Polifonia, Cuiabá-MT, v. 25, n.37.1, p. 01-170, jan.-abril.2018.
160
Entrevista
Convidamos a professora Reinildes Dias, Professora
Associada da Faculdade de Letras da UFMG, Ph.D. em
Tecnologia Educacional, Montreal Concordia University
para responder algumas questões sobre as perspectivas da
Linguística Aplicada, Letramentos, linguagem e Tecnologia.
Ela gentilmente aceitou. Segue nossa conversa.
Záira: Recentemente, são muitos trabalhos que têm se dedicado a falar sobre
letramento a ponto de termos uma série de terminologias, tais como:
multiletramentos, letramento crítico, novos letramentos, letramento literomusical,
dentre outros. Na sua percepção, qual a contribuição desses trabalhos para o
ensino, mais precisamente, para a Linguística Aplicada?
Pesquisadores, de um modo geral, gostam de cunhar novos termos com base em teorias
atualizadas, para expressarem o viés de sua pesquisa, de maneira mais específica. Por
exemplo, o termo literomusical deve se referir ao letramento musical, mas é novo para
mim, não sei sua origem nem quem o cunhou, embora possa ter uma ideia geral das
capacidades relativas ao modo semiótico sonoro (Kress, 2003) que serão desenvolvidas
pelos aprendizes nesse tipo de letramento. Na minha posição, todo letramento é crítico
por definição e pressupõe mudanças sociais, se tivermos em mente a posição da
Professora Magda Soares (2003) ao nos esclarecer que a pessoa letrada “passa a ter uma
outra condição social e cultural” e que ela muda “seu lugar social, seu modo de viver na
sociedade, sua inserção na cultura” (p.37), embora a pesquisadora faça referência
Polifonia, Cuiabá-MT, v. 25, n.37.1, p. 01-170, jan.-abril.2018.
161
apenas ao modo semiótico verbal ou linguístico e seus recursos (Kress, 2003). Soares
também afirma que a pessoa letrada é aquela que “aprende a ler e a escrever [ ... ] e que
passa a fazer uso da leitura e da escrita” e a envolver-se nas práticas sociais de leitura e
de escrita” (p.30). Embora referindo-se a letramento no singular, presentes estão, em sua
posição, as noções de criticidade e de transformação social, pois o estado ou condição
de ser crítico impulsiona múltiplos olhares e um agir consciente, tendo em vista o
exercício da cidadania. Paulo Freire (1975), por sua vez, defende uma pedagogia crítica
que traz em seu bojo as noções de educação transformadora, criticidade, emancipação
do aprendiz e o agir cidadão agentes sociais de mudança. Embora nunca tenha utilizado
a palavra letramento, esse grande pesquisador brasileiro pode ser considerado o mentor
das atuais perspectivas teórico-pedagógicas relacionadas à educação crítica de fomento
à agência do aprendiz e à sua formação para a cidadania. Há um grupo de pesquisadores
com trabalhos consolidados que se dedica ao conceito de letramento crítico e seus
desdobramentos, sendo as Professoras Walkyria Monte-Mor, Cláudia Rocha e o
Professor Roberval Maciel alguns dos pesquisadores brasileiros mais proeminentes
nessa área. Sugiro, inclusive, que leiam o artigo de Rocha, Maciel e Morgan (2017),
onde discutem os conceitos básicos das perspectivas críticas em educação e linguagem.
