential and limitations of new payment
methods are directly linked to people's daily lives. Cash was the main form of
payment used, followed by Pix, and all survey participants said they were
satisfied with the method they used. The reason for choosing certain types of
payment is mainly for practicality, in addition to security, speed and
convenience.
KEYWORDS: Means of
payment; potentialities; limitations; consumers; perception.
PERCEPCIÓN
DE LOS CONSUMIDORES SOBRE EL POTENCIAL Y LAS LIMITACIONES DE LOS NUEVOS MEDIOS
DE PAGO: UN ESTUDIO EN VALENÇA DO PIAUÍ-PI
RESUMEN
El trabajo
tuvo como objetivo analizar la percepción de los consumidores de Valença do Piauí-PI en relación a las potencialidades y
limitaciones de los nuevos métodos de pago, identificando los factores que
influyen en la aceptación y uso de estas tecnologías en la región. En esta
investigación se utilizó un estudio descriptivo, exploratorio con enfoque
cuantitativo. La muestra del estudio está compuesta por 100 participantes,
mayores de 18 años, que de alguna manera mueven la economía de la ciudad de Valença do Piauí/PI. Los datos se recopilaron a través de
un cuestionario en línea enviado a los participantes a través de Google Forms. Se concluye que las potencialidades y limitaciones
de los nuevos métodos de pago están directamente ligados a la vida cotidiana de
las personas. El efectivo fue la principal forma de pago utilizada, seguido de Pix, y todos los participantes de la encuesta dijeron que
estaban satisfechos con el método que utilizaron. El motivo para elegir
determinados tipos de pago es principalmente por practicidad, además de
seguridad, rapidez y comodidad.
PALABRAS CLAVE: Medios de pago, potencialidades, limitaciones, consumidores, percepción.
Submetido: 12/12/2023
Recomendações requeridas: 13/06/2024
Aceito: 24/10/2024
Publicado: 30/04/2025
A evolução dos meios de pagamento tem transformado a forma como os
consumidores realizam transações econômicas, especialmente em regiões menos
urbanizadas, como Valença do Piauí-PI. Com o surgimento de novas tecnologias,
como carteiras digitais, pagamentos por aproximação, e criptomoedas, é crucial
entender como a população local percebe essas inovações. Este estudo é
fundamental, pois explora as potencialidades e limitações dos novos meios de
pagamento, proporcionando insights sobre a aceitação e o uso dessas
tecnologias.
Os meios de pagamentos acompanharam a linha de evolução human, onde desde a época do escambo, quando havia a troca
ou permuta de produtos entre ambas as partes, evoluindo para o a moeda
metálica, e na sequência: papel-moeda, cartões magnéticos, pagamentos
eletrônicos, e atualmente com a crescente utilização de pagamentos via mobile,
como o Internet Banking, PIX (Pagamento
Instantâneo), QR Code e NFC (Pagamento por
aproximação)..
Outrossim, existe ainda o papel-moeda considerado um dos meios de
pagamento mais antigos. Até então milhares de cédulas e moedas são emitidas em
âmbito mundial, porém os meios de pagamentos eletrônicos, como cartões de
crédito, débito e o uso de aplicativos crescem constantemente em decorrência
das grandes inovações tecnológicas e o acesso mais inclusivo da internet que
promove a adesão dessas novas tendências aos consumidores (Araújo, 2018).
No entanto, como o desenvolvimento tecnológico, observou-se o uso
constante dos meios de pagamento eletrônicos a fim de satisfazer as
necessidades específicas dos consumidores. Diante disso, surgiram outros mecanismos
para a realização de transações financeiras, desta vez por meio de serviços de
pagamento via smartphones, proporcionando flexibilidade ao dia a dia do
consumidor, além de agilidade nas operações.
Segundo dados de uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de
Dirigentes Lojistas (CNDL), os meios de pagamentos digitais tiveram grande
potencial de crescimento em virtude da pandemia da Covid-19, diante disso, o
dinheiro (papel moeda) é ainda considerado a modalidade mais utilizada pelos
brasileiros com cerca de 71%, logo em seguida o PIX com um percentual
equivalente ao dinheiro de 70%, depois o cartão de débito com 66% e cartão de
crédito com seus 57% de usuários utilizando essa modalidade (CNDL, 2021).
