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6, n. 2, Maio-Agosto/2022 This work is licensed
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4.0 International License
Gestão
Estratégica da Logística como Vantagem Organizacional: Estudo de Caso em um dos
Maiores Varejistas Do Brasil
José
Allan Barbosa da Silva
http://lattes.cnpq.br/6382362529542540
http://orcid.org/0000-0003-0693-1378
Universidade
Estácio de Sá (UNESA), Programa de Bolsa Estácio - Segunda Graduação, Programa
de Pós-graduação, nível Mestrado, em Educação Profissional e Tecnológica
(profEPT) pelo Instituto Federal de Goiás (IFG)
Goiânia -
GO
RESUMO
O
objetivo deste trabalho foi de verificar qual a contribuição e papel da
logística na estratégia organizacional, como sendo capaz de reter, atrair,
satisfazer as necessidades dos clientes e criar vantagem competitiva para as
organizações. Especificamente foram apresentados conceitos e relevância da
gestão estratégica da logística e a sua participação na oferta e no nível de
serviço aos clientes. Para isso, foi realizado uma abordagem de pesquisa
qualitativa de carácter exploratório, aplicando-se o método e procedimento de
estudo de caso. Os resultados apontam uma análise descritiva quanto as
operações, práticas e ferramentas utilizadas por uma das maiores empresas do
setor de varejo no Brasil. Este estudo mostrou que na prática, a gestão
estratégica da logística apresenta-se como uma poderosa ferramenta para a
criação de estratégias que visam melhorar a eficiência, eficácia e efetividade
da organização, através dos níveis de serviços e satisfação dos clientes. Com
base nos dados obtidos e criação dos construtos, foi possível demonstrar que os
998 clientes que participaram da pesquisa, 73% enfatizaram que os motivos e
razões que os conduziram a recomendar e a realizarem mais de uma compra na
empresa estavam relacionados ao nível de serviço logístico da empresa
pesquisada.
Palavras-Chave: Logística.
Gestão Estratégica. Vantagem Organizacional.
Strategic Management of Logistics as Organizational
Advantage: Case Study in one of the Largest Retailer In Brazil
ABSTRACT
The objective of this work was to verify the contribution and role of
logistics in organizational strategy, as being able to retain, attract, satisfy
customer needs and create competitive advantage for organizations.
Specifically, concepts and relevance of the strategic management of logistics
and its participation in the offer and level of service to customers were
presented. For this, an exploratory qualitative research approach was carried
out, applying the case study method and procedure. The results point to a
descriptive analysis of the operations, practices and tools used by one of the
largest companies in the retail sector in Brazil. This study showed that in
practice, the strategic management of logistics presents itself as a powerful
tool for the creation of strategies that aim to improve the efficiency,
effectiveness and effectuality of the organization, through the levels of
services and customer satisfaction. Based on the data obtained and the creation
of the constructs, it was possible to demonstrate that of the 998 customers who
participated in the survey, 73% emphasized that the reasons and motive that led
them to recommend and make more than one purchase at the company were related
to the level of logistical service of the researched company.
Keywords:Logistics; Strategic
management; Vantagem Organizacional.
Submetido:15/06/2022
Revisões
Requeridas: 30/06/2022
Aceito:
04/08/2022
Publicado:
31/08/2022
1.
INTRODUÇÃO
Através
da utilização estratégica da logística que os canais de venda do e-commerce (comércio eletrônico) foram
capazes de romper geograficamente distâncias antes inimagináveis. Atualmente é
comum a realização de compras internacionais, isso somente é possível porque os
consumidores acreditam na possibilidade de receber o produto certo, na
quantidade certa, no endereço informado e sem avarias. No entanto, a logística
antes de ser tratada e considerada como parte estratégica fundamental para a
competitividade e expansão dos negócios das empresas, era comum os consumidores
vivenciarem as seguintes situações: desejo ou necessidade de um produto e/ou
serviço e o mesmo não está disponível no ponto de venda, e neste cenário não
havendo logística com o serviço de entrega para a região o cliente tinha que
deslocar-se até o produto para fazer a aquisição; havia logística para a maior
parte dos produto, porém, com elevado custo de aquisição/entrega; rupturas no
comércio de uma forma em geral, fazendo com que o cliente não encontre o produto
exatamente no momento em que foi desejado para aquisição (DA SILVA, 2018; 2019).
Trazendo
estas situações para a contemporaneidade, ambiente altamente competitivo,
cenário em que a competição não é somente local e sim global, na falta de um
determinado produto ou serviço, os clientes imediatamente: levando em
consideração a grande oferta de produtos similares, os consumidores poderiam
facilmente trocar o produto desejado por outro produto, e com isso gerar
impactos no resultado de vendas da empresa. Ou ainda pior, ao ocorrer tal
situação, dar-se a oportunidade ao consumidor de experimentar o serviço e/ou o
produto do concorrente e gostando poderá não retornar a comprar o produto que
estava indisponível no momento da aquisição, o que acarretará em perda de Market share (participação do mercado) e
consequentemente impactos negativos na dimensão econômica financeira da empresa
(DA SILVA, et al., 2018; AMARAL e GUERREIRO, 2014).
É
fácil de observar-se que a maioria dos produtos que utilizamos no dia a dia, para
higiene pessoal, manutenção da casa, alimentação, saúde e beleza, não foram
fabricados na mesma região, cidade e estado em que você mora. Isso é fácil de
compreender, ao verificar-se nos rótulos dos produtos que consumimos, notaremos
que os mesmos foram fabricados em várias regiões distintas do Brasil e até de
outros países (BALLOU, 2006; DA SILVA, 2019).
Dessa
forma, o consumidor pode estar se perguntando, como os milhares de produtos consumidos
diariamente por pessoas e industrias de uma cidade, local e estado, estão
disponíveis no ponto de venda mais próximo do mercado consumidor? Em sucinta
resposta, podemos dizer que enquanto a área de marketing realiza pesquisas de tendências, posição da marca e o
relacionamento com o cliente(KLOTER et al., 2019), e os processos de produção
fabricarem os diversos produtos (PORTER, 1986; CORRÊA e CORRÊA, 2017), cabe a logística
operacionalizar esse relacionamento, através da criação, acompanhamento,
planejamento e integração da cadeia de suprimentos desde a matéria prima, garantindo
que a sua região possa ter acesso a milhares e milhares de marcas, produtos e
serviços.
Esse
cenário contribuiu para a necessidade de investimentos e inovações na logística,
que operava com vários processos manuais e passou a operar as atividades e processos
cada vez mais otimizados e com a intensa utilização de máquinas e ferramentas automatizadas,
assumindo definitivamente a posição estratégica dentro das organizações
(BOWERSOX et al.,2006; 2014; CAO e ZHANG, 2011; COELHO, 2016; BARRETO et al.,
2017).
