@article{Tiba Radis Baptista_2019, title={(DE)COLONIALIDADE DA LINGUAGEM, LOCUS ENUNCIATIVO E CONSTITUIÇÃO IDENTITÁRIA EM GLORIA ANZALDÚA UMA “NEW MESTIZA”}, volume={26}, url={https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/polifonia/article/view/8974}, abstractNote={<p>A colonialidade do poder afeta as práticas de linguagem, as identidades e os sujeitos, e, por isso, torna-se necessário aprofundar o exame dos efeitos dessa nas práticas sociais, pois por meio da linguagem são tanto (re)afirmadas como negociadas as múltiplas identidades. Desse modo, a colonialidade da linguagem constitui-se uma das caras da colonialidade do poder-saber e essa dimensão traz em si ricas questões epistemológicas e metodológicas por incitar uma reavaliação da forma como o conhecimento sobre as línguas e práticas de linguagem tem se erigido e estabelecido na contemporaneidade e como essa epistemologia tem contribuído para a invisibilização e/ou apagamento do outro ao servir para manter relações de subalternidade entre sujeitos, línguas e culturas. Neste sentido, no âmbito do pensamento político latino-americano, tem se levantado uma crítica contundente à lógica epistemológica que sustenta a colonialidade, particularmente, quanto aos padrões de saber e poder impostos pela racionalidade moderna e neste cenário localizamos a produção da escritora chicana Gloria Anzaldúa. Assim, neste texto elucidamos nosso entendimento acerca da dimensão da colonialidade da linguagem como interface da colonialidade do poder, situamos o <em>locus</em> enunciativo instaurado por Gloria Anzaldúa e, em seguida, abordamos  a interrrelação entre língua e identidade, destacando a dimensão da colonialidade da linguagem e seus efeitos para pensarmos a educação linguística em nosso contexto, considerando as relações de poder entre as línguas e os sujeitos subalternizados, o papel das instituições, sobretudo, a escolar na manutenção dessas assimetrias e as relações de poder e seus impactos nos processos identitários.</p><p><strong>Palavras-chave:</strong> decolonialidade, Linguística Aplicada, identidades.</p>}, number={44}, journal={Polifonia}, author={Tiba Radis Baptista, Livia Marcia}, year={2019}, month={nov.}, pages={123–145} }