A partir da evolução nas formas de pagamento, motivados pelas mudanças
no comportamento do consumidor, observados principalmente no período da
Covid-19 e, unidos à facilidade proposta pela tecnologia e ao estreito
relacionamento interpessoal, as transações financeiras tornam-se mais
intuitivas e rápidas onde, em poucos minutos ou
segundos, pode-se realizar uma simples transação no toque do celular.
Porém, ainda que se perceba a crescente utilização desses meios de
pagamento, há resistência de algumas pessoas em possuir contas bancárias ou até
mesmo um aparelho celular para realizar as transações, o que interfere
diretamente na inclusão de uma razoável parcela da população. Esse fato se
intensifica por muitos não possuírem acesso a rede bancária; baixa renda;
conexão à internet, além de preferirem receber o dinheiro físico.
Um dos principais motivos pela escolha da temática foi pelo fato de uma
considerável parcela da população que, mesmo com o financeiro ativo, não
possuírem conta bancária e apresentarem dificuldades no manuseio das
ferramentas tecnológicas. Não conseguem ao menos realizar pagamentos via
mobile.
A relevância dessa pesquisa reside na sua capacidade de contribuir para
o desenvolvimento econômico regional, ao identificar barreiras e oportunidades
que possam incentivar a inclusão financeira e aumentar a eficiência das
transações comerciais. Em uma sociedade onde a digitalização é crescente,
compreender o comportamento e a percepção dos consumidores é essencial para a
formulação de políticas públicas e estratégias empresariais que promovam o
acesso e o uso sustentável dessas novas ferramentas financeiras.
A rápida evolução dos sistemas de pagamento digital não é apenas uma
questão de conveniência tecnológica, mas também de inclusão social e econômica.
Em municípios como Valença do Piauí, onde as condições socioeconômicas muitas
vezes limitam o acesso às inovações, estudar como essas populações percebem e
adotam novas formas de transação é crucial para entender os impactos dessas
tecnologias na vida cotidiana e na economia local. Além disso, a investigação
desse tema permite avaliar a adequação dessas tecnologias às realidades
específicas da população, fornecendo dados empíricos que podem orientar tanto o
desenvolvimento de políticas públicas quanto a atuação de empresas que buscam
expandir seus serviços de pagamento para áreas menos urbanizadas.
O trabalho tem como
objetivo geral analisar a percepção dos consumidores de Valença do Piauí-PI em
relação às potencialidades e limitações dos novos meios de pagamentos,
identificando os fatores que influenciam a aceitação e a utilização dessas
tecnologias na região. Especificamente espera-se: Conceituar a origem dos meios
de pagamentos; Especificar os novos meios de pagamentos por efeito dos avanços
tecnológicos; Descrever quais meios de pagamentos são mais utilizados pelos
consumidores de Valença do Piauí/PI.
2
ASPECTOS
HISTÓRICOS DOS MEIOS DE PAGAMENTO
A história dos meios de pagamento é antiga, o
surgimento se deu desde os primórdios, onde nossos ancestrais simplesmente
buscavam suprir suas necessidades de sobrevivência, como caçar, pescar, colher
e se proteger do frio, e não possuíam preocupações ou responsabilidades
impostas a eles. No entanto, a mentalidade do ser humano evoluiu com o tempo,
passando por mudanças na percepção dos sentidos, como também no ato de observar
e discernir ações a serem executadas. Com isso, não durou muito para o homem iniciar
o caminho da evolução, criando a percepção e necessidade de socialização.
Dessa forma, um dos primeiros atos econômicos que
surgiu ao longo do tempo, foi o escambo, que se configurava em uma simples
permuta de mercadorias ou serviços sem nenhuma proporção de valores ou
intermédio financeiro. Inicialmente, cada grupo ou comunidade definiam qual
produto serviria como moeda de troca. Quando havia uma grande colheita, por
exemplo, parte da colheita era transformada em permuta por algo que precisavam,
e que em outra comunidade tivesse em falta. Vale destacar que, mesmo com
grandes dificuldades, na época em termos econômicos, os produtos utilizados por
intermédio da troca eram mercadorias em bom estado de consumo e satisfaziam as
necessidades das pessoas (Santos, 2014).
Como se pode observar as necessidades financeiras e
principalmente de pagamentos evoluíram junto à própria história humana, tendo
em vista que os povos antigos utilizavam animais como moeda de troca de bens e
serviços, sendo dessa maneira os mesmos, os meios de pagamento da época
(Abdalla, 2017).