O
advento da tecnologia modificou a forma de como fazer negócio nas organizações,
principalmente, na última década, que foi marcada pela globalização, o que
tornou o ambiente empresarial ainda mais competitivo. Além disso, as empresas
tiveram que se adaptar as mudanças no comportamento do consumidor, que
atualmente estão bem mais informados, exigentes, com acesso a milhares de
produtos, e buscam por diversidade, disponibilidade, flexibilidade, comodidade,
qualidade, menor preço e serviços que garantam a confiabilidade de entrega do
produto certo no prazo acordado ao menor custo de aquisição (DA SILVA, 2018;
DELOITTE, 2019; 2020; DA SILVA, et al., 2019).
Neste
cenário, as organizações precisam empregar melhor seus recursos, e para que
isso seja possível é necessário a integração dos seus processos e atividades
como, marketing, compras, produção,
vendas, operações e serviços, bem como aplicar de forma estratégica suas operações
logísticas, que são as atividades fundamentais e que conectam toda a cadeia de
suprimentos, desde o fornecedor de matérias primas até o consumidor final,
tendo como objetivo a garantia de que o produto estará no ponto de venda exatamente
no momento em que é desejado, contribuindo de fato para a geração de resultados
e agregação de valor da marca, do produto e da organização (DA SILVA, 2018; 2019;
BALLOU, 2012; CHOPRA e SODHI, 2004; CORRÊA e CORRÊA, 2007).
De
forma geral, com a utilização estratégica da logística, as empresas precisam
explorar todas as oportunidades e benefícios, como a otimização e a automação
de processos que cooperam para a redução de custos e dos prazos, e cooperam
para a melhoria da qualidade nas atividades operacionais, somente assim, as
empresas terão maior segurança e garantia sobre o serviço e o atendimento das
necessidades e expectativas dos clientes sejam atendidos(DA SILVA, 2018; 2019;
SHBY et al., 2012).
Diante
do exposto, o objetivo geral desse trabalho foi de verificar qual a
contribuição e o papel da logística na estratégia organizacional como sendo
capaz de reter, atrair e satisfazer as necessidades dos clientes? Para isso realizamos
uma pesquisa com 998 clientes que já haviam efetivado mais de uma compra pelo
canal e-commerce(comércio eletrônico)
em um dos maiores varejistas do Brasil.
No
cenário global, ressalta-se que uma das principais questões e centro das
preocupações no século XXI, são as possibilidades de aumento sustentável da
produção mundial ao mesmo tempo em que se aumenta a oferta e disponibilidade de
produtos ao menor custo de aquisição para a população (ALMEIDA et al., 2013; SILVA,
2019; FREITAS e SANTOS, 2016). Diante disso, justifica-se este trabalho, ao
considerar-se o cenário atual das organizações, e pela necessidade de pesquisas
e trabalhos que na prática abordem na produção acadêmica brasileira, e
especialmente, na discussão acerca das possibilidades, oportunidades e
perspectivas que buscam caracterizar a relevância e necessidade de gestão
estratégica da logística, ao mesmo tempo em que tenta-se apontar práticas,
meios, formatos e procedimentos que favoreçam o desenvolvimento das
organizações (WANKE, 2010; PIRES, 2009; GOMES e KLIEMANN NETO, 2015; BALLOU,
2006; ABDALA e BARBIERI, 2014; DA SILVA, 2018; MENTZER et al., 2001).
Espera-se
ainda, contribuir com informações que possibilitem ao leitor fácil compreensão.
Aos profissionais e gestores de logística, espera-se que esse trabalho, possa
despertá-los para a compreensão e entendimento da necessidade de busca e
implementação de melhores práticas que possam contribuir para uma maior eficiência
e eficácia das diversas atividades e operações que ocorrem no interior e
exterior das organizações, principalmente aquelas relacionadas com
fornecedores, desenvolvimento de produtos, aumento sustentável da produção, com
qualidade e oferta de produtos que na prática atendam às necessidades dos
consumidores com menores custos de aquisição (VERSCHOORE e BALESTRIN, 2008; DA
SILVA, 2018; BALESTRIN e VERSCHOORE, 2014).
Este
artigo está constituído com as seguintes seções: esta da introdução,
apresentando relevância, objetivo e resultado esperado deste trabalho; a segunda
seção traz a base teórica que fundamenta este trabalho; a seção três, apresenta
a metodologia; a seção quatro, traz a avaliação e os resultados obtidos; e,
finalmente, a seção cinco apresenta as considerações sobre esta pesquisa e
sugestões para futuros trabalhos (GIL, 2008; DA SILVA, 2019; NAKANO, 2011).
2.
REFERENCIAL
TEÓRICO
2.1 Gestão Estratégica da Logística e a sua
Relevância para as Organizações
A
gestão estratégica da logística é responsável por implementar conceitos, processos,
ferramentas e técnicas que na prática possibilitem uma solução ótima para as
atividades e operações que buscam otimizar a disposição de tempo e lugar, buscando
satisfazer o grau de exigência dos clientes, cujo ponto de equilíbrio é dado
pela equação: nível de serviço versus
custo total mínimo (BIO et al., 2003; DA SILVA, 2018 2019; GUERREIRO, et al.,
2011).
De
acordo com Ballou (1993):
A logística empresarial, é o ramo
da administração que tem por objetivo compreender como prover de forma
eficiente e eficaz o melhor nível de serviço desejado pelos clientes, ao mesmo
tempo em que procura realizar todas as operações de planejamento, organização,
aquisição, controle de matérias primas, produtos acabados, estoques,
armazenagem, faturamento, distribuição e fluxo de informações, ao menor custo
possível (BALLOU, 1993, p. 17).
Neste
âmbito, a estratégia logística é um processo fundamental para a integração da
cadeia de suprimentos, é responsável pela gestão e preparação de inúmeros
processos que se bem gerenciados podem gerar resultados substancias e criar
vantagens competitivas, que permitem suprimir lacunas entre as atividades de
suprimentos, produção, distribuição e demanda (FLEURY e FLEURY, 2005; PORTER,
1989;MAXIMIANO, 2012).
Sucintamente,
podemos enfatizar que a relevância da logística para as organizações ocorre
cotidianamente no ato de planejar, organizar e controlar efetivamente todas as
atividades de movimentação interna e externa, recebimento de materiais,
matérias primas e insumos que são necessários para execução do vários processos
de produção, administração e/ou prestação de serviços, além das atividades de
separação de pedidos, roteirização, expedição e distribuição, todos esses são processos
importantes e que facilitam o fluxo de produtos e informações (BALLOU, 2006;
BOWERSOX e CLOSS, 2014; BENEVIDES et al., 2014).
Neste
cenário, Christopher (1997) enfatiza que a vantagem competitiva surge da
capacidade da empresa de diferenciar-se em seu mercado de atuação, perante a
visão de seus clientes em operar com menores custos e melhores níveis de
serviços. Outro fator relevante e que gera impacto no desempenho
econômico-financeiro das empresas são os custos logísticos (AMARAL e GUERREIRO,
2014) e por isso a logística precisa ser bem gerenciada (DA SILVA, 2018; 2019).
Em
vista disso, várias pesquisas, concluíram que quanto maior for a integração
logística, melhores serão seus resultados econômicos financeiros, como:
integração das atividades e processos que contribuem para a redução dos custos
totais com consequente progresso nos níveis de serviço ao cliente, a
justificativa se dá, pela habilidade que os profissionais em logística precisam
desenvolver para planejar e executar processos e operações de forma conjunta em
toda a cadeia de suprimentos(BIO et al., 2003; AMARAL e GUERREIRO, 2014;
LAIDENS, et al., 2007; KUSSANO E BATALHA, 2012; DA SILVA, 2018; 2019).
A
procedência para essa vantagem competitiva decorre da criação de uma estrutura
facilitadora que possibilita a geração de resultados que somente é alcançada
através da implementação, gerenciamento estratégico e integração de toda a
cadeia logística (BALLOU, 2009; LAMBERT e STOCK, 2000; FORNACIARI, et al.,
2003).
2.2 Nível de Serviço Logístico
O
nível de serviço logístico ao cliente é um importante componente da logística atual
e moderna, consiste não somente na busca pela eficiência das operações, mas compreende
todo o fluxo relacionado ao atendimento dos pedidos que devem ocorrer dentro do
prazo previsto e/ou combinado, incorporando também as necessidades individuais
de cada cliente (FLEURY, 2000; KASSIM e ABDULLAH, 2010; LACERDA, et al., 2012).
A
tabela 1, apresenta em linha histórica, como os autores definiram serviço.
Percebe-se que desde o início, os autores destacaram que as atividades,
processos e operações organizacionais, devem levar em consideração o cliente
como central, ou seja, as empresas devem entender e estarem próximas dos seus
clientes a tal ponto de que o serviço que esteja sendo oferecido possa ser
avaliado, reavaliado e ajustado conforme sua necessidade.
Tabela
1. Definição de serviço
AUTORES |
DEFINIÇÃO DE SERVIÇO |
Chase
(1978). |
É o
grau de contato do provedor do serviço com o cliente na entrega do mesmo. |
Sabath
(1978). |
Deve representar
o desejo do cliente e não o que a organização julga que o cliente espera. |
Schmenner
(1986). |
É uma
das maneiras de aproximar serviços com operações e desafios gerenciais. |
Parasuraman,
Zeithaml e Berryet (1988). |
É a
diferença entre a percepção do cliente sobre o serviço oferecido e a
expectativa em relação ao que é esperado. |
Pereira
e Cattini Junior (2001). |
Deve-se
considerar as necessidades dos clientes, e a classificação ocorre na divisão
de duas linhas, sendo o grau de interação e importância do serviço para as
organizações. |
Bowersox,
Closs e Cooper (2006). |
É um
dos pilares da logística integrada, medido através da disponibilidade e do
desempenho operacional (velocidade, consistência, flexibilidade e rapidez na
recuperação de falhas) e da confiabilidade, representada pela qualidade da
logística, ou seja, é o desempenho de todas as atividades que estão
associadas ao atendimento dos pedidos e ao fornecimento das informações que
são essenciais para as operações logísticas. |
Jeffery, Butler e Malone, (2008); e, Da
Silva (2018; 2019). |
É o
percentual de pedidos entregues corretamenteno prazo combinado com os
clientes. |
Fonte:
Dados da pesquisa.
Basicamente,
serviço é um ato ou um conjunto de ações, processos e atuações, que pode ser prestado
por uma pessoa ou organização, para outra pessoa ou organização, tendo por
objetivo prestar atendimento ou oferecimento de algo (ZEITHAML, et al., 2014;
BANOMYONG e SUPATN, 2011).
Segundo
Copacino (1997), o serviço ao cliente é formado por uma pirâmide que envolvem
três importantes fatores: confiabilidade, resiliência e criatividade. Compartilhando
dessa visão, Leite (2003)enfatiza que um dos critérios chaves para a
fidelização dos clientes e que possibilita relacionamento duradouro é a
integração da logística estratégica empresarial que é capaz de proporcionar um
nível de serviço logístico com maior rapidez, maior confiabilidade,
flexibilidade e entregas mais frequentes, além da acurácia na disponibilidade
de estoque o que torna possível o atendimento imediato dos pedidos.
Sendo
assim, a implementação do customer
service logistics ou logística de serviço ao cliente, possui por objetivo
implementar serviços que possibilitem a manutenção da carteira dos clientes
atuais e contribua para a prospecção de novos (SALZANO, 2016; ÅKESSON, et al., 2014;
ALHARBI, et al., 2016; DA SILVA, 2018). A principal função do serviço logístico
é analisar, implementar, gerenciar e mensurar o melhor e o mais adequado nível
de serviço, que na prática seja capaz de tornar a experiência de compra a mais
satisfatória possível (DA SILVA, 2018; 2019).
Diante
disso, o grande desafio da logística é traduzir para dentro da empresa, as
necessidades e expectativas dos clientes, bem como: avaliar as decorrências
dessa necessidade; avaliar os prováveis custos; planejar e projetar respostas e
soluções customizadas; conseguir apoio da alta diretoria; e, apresentar na
prática as melhores possibilidades de atendimento aos clientes (LAMBERT, 1994;
DA SILVA, 2018; BHARWANI e MATHEWS, 2016).
3.
METODOLOGIA
Este
trabalho descreve a complexidade do problema e também contribui para a reflexão
e processo de mudança na empresa pesquisada. Conforme Richardson (2017),
pesquisa desse modelo são consideradas qualitativas. Gil (2002, p. 133) destaca
que a pesquisa qualitativa busca por conhecer um processo que ocorre em
determinado ambiente, visando compreende-lo, percebê-lo e interpreta-lo.
Esta
pesquisa, trata-se também de um estudo de caso único, o qual analisou de forma
aprofundada um ou mais objetos, utilizando como ferramenta o questionário para
a coleta de dados, o que permitiu a investigação de um fenômeno dentro do seu
contexto na vida atual (YIN, 1994, p. 84).
O estudo
de caso é um estudo empírico que investiga um fenômeno atual dentro do seu contexto
de realidade, quando as fronteiras entre o fenômeno e o contexto não são
claramente definidas e no qual são utilizadas várias fontes de evidência. O
estudo de caso pode, pois, ser utilizado tanto em pesquisas exploratórias
quanto descritivas e explicativas (YIN, 1994, p. 84).
Nesse
contexto, ainda podemos classificar esse trabalho quantos aos fins, como uma
pesquisa de caráter exploratório. Conforme Gil (2008, p. 27) o objetivo
principal da pesquisa exploratória é buscar desenvolver, esclarecer e contribuir
para o entendimento de conceitos:
Pesquisas exploratórias buscam
desenvolver e proporcionar visão geral, do tipo aproximativo, acerta de um
determinado fato ou estudo de caso. Este modelo de investigação é realizado
quando o tema escolhido ainda na prática ainda é pouco explorado, o que torna
difícil sobre ele formular hipóteses precisas e operacionalizáveis (GIL, 2008,
p. 27).