Na era primitiva, sempre que um tipo de
moeda-mercadoria passava a ter valor, sua procura aumentava. Surgia a
necessidade básica de o homem encontrar um meio de troca ou até mesmo um tipo
de mercadoria que fosse aceita por todos.
Após o escambo, novas necessidades do homem
surgiram, e encontrar um meio de troca adotado por todos seria mais viável,
devido a variação da oferta e demanda que havia entre a moeda-mercadoria
(Santos,2014).
Santos (2014) reforça que, após essa fase, entra em
evidência o metal, que revolucionou a atividade de moeda-mercadoria de troca
entre os homens. Com sua beleza, visibilidades, facilidade de transporte e
principalmente pela sua escassez, o metal passou a ser muito valioso e
disputado pelas pessoas. De início, era utilizado em sua forma natural,
posteriormente passou a ser utilizado em formato de anéis, correntes,
braceletes ou em barra, permitindo dessa maneira que as pessoas acumulassem
riquezas. O governo não demorou muito e passou a recolher os impostos nesses
formatos.
Com o passar do tempo, o metal começou a ser
avaliado quanto ao seu grau de pureza, pesado e posteriormente adquirindo um
peso padrão, assim como um formato e a identificação do emissor, surgem então
as primeiras moedas de troca do mercado. Mais precisamente no século VII a.C, quando deu início a era do “dinheiro”, as moedas eram
cunhadas (processo pelo qual as moedas passam
para serem gravadas, consiste em promover a estampagem de um desenho em uma ou
ambas as faces de uma moeda) em cobre, facilitando o contato entre
os povos e a comercialização (Santos, 2014).
O autor cita ainda que, de início as moedas vinham
cunhadas com a imagem de um boi que na época era considerado o objeto de troca
mais valioso e consequentemente o mais desejado. O rei da Lídia foi o responsável por essa
ação que deu um grande impulsionamento no comercio mediterrâneo. A partir de
então o Estado estabeleceu um valor mais específico para o valor da unidade,
onde quanto mais pesado a moeda e quanto mais puro o metal, maior era seu
valor.
As moedas passaram a ter um valor enorme naquela
época, tornando-se um ícone, quando começaram a vir com a imagem de grandes
líderes da época estampadas nelas. Foi de onde surgiu a expressão “cara ou
coroa” pelo fato de terem o rosto de Alexandre, o Grande, por exemplo,
estampado em moedas no ano 300 a.C.
Assim sendo, para determinar ou caracterizar os
meios de pagamento ou o dinheiro, se pode entender que eles são utilizados para
realizar provisoriamente a relação de troca entre a sociedade, apenas acontece
a evolução dos meios, mas a intenção final continua a mesma (Moreira et.al,
1996).
2.1
O avanço
tecnológico e a evolução das formas de pagamentos 1.3 Limitações e potencialidades dos novos meios de pagamento
Os avanços da tecnologia, assim como a chegada da
internet foram essenciais para a evolução dos meios de pagamento, fazendo com
que os novos meios de pagamento acompanhassem o ritmo dos consumidores, que
estão cada vez mais ocupados e procurando soluções rápidas e de fácil acesso
para o seu dia a dia. Em consequência disso, hoje temos vários meios de
pagamento como o dinheiro em espécie que já vem sendo utilizado desde a
antiguidade, temos também o cartão de crédito,
cartão de débito, ATM, Internet Banking, Pix e ainda o NFC (Pagamento por aproximação).
Os novos meios de pagamento, em especial os móveis
têm recebido atenção crescente, tanto de consumidores quanto de comerciantes,
pois se apresentam como alternativas que substituem uso de dinheiro, cheque ou
cartões de crédito e débito (Oliveira, et.at, 2016).
A inovação gerada pelas instituições
financeiras tradicionais fez com que as transações passassem a ter mais
praticidade, que fossem mais seguras e possuíssem menores custos.
As tarifas cada vez menores vêm tornando o consumo cada vez mais atrativo,
tanto para quem vende, quanto para os consumidores.
Apesar dos
benefícios desses novos meios de pagamento não terem sido cogitados na época em
que foram desenvolvidas, hoje em dia eles são ferramentas indispensáveis para o
cotidiano, principalmente após a chegada da pandemia da Covid-19, onde surgiu a
necessidade de prezar pelo cuidado, com proteção e saúde no momento da compra.
Essa informação foi evidenciada em uma cartilha disponibilizada pela Federação
Brasileira de Bancos (FEBRABAN), onde se recomenda uso desses sistemas “sem
contato”, para maior segurança durante o pagamento, durante a pandemia. Apesar
da significativa queda nos casos da doença, esses hábitos permaneceram
(FEBRABAN, 2020).
Uma pesquisa realizada pela Mastercard aponta que
sete em cada 10 latino-americanos tem se preocupado com os impactos do uso do
dinheiro em cédulas para a sua saúde e da sua família. No Brasil,
aproximadamente 77% das pessoas têm usado dinheiro com uma menor frequência do
que antes, ou abandonaram totalmente o uso do papel moeda desde que a crise de
saúde se instaurou (Cunha, et.al,2020).
No entanto, embora o aumento da utilização desses
meios de pagamento seja constante, observa-se que ainda existe uma resistência
quanto a sua utilização, principalmente por parte das pessoas de mais idade,
pelo fato de não dominarem com tanta segurança os meios tecnológicos. (Park et
al., 2019), todavia, o seu potencial é enorme e promete avanços cada vez
maiores (OLIVEIRA et al., 2016).
O principal benefício dos pagamentos móveis é a
conveniência e a praticidade da portabilidade, essa modalidade de pagamento
ainda é considerada por alguns como insegura. Por outro lado, muitos usuários
acreditam que a conveniência oferecida por esses meios supera os riscos de
segurança associado à utilização deles. E, existem ainda as pessoas que relutam
em utilizar aplicativos de pagamento pela necessidade de se fazer o download
dos aplicativos, ou da tela pequena do celular, ou ainda pelo medo da perda ou
roubo do dispositivo móvel (Chun, 2019)
Muito se tem falado sobre o possível impacto que os
pagamentos móveis podem gerar na economia e nos consumidores, pois é um novo
serviço de tecnologia que pode facilitar as compras do dia a dia para muitos.
Além dessas questões, também é importante considerar que, no longo prazo, essas
compras podem incluir público em potencial, como as pessoas que não possuem
conta em banco, já que o pagamento pelo celular não exige uma conexão
institucional (Moretti, 2013).
Com relação a aceitabilidade do uso dos novos meios
de pagamento, vários autores trazem quais são os principais fatores que fazem
com que um meio de pagamento tenha uma boa aceitação pelos usuários.
Segundo Karnouskos (2004),
entre os fatores que contribui para a adesão ao meio de pagamento está a
confiança, uma vez cadastrados, os usuários esperam poder confiar amplamente em
um sistema de pagamentos. Muitos usuários confundem o fato de permitir seu
acesso a um banco e conceder plenos poderes para uma empresa de software, sendo
esse um dos motivos da resistência e falta de credibilidade por parte da
população que não adota os novos bancos digitais que vem surgindo no mercado.
Outro aspecto importante e positivo para os usuários
é a conveniência. Para Pousttchi (2003), a
conveniência está diretamente ligada a três fases, sendo elas a operação por si
só, onde se pode fazer transações sem a ajuda de terceiros. Pela fase de
iniciação antes do primeiro uso e a cobertura física a qual permite a
utilização em diferentes locais. Esse seria um dos pontos de atenção mais
importantes ficando atrás apenas da segurança e baixos custos.
Facilidade de uso desses meios, por sua vez, também
faz parte dos aspectos importantes para adesão de um meio de pagamento, de
acordo com Zmijewska et al. (2004), quando o usuário
percebe que determinado meio de pagamento possui praticidade e facilidade de
uso, ele terá muito mais interesse em usá-lo e adotá-lo como de uso frequente,
garantindo assim mais adesão à ferramenta em questão.
Um dos
primeiros fatores que fazem com que um usuário considere um sistema como sendo
de qualidade seria a infraestrutura tecnológica da rede. Não obstante, para Lee
et al. (2004), a capacidade de segurança também influencia diretamente no uso
da ferramenta de pagamento em questão.
Segundo os autores Dewan e
Chen (2005), a percepção de aumento na velocidade de transação vem como um dos
fatores decisivos para que os usuários optem por empregá-la. Vivemos em um
mundo onde as tecnologias se atualizam diariamente em busca de otimizar tempo e
agilizar os serviços.