Quanto
aos meios, trata-se também de um estudo bibliográfico, realizada por meio de
pesquisas e consulta a livros, artigos científicos, revistas e aplicação de
questionários, objetivando aprofundamento do tema pesquisado, na busca de
sugestões e/ou soluções sobre a problemática investigada (Gil, 2008, p. 69).
Procedimentos e
Delimitações da Pesquisa
A pesquisa delimitou-se a uma das
maiores empresas de varejo do Brasil, e obteve 998 respostas de clientes que
haviam realizado mais de uma compra pelo canal e-commerce, a metodologia de pesquisa e questionário foi aplicada
de forma a garantir que cada pergunta correspondesse a uma resposta que
possibilitasse o cruzamento de dados, proporcionando acurácia e que fosse de
fácil apuração, tendo como garantia a eficácia da pesquisa (GIL, 2008, p. 126).
Neste período o pesquisador deste
trabalho, era colaborador, exercendo a função de consultoria no departamento de
Inteligência e Estratégia Logística da empresa pesquisa. Para finalizar o
trabalho, o pesquisador sugeriu um formulário de pesquisa que na prática
contemplasse clientes e que através desses dados fosse possível constatar se as
melhorias implementas pela área de Inteligência e Estratégia Logística eram
motivos para que os clientes tivessem realizado mais de uma compra no mesmo
período da consultaria (julho de 2019 a fevereiro de 2020).
O questionário foi elaborado no google forms e contou com o apoio da
área decustomer service(serviço ao
cliente) que entrou em contato com o cliente antes do envio do formulário e
explicou como responde-lo, e a finalidade da pesquisa (GIL, 2008, p. 183). Os
dados foram analisados e organizados em tabela e gráficos, para possibilitar a
identificação e compreensão, utilizou-se o Microsoft
Excel versão 2016 e o Pro Word Cloud.
A pesquisa foi realizada no período de julho de 2019 a fevereiro de 2020.
Conforme destacado por Gil (2008,
p. 28), as informações foram coletadas seguindo metodologias éticas como a
explicação sobre a finalidade da pesquisa, ainda se reservando o direito de
liberdade para participar. As informações das questões estruturadas foram
analisadas por meio de estatística descritiva, conforme obtido nas repostas
(GIL, 2008, p. 180).
Caracterização
da Empresa
A empresa iniciou suas operações na
década de 50, no interior de São Paulo, e tornou-se uma empresa orientada por
ciclos de desenvolvimento. Os ciclos já vivenciados pela empresa são: ciclo de
expansão pelo interior do Brasil; ciclo da entrada no mercado de São Paulo que
por consequência ocorreu a consolidação como uma das grandes varejistas
brasileiras; ciclo de busca por escalas via aquisições; e, o ciclo de
transformação digital. Em 2019 teve iniciou o ciclo de plataforma digital de
varejo, um marketplace (mercado) onde
milhares de outros negócios podem ingressar e fazer parte do universo de
transações virtuais.
A empresa considera cinco pilares
como relevantes para o desenvolvimento e implementação dos ciclos de negócios:
crescimento exponencial; entregas mais rápidas; superapp (base de clientes significativa e a capacidade de mantê-la
engajada, ou seja, de garantir uma frequência de uso alta); oferta de novas
categorias de produtos por meio do marketplace;
e o nível de serviço ao cliente.
Atualmente a empresa emprega mais
de 35 mil colaboradores, conta com mais de seis empresas parceiras que fazem
parte do grupo e possui 1.113 lojas físicas distribuídas por 819 cidades e 21
estados. Rapidamente a empresa percebeu a relevância de possuir centros
avançados de distribuição dos produtos e dos sellers (é o nome dado a todos aqueles que vendem seus produtos no marketplace) de forma online.
Para abastecer os pontos de venda,
a empresa conta com 17 CDs (centro de distribuição) localizados em diferentes
regiões do país. Além disso, a empresa conta com uma malha que é composta por
2.500 veículos/caminhoneiros e com uma empresa de tecnologia logística que é
responsável pela distribuição em grandes centros como: São Paulo, Belo
Horizonte, Florianópolis, Goiânia, Recife e Campinas.
ANÁLISE E
DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
Após,
obtenção das informações, análise e interpretação dos dados, foi possível fazer
a tabulação, conforme demonstraremos a seguir.
Iniciamos
o estudo, identificando por gênero o total de clientes que participaram da
pesquisa. Conforme apresentado na Tabela 2, do total de 998 participantes, 572
(57%) são do sexo feminino e 426 (43%) são do sexo masculino.
Tabela 2. Quantidade e gênero dos
participantes
Sexo |
Respostas |
% |
Feminino |
572 |
57% |
Masculino |
426 |
43% |
Total Geral |
998 |
100% |
Fonte: Dados da pesquisa.
Várias pesquisas também
evidenciaram uma maior participação das mulheres no comércio eletrônico
(NIELSEN, 2019; NASCIMENTO e NUNES, 2011; DA SILVA e SILVA, 2019).A segunda
pergunta norteadora da pesquisa, foi sobre o recebimento do pedido, ou seja, a
entrega do material solicitado pelo cliente. Do total de clientes pesquisados, apenas
5 (0,5%) não haviam recebido e 993 (99,5%) já haviam recebido o pedido
solicitado, conforme Tabela 3.
Tabela 3. Quantidade de pedidos e status de entrega
Produto foi entregue? |
Respostas |
% |
Sim |
993 |
99,5% |
Não |
5 |
0,5% |
Total Geral |
998 |
100% |
Fonte: Dados da pesquisa.
Conforme
enfatizado por Lalonde et al. (1971) “não adiantaria um produto com qualidade,
bem concebido, com ótima embalagem e ampla promoção, estar no lugar errado,
e/ou indisponível quando desejado pelo cliente [...]”. Nesta visão, todo o
esforço de marketing, compra,
produção e armazenagem somente serão capazes de gerar resultados para a
organização se a empresa possuir a capacidade logística de disponibilizar o
produto aonde for desejado (LAMBERT e LEWIS, 1983; CHRISTOPHER, 1997; BALLOU,
2009).
Diante
disso, clientes compram produtos e/ou serviços que estão disponíveis em sua
região, ou compram pela internet de
qualquer lugar do mundo, portanto que tenham a confiança e a certeza de que irão
receber exatamente o produto que foi comprado, dentro do prazo combinado
(SALZANO, 2016; DA SILVA 2018).
Kotler
e Keller (2006), salientam que para atender o varejo, as empresas precisam
planejar e escolher os sistemas e canais de distribuição, que é o conjunto de
operações responsáveis por definir como o produto será disponibilizado no mercado
consumidor ou no ponto de venda (PDV).