A mobilidade por sua vez é um fator que está
intrinsecamente ligado à possibilidade de utilização sob qualquer geografia. No
entanto, esse fator pode não ser satisfatório por depender ainda de outros
fatores, como das condições de rede ou limitações do aparelho a qual o usuário
for utilizar. A confiança nesses aparelhos e na rede é altamente dependente de
sua bateria do mesmo, que pode sofrer de problemas de conexão ou descarregar,
dificultando assim o acesso (Dahlberg et al.,2003).
Todos estes fatores mencionados influenciam na
aceitabilidade e adesão da população aos novos meios de pagamentos.
Apesar do alto uso no Brasil, ainda existem alguns
fatores que impedem o aumento do uso dos novos meios de pagamento por um grande
segmento da população. No caso do cartão de crédito por exemplo são aos altos
percentuais de pessoas desbancarizadas, onde mais de 45 milhões de brasileiros
se afastam dos bancos devido à baixa renda, poucas conexões, morar longe de
agências, empregos informais e, além disso, não sabem muito sobre bancos e
preferem aceitar e pagar à vista. Segundo pesquisa do Instituto Locomotiva, um
em cada três brasileiros não tem conta em banco. Portanto, entender como
alcançar os desbancarizados é um desafio para todos que usam esse método de
pagamento (RTM,2022).
3
METODOLOGIA
3.1 tipo de pesquisa
A presente pesquisa trata-se de um estudo
descritivo, exploratório com abordagem quantitativa. Para Gil (2017), os
estudos descritivos têm a afinidade de descrever as características de uma
determinada população, fatos observados.
É valido ressaltar que, na visão de Marconi &
Lakatos (2017), as pesquisas quantitativas têm um intuito de utilizar técnicas
estatísticas para quantificar os dados obtidos na pesquisa, diferente das
pesquisas qualitativas, as pesquisas quantitativas são representadas
numericamente, seja através de gráficos ou tabelas.
3.2 Período e local de estudo
O estudo foi conduzido no mês de abril a agosto de
2022, na zona urbana, do município de Valença do Piauí- PI, escolhida por ser a
cidade natal do pesquisador. Em abril de 2022 foi realizada a escolha do tema,
seguida da revisão de literatura.
O município de Valença fica localizado no estado do
Piauí, de acordo com o último censo realizado pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (2010), a cidade possui cerca de 20.940 mil habitantes
(IBGE,2010).
Valença do Piauí/PI possui um PIB per capta de
12.434,45 reais, ocupando a 34º colocação no ranking estadual. No ano de 2020,
segundo o IBGE, o salário médio mensal da cidade era de aproximadamente 1,7
salários mínimos e a proporção de pessoas trabalhando em relação à população
total era de 10.6%. Se considerarmos os domicílios com renda mensal de até meio
salário mínimo por pessoa, no ano de 2020 havia 48.4% da população nessas
condições, estando o município na posição 207 de 224 dentre as cidades do estado
(IBGE,2020). O total da população ocupada no município é de 2.951 pessoas,
sendo que o salário médio mensal dos trabalhadores formais no município é de
1,6 salários mínimos.
3.3 População e amostra
A população desse estudo é composta
por pessoas residentes do município de Valença- PI.
A amostra
do estudo é constituída por 100 participantes, sendo elas acima de 18 anos,
consumidores do município de Valença-PI que movimentam de alguma maneira a
economia da cidade de Valença do Piauí/PI.
A amostra foi selecionada com base em um critério de
estratificação por faixa de renda. Este critério foi escolhido para garantir
que a amostra seja representativa dos diferentes níveis econômicos da população
de Valença do Piauí-PI, permitindo uma análise mais precisa da percepção dos
consumidores sobre os novos meios de pagamento.
1)
Residirem
na cidade de Valença do Piauí-PI
2)
Consumir
produtos e/ou serviços na cidade de Valença do Piauí-PI
3)
Realizar
pagamentos por qualquer meio, ao efetuar uma compra
1) Participantes que possuam déficit cognitivo
3.6 Variáveis do Estudo
As variantes analisadas para o desenvolvimento
da pesquisa foram:
3.7 Instrumentos de coleta de dados
O instrumento escolhido para o levantamento de dados
foi através de um questionário (APÊNDICE A), com o intuito de analisar a
percepção dos consumidores de Valença do Piauí-PI sobre os novos meios de
pagamento. O questionário é composto por questões objetivas relacionadas a
temática do estudo.