Nesta
lógica, há de se considerar que na atualidade, não é tarefa fácil nem simples,
atrair e reter os clientes (KLOTER e KELLER, 2006). Diante disso, o objetivo da
estratégia logística é melhorar constantemente o serviço ofertado ao cliente,
através da integração das atividades e operações, desde a origem do
fornecimento de matéria prima ou materiais, passando pelo processo de produção,
armazenagem, movimentação interna, estoque, transportes e distribuição, bem
como, informações que migram do mercado consumidor para dentro das organizações
(BALLOU, 2007; 2009; ABDALA e BARBIERI, 2014; GUERREIRO et al., 2011).
A Tabela 4, apresenta o Overview, em tradução é a visão
geral de status dos pedidos. Do total
de pedidos que foi confirmado o recebimento, apenas 778 (78,0%) haviam sido entregues
dentro do prazo combinado e/ou agendado pelo cliente, 190 (19,0%) dos pedidos
haviam sido entregues de forma antecipada ou antes do prazo informado, e, 25
(2,5%) dos pedidos foram entregues fora do prazo combinado.
Ao mitigar os cinco pedidos que
ainda não haviam sido entregues, identificamos que deste total, três (0,3%) já
estavam em rota de entrega, e estes ainda estavam dentro do prazo combinado com
o cliente, e os outros dois (0,2%) dos pedidos também já estavam em rota de
entrega, porém, fora do prazo estipulado para entrega.
Tabela
4.StatusOverviewdos pedidos
Produto foi entregue? |
Foi entregue no prazo combinado? |
Respostas |
% |
Sim |
Sim |
778 |
78,0% |
Não (Adiantado) |
190 |
19,0% |
|
Não (Atrasado) |
25 |
2,5% |
|
Sim Total |
|
993 |
99,5% |
Não |
Em rota de entrega
(dentro do Prazo) |
3 |
0,3% |
Em rota de entrega
(Fora do Prazo) |
2 |
0,2% |
|
Não Total |
|
5 |
0,5% |
Total Geral |
|
998 |
100% |
Fonte: Dados da pesquisa.
A
empresa pesquisada, possui uma plataforma digital, que permite comunicação e
acompanhamento dos pedidos do cliente via e-mail
e whatsapp, informações como disponibilidade
de estoque, prazo previsto para entrega do produto, bem como status de: pedido em separação; pedido
em rota de entrega; e, pedido disponível para retirada na loja para os clientes
que no ato da compra optaram por fazer a retirada na loja, ainda podendo optar
pela loja mas próxima de sua residência, e com isso terão a isenção do custo/taxa
de entrega.
As
informações que as empresas disponibilizam para os clientes sobre os status dos seus pedidos, aumentam sua
confiabilidade, contribuindo assim para que o cliente perceba essa comunicação
como um bom relacionamento o que eleva a percepção sobre o nível de serviço
ofertado (BOWERSOX e CLOSS, 2014; COPACINO, 1997; EMERSON e GRIMM, 1996; DA
SILVA, 2018).
Os
maiores problemas de desempenho logístico no e-commerce, geradores de insatisfação dos clientes, estão
relacionados com as etapas que antecedem a entrega do pedido, como:
indisponibilidade do produto; order
picking e/ou preparação do pedido e embarque do pedido (FLEURY e FLEURY,
2004; CROXTON et al., 2001). Estas são etapas importantes e que impactam
diretamente no prazo de entrega ao cliente.
O Gráfico 1, apresenta a quantidade
de pedidos que foram entregues corretamente conforme solicitação do cliente. Do
total de pedidos, 32 (3,2%) não foram entregues corretamente sendo identificado
pelo cliente algum tipo de avaria que pode ter sido causado no momento de
realizar o transporte. Cinco (0,5%) dos pedidos foram entregues trocados, o que
a lógica nos conduz ao entendimento de que mais cinco clientes, totalizando um
total de 10 (1%) teve seu produto trocado no momento da entrega, ou seja, o
produto foi entregue no cliente errado. 961 (96,3%) dos pedidos foram entregues
corretamente.
Figura 1. Gráfico quantidade de pedidos
entregues certos e sem avarias
Fonte. Dados da pesquisa.
Buscando
identificar o erro referente a troca dos materiais, identificou-se que foi
causado pela área de orderpicking
(separação de pedidos). De acordo com Ballou (2006), Medeiros (1999), e Santos
(2014) a equipe de order picking é
responsável por coletar dentro da área de armazenagem o produto certo na
quantidade correta, conforme o pedido do cliente. Vale destacar que é no orderpicking que o serviço ao cliente se
inicia, sendo essa uma atividade que influência nas três dimensões da
logística: tempo; custo; e, qualidade, e que pode impactar no nível de serviço
ofertado ao cliente (CARVALHO et al., 2017; POZO, 2016; DA SILVA, 2018).
Sendo
assim, a atividade de order picking
no ambiente empresarial torna-se ainda mais relevante, fazendo com que as
empresas busquem investimento em tecnologias que proporcionem uma maior
eficiência nas operações logística de separação de pedidos dos clientes
(DORNIER et al., 2000; CHOPRA e MEINDL, 2015).
Ainda,
os principais desafios das empresas que atuam no e-commerce estão relacionados com a eficiência e eficácia da gestão
da cadeia de suprimentos, contemplando desde o correto planejamento e controle
dos níveis de estoque, order picking,
distribuição física e a capacidade de obter e gerenciar o fluxo de informações
que migram do mercado consumidor para dentro da empresa e da empresa para o
mercado consumidor (FERNANDES, et al., 2011; FLEURY, 2000; DA SILVA, 2019).
Neste
sentido, o nível de serviço ao cliente é caracterizado como uma medida de
produtividade, aonde o objetivo é atender as especificações, desejos e
necessidades dos clientes (LAMBERT e LEWIS, 1983; FARIA, 2005).Para isso, a
empresa precisa elevar o desempenho operacional e possuir capacidade de cumprir
os prazos acordados, eliminando as ocorrências de trocas, avarias e roubos
(BOWERSOX et al., 2006). Nessa visão, Lambert e Renan (2000) destacam que o
nível de serviço estabelece conexão entre a logística e o marketing, ao retratar um dos quatro P (praça) que se bem planejado
poderá influenciar o P do preço.
O
Gráfico 2, apresenta a nota que o cliente atribuiu ao setor de transportes que
é formado pela transportadora e equipe de entregadores que são os agentes que
tiveram contato direto e realizaram a entrega no endereço solicitado pelo
cliente. Foi solicitado para os clientes atribuírem uma nota de um a cinco,
sendo: 1 Muito insatisfeito; 2 Insatisfeito; 3 Satisfeito; 4 Muito satisfeito;
e, 5 Superou as expectativas.
Os
dados obtidos demonstraram que oito clientes (0,80%) ficaram muito insatisfeito
com a transportadora e com a equipe que entregou o produto na residência, 16
clientes (1,60%) informaram que estavam insatisfeitos, 217 (21,74%) informaram
está satisfeito, 563 (56,41%) informaram está muito satisfeito, e, apenas 194
(19,44%) informaram que a transportadora e a equipe de entregadores superaram a
expectativa na entrega do pedido.
Figura 2. Gráfico nota atribuída pelo
cliente aequipe de transportes / entregadores
Fonte. Dados da pesquisa.
A gestão da área de transportes da
empresa fica sob a responsabilidade da diretoria, gerência regional,
coordenadores, supervisores e analistas de transportes, os quais são
responsáveis por captar, selecionar, desenvolver, acompanhar e monitorar o
serviço de transporte terceirizado, ou seja, o transporte no cliente final é
realizado por transportadoras. No meio empresarial, o transporte é uma
atividade econômica, seu principal objetivo é a movimentação de bens de um
ponto origem a um ponto destino, e geralmente representa o maior elemento do
custo total logístico (PEREGO et al., 2011; AMARAL e GUERREIRO, 2014).
O
outsourcing (terceirização) das
atividades de transportes por meio de prestadores de serviços logísticos como
operadores e transporte de carga e entrega, é um relevante fator que contribui
para a redução dos custos totais nas empresas (FERREIRA e ALVES; 2005). Diante
da necessidade de atuação integrada dos transportadores, como membros das organizações,
que compõem e estão presentes em toda a cadeia de suprimento, é necessária
integração em rede para que seja possível proporcionar um melhor nível de
serviço, tanto para as empresas quanto para os clientes e consumidores finais
(MAÇADA, et al., 2007; BALLOU, 2009).
Isso fez com que os transportadores
buscassem implementar Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs), que
possibilitassem melhorar o planejamento conjunto entre empresas, bem como: ter maior
controle dos processos de transporte; redução do número de emissão de papéis;
aprimoramento das atividades com consequente redução dos custos totais;
otimização dos serviços; troca eletrônica de dados, como por exemplo utilizando
o intercâmbio eletrônico de dados (EDI); informações online (em tempo real) que fluem e estão disponíveis por toda a
cadeia produtiva, seja para a empresa contratante e/ou seja para o cliente final
(CRAINIC et al., 2009; MAÇADA et al., 2007).
Mitigando
o total de clientes e os motivos de insatisfação, temos oito clientes muito
insatisfeitos e 16 insatisfeitos, que somados totalizam 24 (2,40%) clientes que
não foram atendidos como desejavam. Como ação, a área de customer service (serviço ao cliente) foi orientada a entrar em contato
com os clientes para entender o ocorrido e propor uma solução. Foi identificado
os motivos que conduziram os clientes a atribuírem uma nota inferior ao
pretendido pela empresa: chegada da transportadora na casa do cliente fora do
horário comercial; dificuldade de chegar no endereço informado pelo cliente por
motivos de restrição no trânsito; dificuldade de colocar o produto no local
especificado e nestes casos o material ficou na área do cliente pelo motivo de
não caber no local especificado; além de algum tipo de avaria que foi ocasionado
pela tentativa de colocar o material no local especificado.
Nessa
situação a área de customer service identificou
que do total de clientes insatisfeitos, 10 (41,67%) eram pelo motivo de
restrições de chegada no endereço informado. Para atender esses clientes foi desenvolvida
uma nova parceria, através da contratação de um parceiro de transportes que é
especialista na região e atua com veículos urbanos e até motos. Os demais, 14
(58,33%) eram pelo motivo de o produto não passar na porta ou no portão do
cliente e/ou não caber no local especificado, devido a largura ou altura do
produto. Para essas situações, foi proposto a troca do produto sem ônus para o
cliente final.
Diante
do exposto, a gestão do transporte é considerada complexa por envolver vários
parceiros de transportes em sua atividade e, por buscar trabalhar de forma
harmônica e pronta a atender as diversas necessidades e exigência dos clientes,
o que requer uma rede de comunicação, informação, normas e procedimentos
gerenciais que se não forem bem tratados podem acarretar em baixo desempenho e
perda de clientes por insatisfação (CHRISTOPHER, 1997; CHOPRA e MEINDL,
2003;BERTAGLIA, 2009; DA SILVA, 2018; BALLOU, 2009)
O Gráfico 3, apresenta a nota
atribuída pelo cliente em relação a sua experiência de compra na empresa. Do
total de clientes pesquisados, cinco (0,5%) informaram que estão muito
insatisfeitos, 20 (2,0%) estavam insatisfeitos, 188 (18,8%) estavam
satisfeitos, 562 (56,3%) estavam muito satisfeitos, e, 223 (22,3%) informaram
que a experiência de compra na empresa superou as expectativas.
Figura 3. Gráfico nota atribuída pelo
cliente a experiência de compra na empresa
Fonte. Dados da pesquisa.
Um
dos grandes desafios das empresas, estão relacionados principalmente ao setor
de varejo, o qual passa por constantes transformações que visam melhorar todo o
processo comercial e de vendas, buscando reter o cliente pelo maior tempo
possível(SCHMITT, 2004; BALLOU, 2006).No cenário atual, o desenvolvimento e a
lucratividade empresarial dependem da gestão eficiente que garanta uma boa experiência
de compra do cliente (SCHMITT, 2004; BALLOU, 2009; TAPSCOTT,
2010).Estudos
anteriores, conectaram a experiência de compra ao conceito de valor (PINE II e
GILMORE, 1998), a estratégia escolhida para comercializar o produto (SCHMITT,
2004) e a vantagem competitiva mercadológica adquirida pela empresa, que é
representada pela capacidade de oferecer diferentes serviços aos clientes
(PORTER e KRAMER, 2011).
Segundo
Carú e Cova (2003) o termo experiência refere-se a experimentações, momentos
memoráveis e não rotineiros. Para Schmitt (2000) experiências são incentivos
produzidos para os sentidos, os sentimentos e a mente. Ainda segundo os
autores, atualmente os consumidores consideram como uma boa experiência a funcionalidade,
a qualidade e a posição da marca, a inovação e a capacidade que a empresa
possui de entregar e cumprir o que foi prometido.
Estudo
realizado por Moreira (2015) revela que os consumidores gostam de comprar de
empresas que possuem os formatos de loja física e online. Os dados da pesquisa revelaram que no formato online os clientes valorizam a economia
de tempo, autonomia e comodidade, no formato físico os clientes gostavam da
rapidez de resposta por estarem in loco
(no local) e pela possibilidade de negociação do produto e/ou da oferta
(MOREIRA, 2015). A empresa pesquisa, percebendo isso, atualmente possui lojas
físicas e elevado investimento na plataforma online.