O questionário em questão foi aplicado através do
Google Formulário, que é um aplicativo de gerenciamento de pesquisas.
A coleta de dados foi feita entre os meses de junho
a julho de 2022, os dados. A coleta ocorreu através do devido preenchimento do
questionário.
Antes da coleta de dados ocorrerá a explicação sobre
a pesquisa, TCLE (APÊNDICE A), atenuando que a pesquisa é apenas de caráter
científico. Após a explicação junto com a aceitação do TCLE (APÊNDICE A) por
parte do participante, ocorreu o preenchimento do questionário.
3.9 Organização e análise dos dados
Os dados foram analisados e organizados pelo
aplicativo Google Formulários, gerando gráficos e tabelas para melhor
visualização e entendimento dos resultados.
O risco que a pesquisa oferece aos participantes é
unicamente de possível constrangimento que possa ter surgido ao responder
alguma das perguntas, porém esse risco foi minimizado tendo em vista que a
qualquer momento o participante pode abandonar a pesquisa e interromper o
processo de resposta ao questionário. No
que se refere aos benefícios, essa pesquisa servirá para que a população de
Valença do Piauí-PI e os governantes tenham dados atualizados sobre o uso dos meios
de pagamento na cidade.
4
RESULTADOS
A amostra é composta por 100 pessoas, sendo elas com
idade acima de 18 anos (Gráfico1), com renda de R$ 709,00 a R$23.345,11 reais
(Gráfico 2), que trabalham ou não (Gráfico 3), tendo o nível de escolaridade de
Analfabeto/Fundamental I incompleto até o nível superior completo (Gráfico 4).
Gráfico 1– Variáveis socioeconômicas: Idade dos
participantes
Fonte: Dados da Pesquisa (2022)
Acima podemos observar a idade do público
participante da pesquisa, onde 30% eram pessoas de 26 a 35 anos, 29% eram de 18
a 25 anos, 24% eram pessoas de 36 a 50 anos e 17% dos participantes tinham mais
de 50 anos de idade.
Podemos fazer uma analogia dos resultados com o
estudo de Pavarini (2010), realizado em Curitiba, que conclui que existe uma
relação entre a idade do consumidor e sua adoção a novas tecnologias como meio
de pagamento, no estudo em questão foi observado um menor percentual de
aceitação sobre uma nova tecnologia de pagamento principalmente por pessoas de
36 a 45 anos, apenas 14% tiveram aceitação ao método, e 29% foram de 26 a 36
anos, 25% de 18 a 25 anos, e 0% de pessoas acima de 46 anos ou mais.
Gráfico 2 – Variáveis socioeconômicas: Renda média mensal
Fonte: Dados da Pesquisa (2022).
No gráfico 02, podemos observar os dados
relacionados a renda média domiciliar mensal dos participantes, onde 46% tinham
renda de R$ 709,00 a R$ 1.691,44 reais e 18% R$ 1692,00 a R$ 2.965,69 reais,
13% com renda de 2.966,00 a R$ 5.363,19, 13% também com renda até R$ 708,19, 6%
R$ 10.387,00 a R$ 23.345,11 e 4% dos participantes com renda de R$ 5.364,00 a
10.386,52.
Fávero (2006) traz em seu estudo que, pessoas com
renda mais baixa são um pouco mais propícias a utilizarem dinheiro em espécie e
cartão de débito na hora de efetuar algum pagamento, enquanto os de renda um
pouco mais elevada geralmente utilizam cartão de crédito ao realizar seus
pagamentos. Em consonância com esse estudo realizado em Valença do Piauí-PI e
levando em consideração os resultados dessa variante, poderíamos afirmar que
46% dos entrevistados não são adeptos aos meios de pagamentos digitais.
Gráfico 3 - Variáveis
socioeconômicas: Escolaridade
Fonte: Dados da Pesquisa (2022).
O Gráfico 3 traz dados relacionados a escolaridade
dos participantes, onde 46% das pessoas possuem ensino médio completo ou
superior incompleto, 42% têm ensino superior completo, e 6% dos participantes
possuem fundamental II completo e médio incompleto, 5% têm fundamental I
completo e fundamental II incompleto, e 1% são analfabetos ou possuem ensino
fundamental I incompleto.
Quanto as variáveis especificas do estudo,
relacionadas aos meios de pagamento, podemos expor os seguintes dados:
Gráfico 4 – Quanto ao acesso à Internet
Com relação ao acesso à internet diariamente, 97%
dos participantes disseram ter acesso diário a internet, enquanto apenas 3%
afirmaram não ter acesso diário.
Essa variável está diretamente relacionada ao
percentual de participantes que utilizam os meios de pagamentos digitais, pois
aqueles que tem acesso à internet diariamente tem ainda mais possibilidades
para a utilização desses métodos.
Diniz (2019) enfatiza que para a utilização da
tecnologia no comercio eletrônico e consequentemente nos meios de pagamentos
digitais são necessários dois pontos importantes que são: a facilidade de
acesso e a disponibilidade da tecnologia.
Gráfico 5- Meio de pagamento que mais utiliza
Fonte: Dados da Pesquisa (2022).
Com relação ao meio de pagamento que mais se
utiliza, 35% dos participantes relataram utilizar dinheiro em espécie com
principal meio de pagamento, 23% responderam que utilizam o pix como principal
meio de pagamento, 22% utilizam cartão de crédito e 17% cartão de débito como
principal meio, enquanto apenas 2% dizem utilizar Internet Banking e 1% NFC
(pagamento por aproximação).
Podemos
observar dados parecidos com os da pesquisa em questão em uma pesquisa
realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo
Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), no ano de 2021, em parceria com o
Sebrae, onde afirma que dentre os meios de pagamento mais utilizados pelos
brasileiros está em primeiro lugar com 71% o dinheiro em espécie, em segundo
com 70% o pix, em terceiro lugar com 66% o cartão de débito e em último o
cartão de crédito com 57%.
Gráfico 6 – Satisfação quanto ao meio de
pagamento que utiliza
Fonte: Dados da Pesquisa (2022).
O gráfico acima evidencia que, 95% dos participantes
se dizem satisfeitos com o meio de pagamento que mais utiliza, enquanto 5% dos
participantes se dizem não estarem satisfeitos com o meio de pagamento que
utilizam.
Observa-se que, independentemente do meio de
pagamento que utilizem, seja ele dinheiro em espécie, pix, cartão de crédito ou
de débito, NFC ou internet banking, as pessoas se encontram satisfeitas com o
meio de pagamento que estão utilizando.
Gráfico 7 – Meio de pagamento que menos utiliza
Fonte: Dados da Pesquisa (2022).
Quanto ao gráfico 7, relacionados aos meios de
pagamento que menos utiliza, 25% dos participantes afirmaram que o meio de
pagamento que menos utilizam é o NFC (Pagamento por aproximação), 22% referem
utilizar menos o Dinheiro em espécie, 20% utilizam menos o cartão de crédito,
19% Internet Banking, 8% utilizam com menos frequência o cartão de débito e 6%
utilizam com menos frequência o pix.
O pagamento por aproximação (NFC) é o menos
utilizado apesar das transições por esse meio de pagamento chegarem a ser 56%
mais rápidas do que transações com cartões de crédito e 63% mais rápidas do que
o pagamento com dinheiro em espécie. (Leão, 2019).
Gráfico 8 – Fator que mais influenciou no meio de pagamento mais utiliza
Fonte: Dados da Pesquisa (2022).
Podemos observar que 67% dos participantes acreditam
que a praticidade foi o fator que mais lhes influenciou na escolha do meio de
pagamento utilizado, enquanto 18% afirmaram diz ter sido a segurança, 10% a
conveniência e 5% a velocidade.
Com o avanço constante da tecnologia, a praticidade,
assim como a segurança, velocidade e conveniência no simples ato cotidiano de
realizar um pagamento vem sendo algo bastante prezado pelos usuários pois
otimiza o tempo dos usuários e torna essas ações cada vez menos burocráticas.
(Leão,2019).
Gráfico 9 – Fatores que fizeram
não escolher outro método
Fonte: Dados da Pesquisa (2022).