O Gráfico 4, apresenta a quantidade
de clientes que recomendam a empresa para outras pessoas, baseado na
experiência de compra. Vale salientar que a experiência de compra contempla
desde o processo inicial, o acesso a plataforma, a variedade de produtos, as
condições de pagamento, as possibilidades de parcelamento sem juros e o acompanhamento
de status do pedido e informações
sobre a data de entrega no endereço do cliente (SCHMITT, 2004; DA SILVA, 2018).
Do total de clientes que
participaram da pesquisa, 18 (1,8%) não recomendariam a empresa, e, 980 (98,2%)
informaram recomendar a empresa para outras pessoas.
Figura 4. Gráfico quantidade de clientes
que recomendam a empresa
Fonte. Dados da pesquisa.
Mitigando os motivos que levaram os
clientes a não recomendarem a empresa, obtivemos a informação, que, a não
recomendação estaria baseada no descumprimento do prazo que foi estipulado para
entrega do produto no momento da compra e avaria do produto que foi
identificada somente no ato da entrega pelo próprio cliente. Os trabalhos que
tiveram como objeto de pesquisa investigar e compreender sobre o universo e a
ligação que ocorre entre a qualidade do serviço e seu impacto para as
organizações, podem em (BATTACHARYA e SEN, 2003; KARAOSMANOGLU, et al. 2011; DA
SILVA, 2018; ZYLBERSZTEJN e SLONGO, 2012). Lemke et al. (2010) e Schmitt
(2004), chamam a atenção para o fato de que a experiência do cliente ocorre
exatamente no momento em que há algum tipo de contato com a empresa, fatores
como: atendimento, serviço; plataforma e-commerce
com boa interface; com fácil navegação e pesquisa de produtos; informações
sobre preço; condições de pagamentos; descontos; tempo e custo para entrega dos
produtos.
Segundo Maxham (2001) a
recomendação do cliente pode ser definidade acordo com a experiência de consumo
e, pode ser um indicador de que o cliente poderá manter futuras relações com a
empresa, além de passar a ser um agente de informação relatando para outras
pessoas sua experiência positiva.
A Tabela 5, apresenta as razões e
motivos que os clientes consideram como de maior relevância para recomendar a
empresa. Do total pesquisado, 23 (2,3%) informaram a variedade de produtos, 231
(23,1%) relataram ser o preço e condições de pagamento, 204 (20,4%)
consideraram prazo e qualidade da entrega, e, 540 (54,1%) alegaram que a
segurança e a garantia de recebimento do produto certo, no prazo combinado é o
fator de maior relevância para recomendar a empresa para outras pessoas.
Tabela
5. Razões e motivos relevantes para recomendar a empresa
Dos motivos a seguir, quais o senhor (a) considera mais relevante para
recomendar a empresa para outras pessoas? |
Respostas |
% |
Garantia de
recebimento do produto certo, no prazo informado |
540 |
54,1% |
Prazo e Qualidade
da Entrega |
204 |
20,4% |
Preço e Condições
de Pagamento |
231 |
23,1% |
Variedade de
Produtos |
23 |
2,3% |
Total Geral |
998 |
100% |
Fonte.
Dados da pesquisa.
Referente as razões e os motivos
considerados pelos clientes como de maior relevância para efetuarem mais de uma
compra e/ou voltar a comprar na empresa.23 (2,3%) dos clientes informaram que
parcelamento no cartão sem juros é um dos motivos para efetuarem mais de uma
compra na empresa, 25 (2,5%) informaram que a possibilidade de escolher entre
receber o produto em casa e/ou retirar na loja física mesmo o produto sendo
comprado pela internet é um dos
motivos relevantes, 26 (2,6%) relataram ser relevante ter o acompanhamento de informações logística sobre status do pedido até a efetivação da
entrega, 52 (5,2%) consideraram ser a facilidade de compra pela internet, 61 (6,1%) informaram que a
facilidade de agendamento da entrega, 81 (8,1%) confirmaram que a possibilidade
de comprar na loja física e ou pela internet,
214 (21,4%) informaram ser o menor prazo de entrega que representa o melhor
nível de serviço, e, 516 (51,7%) alegaram que a segurança sobre o recebimento
do produto certo no prazo combinado é o mais relevante para voltar a comprar na
empresa, conforme demonstrado na Tabela 6.
Tabela
6. Razões e motivos relevantes para os clientes comprarem mais de uma vez na
empresa
Dos motivos a seguir, quais o senhor (a) considera mais relevante para
ter efetuado mais de uma compra na empresa? |
Respostas |
% |
Segurança sobre o
recebimento do produto certo e no prazo combinado |
516 |
51,7% |
Menor prazo de
entrega (melhor nível de serviço) |
214 |
21,4% |
Comprar pela Loja
física e ou e-commerce |
81 |
8,1% |
Facilidade de
agendamento da entrega |
61 |
6,1% |
Facilidade de
compra pela internet |
52 |
5,2% |
Acompanhamento de
informações logística sobre status
do pedido até a efetivação da entrega |
26 |
2,6% |
Possibilidade de
escolha entre receber o produto em casa e ou retirar na loja física mesmo o
produto sendo comprado pela internet |
25 |
2,5% |
Parcelamento no
cartão sem juros |
23 |
2,3% |
Total Geral |
998 |
100% |
Fonte.
Dados da pesquisa.
Compreender o valor da logística no
meio empresarial, sua amplitude, capacidade e possibilidades, contribui para
que as organizações possam melhor se posicionar e concorrer com maiores
vantagens competitivas (CHRISTOPHER, 2010; BERTAGLIA, 2009; BALLOU, 2012).
Dessa forma, a gestão estratégica da logística passa a ser um meio, uma
possibilidade relevante para conseguir-se vantagens perante os concorrentes.
Vale ressaltar que a missão da logística estratégica é buscar o melhor
planejamento e coordenação das atividades operacionais, afim de alcançar um
nível de serviço que seja capaz de atender e reter os clientes (BALLOU, 2006;
CHOPRA e MEINDL, 2003; MARTA e SILVA, 2017).
A globalização contribuiu para um
processo de transformações na gestão estratégica da logística e principalmente
no formato de visualização das empresas com a logística, a competição que
atualmente ocorre de forma internacional, fez com que as empresas
intensificassem e valorizassem a gestão estratégica que possibilite
continuadamente o aperfeiçoamento, a integração e o planejamento logístico por
toda a organização(GARVIN, 1993; HITT et al., 2019; BALLOU, 1993; DA SILVA,
2019).
Ao somar-se os dos maiores scores (pontos) atribuídos pelos
clientes aos motivos e razões que foi considerado de maior relevância para
terem efetuado mais de uma compra na empresa, identificou-se que a garantia de
recebimento do produto certo e no prazo combinado com o menor prazo de entrega,
ou seja, o melhor nível de serviço ofertado, representou um total de 730
respostas que correspondem ao total de 73,1% dos clientes pesquisados.