Dos resultados observados, 46% dos participantes
afirmaram que não escolheram outro meio de pagamento por preferirem meios de
pagamentos digitais, isso implica dizer que a maioria dos participantes
utilizam meios de pagamento digitais. 25% dos participantes relatam ter medo de
possíveis fraudes, por isso não utilizam outros meios de pagamento. 17%
afirmaram ter insegurança com o uso de novas tecnologias, 8% possuem
dificuldade de acesso à internet, e 4% afirmaram não conhecer outros meios de
pagamento.
Gráfico 10 – Confiança ao utilizar os meios de pagamento Via Mobile (smartphones,
celulares)
Fonte: Dados da Pesquisa (2022).
Com relação a confiança ao utilizar os meios de
pagamento via Mobile, 74% dos participantes afirmaram confiar em utilizar
celulares para realizar pagamentos, enquanto 26% disseram que não confiam.
Para Carr (2007), o usuário deve ter confiança no
aplicativo a ser utilizado para realizar o pagamento, pois nele conterá
informações confidenciais e privativas como os dados pessoais do mesmo, e o
vazamento desses dados pode geras consequências prejudiciais ao usuário.
Gráfico 11 – Dificuldade na utilização de aplicativo Via
Mobile para realizar pagamentos
Fonte: Dados da Pesquisa (2022).
Conforme demonstrado no gráfico 11, 57% dos
participantes relataram não ter nenhum tipo de dificuldade na utilização de
celulares para realização de pagamentos, enquanto 20% afirmaram que os maiores
problemas estão na instabilidade nos aplicativos de banco, 18% disseram que
possuem falta de habilidade em utilizar os aplicativos, e 5% que possuem
dificuldade em fazer pagamentos pelo celular pelo fato da burocracia e demora
para realizar um pagamento.
5
CONCLUSÃO
A análise detalhada das potencialidades e limitações
percebidas pelos consumidores é essencial para identificar as barreiras
culturais, econômicas e tecnológicas que podem limitar a adoção dessas
inovações. Esse tipo de estudo é vital para o desenvolvimento de soluções que
sejam não apenas tecnicamente viáveis, mas também socialmente aceitáveis e
economicamente acessíveis.
Foi constatado que as potencialidades e limitações
dos novos meios de pagamentos estão ligadas diretamente com o dia a dia das
pessoas, pois quase todos os dias consumimos produtos ou serviços e
consequentemente precisamos realizar o pagamento desses, seja pelo método
convencional, dinheiro em espécie ou pelos novos meios de pagamento, como pix,
cartão de crédito ou débito, aproximação (NFC), ou internet banking.
Diante dessa perspectiva, observa-se que apesar de
hoje já existirem inúmeros meios de pagamento, a maioria dos participantes
ainda utilizam o dinheiro em espécie como principal forma de pagamento. Outro
ponto que ficou evidente é que os participantes manifestaram satisfação quanto
ao meio de pagamento utilizado, seja ele digital ou não. O pix foi considerado
o segundo mais utilizado pelos participantes.
Tendo em vista a melhor gestão do tempo e para
evitar burocracias, a praticidade segundo os entrevistados é o fator mais
importante na hora de escolher o meio de pagamento, devendo ser essa a
preocupação mais importante de quem vende um produto ou desenvolve um meio de
pagamento.
Um resultado interessante obtido nessa pesquisa é o
fato de um número significante de pessoas declarar não possuir confiança em
utilizar o celular como meio de pagamento, isso se correlaciona com outro dado
que traz a instabilidade dos aplicativos de banco como uma dificuldade na hora
da utilização. Diante disso, percebe-se que essa instabilidade dos aplicativos
juntamente com a burocracia dos meios de pagamento e a falta de habilidade na
hora da utilização dos aplicativos influencia diretamente na escolha das
pessoas pela utilização do dinheiro em espécie como seu meio de pagamento.
A pesquisa, portanto, contribui para um entendimento
mais profundo da interseção entre tecnologia, economia e comportamento do
consumidor, destacando a necessidade de políticas e práticas que promovam a
equidade no acesso às inovações financeiras. Em última análise, o estudo
reforça a importância de um olhar crítico e contextualizado sobre a
implementação de novas tecnologias, garantindo que seus benefícios sejam
amplamente distribuídos e que contribuam para o desenvolvimento socioeconômico
do município.
Nesse sentido, propõem-se trabalhos futuros com
definição mais aprofundada acerca desta temática, pois é de extrema importância
o prosseguimento de estudos sobre a temática no município de Valença do
Piauí-PI, bem como em outros municípios.
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