Ainda, foi constatado que os
clientes possuem exigências diferentes, e que podem variar a cada compra e/ou
de acordo com a necessidade, desejo e anseio pelo produto adquirido. Diante
dessa constatação, as empresas precisam possuir a capacidade de implementar
estratégias logísticas que possam atender a diferentes prazos por toda a cadeia
logística da organização (FISHER, 1997; DA SILVA, 2019).
Diante disso, o processo de atender
o cliente e superar suas expectativas deve compreender uma estratégia logística
que seja capaz de criar soluções que sejam flexíveis e adequadas, e que sejam capazes
de responder e satisfazer as diferentes necessidades e valores vivenciados em
cada momento pelos clientes (ALVARENGA e NOVAES, 2000; BOWERSOX et al., 2017;
CHRISTOPHER, 1997; DA SILVA, 2018; 2019).
Na tentativa de comprovar e
responder a problemática que foi objeto desse trabalho, geramos estatística das
palavras que foram identificadas com o maior grau de frequência nas respostas
dos clientes, conforme apresentado na Tabela 7. Ainda na tentativa de
evidenciar a relevância da gestão estratégica da logística como sendo
importante para atrair, reter e fidelizar os clientes, os dados obtidos foram
utilizados para representação gráfico visual.
Para isso, utilizou-se o excel fórmula=LOCALIZAR ("texto
procurado"; “no texto ou no intervalo”)* SOMASES (intervalo soma;
intervalo critérios; critérios 1) para identificar a frequência de cada
palavra. Cada palavra foi dividida pelo total identificado com maior
frequência, o qual foi igual a 4.957 palavras, e o percentual encontrado foi
transformado em número inteiro, arredondando-se o valor para cima.
Excel
fórmula (=int (núm) + arredondar.para.cima (núm ; dígitos) utilizada para
definir o grau de frequência na nuvem de palavras.
Tabela
7. Identificação de palavras e o grau de frequência
PALAVRA |
FREQUÊNCIA |
% |
GRAU (número inteiro) |
Garantia de Entrega |
540 |
10,9% |
11 |
Recebimento do
Produto |
540 |
10,9% |
11 |
Segurança do
Recebimento |
516 |
10,4% |
11 |
Produto certo |
516 |
10,4% |
11 |
Prazo Combinado |
516 |
10,4% |
11 |
Preço |
231 |
4,7% |
5 |
Pagamento |
231 |
4,7% |
5 |
Condições |
231 |
4,7% |
5 |
Entrega |
230 |
4,6% |
5 |
Prazo de Entrega |
218 |
4,4% |
5 |
Logística |
216 |
4,4% |
5 |
Menor Prazo |
214 |
4,3% |
5 |
Nível de Serviço |
214 |
4,3% |
5 |
Loja Física |
81 |
1,6% |
2 |
Loja online |
81 |
1,6% |
2 |
Agendamento de
Entrega |
61 |
1,2% |
2 |
Compra pela
Internet |
52 |
1,0% |
2 |
Internet |
52 |
1,0% |
2 |
Informações |
26 |
0,5% |
1 |
Status |
26 |
0,5% |
1 |
Receber em casa |
25 |
0,5% |
1 |
Retirar na loja |
25 |
0,5% |
1 |
Variedade de
Produtos |
23 |
0,5% |
1 |
Produto |
23 |
0,5% |
1 |
Parcelamento |
23 |
0,5% |
1 |
Cartão |
23 |
0,5% |
1 |
Sem juros |
23 |
0,5% |
1 |
Total |
4.957 |
100% |
114 |
Fonte. Dados da pesquisa.
O Gráfico 5 apresenta os scores (pontos) referente ao grau de
frequência das 4.957 palavras que foram identificadas nas respostas dos
clientes.
As nuvens de palavras ou nuvem de
texto é uma das formas de representação gráfico visual de informações ou dados
linguísticos que se evidenciam com maior grau de frequência (FEINBERG, 2009;
LUNARDI et al., 2008; FEINBERG, 2014). Ainda segundo os autores, quanto maior o
grau de frequência das palavras mais destacado é a representação no gráfico.
Figura 5. Nuvens de palavras
Fonte. Dados da pesquisa.
Das 10 palavras identificadas com
maior grau de frequência, sete foram relacionadas como de responsabilidade da
logística:540 (10,9%) Garantia de Entrega; 540
(10,9%) Recebimento do Produto; 516 (10,4%) Segurança sobre o Recebimento; 516 (10,4%)
Produto certo; 516 (10,4%) Prazo Combinado; 230 (4,6%)Entrega; 218 (4,4%) Prazo
de Entrega. Outras três palavras foram relacionadas a gestão de marketing e vendas: 231 (4,7%) Preço;
231 (4,7%) Pagamento; 231 (4,7%) Condições.
CONSIDERAÇÕES
FINAIS
Este artigo buscou responder a seguinte
indagação: qual a contribuição e papel da logística na estratégia
organizacional como sendo capaz de reter, atrair e satisfazer as necessidades
dos clientes. A metodologia escolhida foi o estudo de caso único, realizado em
um dos maiores varejistas do Brasil.
As evidências que respondem à questão norteadora
dessa pesquisa, podem ser apreciadas nas tabelas 5, 6 e no gráfico
4.Considerando os dados desse trabalho, destaca-se que a própria carência de
recursos naturais no mundo, a impulsão das pessoas por inovações, qualidade e
menor preço dos produtos, e a necessidade das empresas de expansão dos
negócios, fazem com que a gestão estratégica da logística seja o rincão
necessário para as organizações manterem-se competitivas.
Além disso, a atuação da gestão estratégia da
logística deve possibilitar atuação e estabelecimento de processos e atividades
que na prática possam garantir melhores níveis de serviços aos clientes ao
mesmo tempo em que busca apresentar os menores custo na dimensão
econômico-financeiro das organizações.
Como contribuição, esta pesquisa apresenta para
o público em geral e especialmente para os administradores e gestores e
profissionais de logística das organizações, subsídios de cunho gerencial, ao
destacar-se a compreensão de que a gestão estratégica em logística contribui
para a criação de vantagens competitivas, melhoria nos níveis de serviços
ofertados aos clientes, retenção de clientes, e redução de custos por toda a
cadeia logística (fornecedores, indústria, atacadistas, varejo, clientes, e,
consumidores finais).Sugere-se para melhor compreensão, que os profissionais procurem
investir na educação, visando obter maior grau de educação formal, facilitando
dessa forma, o entendimento sobre a importância de implementar estratégias nas
atividades diárias da logística.
Para trabalhos futuros, sugere-se: uma avaliação
do conhecimento dos profissionais da organização sobre a gestão estratégica em
logística; comparação entre o nível formal de educação dos profissionais;
investigação e apresentação de ferramentas e técnicas que possam contribuir
para melhorias na eficiência e eficácia da logística na organização; e, plano
de ação que contemple a participação da empresa e dos gestores no que concerne à
formação adequada do profissional para atuar na gestão estratégica da
logística.
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