Para esses autores, tanto a pedagogia crítica quanto o letramento crítico apropriam-se de
uma perspectiva social em seus trabalhos, enfatizando a agência dos aprendizes e seu
papel de agentes sociais críticos. Em relação aos multiletramentos, adoto a perspectiva
de Kalantzis e Cope (2012), advinda dos trabalhos do New London Group (1996), tendo
em vista os preceitos freidianos, especialmente a ênfase na formação dos aprendizes
para a cidadania. O livro, Literacies, de sua autoria, nos fornece uma discussão
aprofundada sobre a “pedagogia dos multiletramentos”, tendo em vista a era digital e
seu impacto nos textos contemporâneos e no processo de comunicação entre nós. Essa
pedagogia enfatiza não a leitura e a escrita, mas outros modos de interação, como,
por exemplo, o oral, o visual, o sonoro, o gestual e o espacial. Ademais, leva em conta
que os textos contemporâneos variam muito, dependendo do contexto social onde são
produzidos. Para esses pesquisadores, como mostrado na Figura 1, os dois “multi” em
uma “pedagogia dos multiletramentos” referem-se a dois aspectos essenciais de uma
educação crítica: a diversidade linguística, social, cultural e étnica à qual estamos todos
envolvidos e à multimodalidade dos textos da era atual (p. 2-3). Nas palavras desses
Polifonia, Cuiabá-MT, v. 25, n.37.1, p. 01-170, jan.-abril.2018.
162
pesquisadores, o plural para letramentos refere-se aos “vários modos e espaços da mídia
contemporânea e a gama extraordinariamente variada de identidades e interesses
expressos nesses espaços” (p. 222). (Tradução minha).
Figura 1: Os dois “multi” dos multiletramentos (minha tradução)
Fonte: Adaptado de Kalantzis; Cope (2012, p. 2).
Todos esses trabalhos, brevemente discutidos acima, são de capital importância para a
Linguística Aplicada por enriquecerem essa área de pesquisa e ampliarem o seu escopo,
quando o nosso principal artefato cultural, a linguagem, está sendo considerada em
trabalhos teóricos ou em práticas pedagógicas informadas. A pesquisa de Kress (2003) e
seus seguidores, por exemplo, foi desenvolvida na área da Semiótica Social (Hodge;
Kress, 1988) e dela fazemos uso, em nossos trabalhos sob a égide da Linguística
Aplicada, no processo de ensino de línguas materna e adicionais.
Záira: Grande são as contribuições dos estudos dos gêneros textuais/discursivos e
da Linguística Textual, no que se refere a concepção de texto, para o ensino de
línguas. Que abordagem você utiliza para se ler e analisar os diferentes gêneros
discursivos? Quais as vantagens de se usar essa abordagem?
Polifonia, Cuiabá-MT, v. 25, n.37.1, p. 01-170, jan.-abril.2018.
163
Adoto a abordagem via gêneros textuais, sob o viés da pedagogia dos multiletramentos,
ancorada nos preceitos freidianos, tendo ainda por suporte estudos dessa área de
pesquisa sobre a linguagem que complementam uns aos outros (Bakhtin, 1979 [2003];
Cristovão, 2002; Dias, 2012, por exemplo). Para mim, os textos dos vários gêneros
(escritos ou orais) são os nossos objetos de ensino no processo de desenvolver as
capacidades dos alunos relativas ao uso da língua materna e de línguas adicionais, em
nossas práticas pedagógicas. Apoio-me em Bakhtin (1979 [2003, p. 283]), por afirmar
que “se os gêneros do discurso [gêneros textuais] não existissem e nós não os
dominássemos, se tivéssemos de criá-los pela primeira vez no processo do discurso [...],
a comunicação [verbal] seria quase impossível.” Adicionalmente, tomo como suporte os
estudos recentes da Semiótica Social (Hodge; Kress, 1988) que postula que o modo
verbal (pela comunicação escrita e oral) não é o único utilizado para expressar sentidos,
mas é complementado por outros de igual importância, como, por exemplo, o visual, o
sonoro, o gestual, o espacial. Levo em conta, pois, que todo texto (de qualquer gênero) é
multimodal e sua tessitura configura-se como uma verdadeira “paisagem semiótica”
(Kress, 2003), onde os vários modos semióticos se imbricam e se inter-relacionam na
página ou na tela do computador ou dos dispositivos móveis. Ressalto que adoto a
abordagem via gêneros textuais não para os gêneros escritos, mas também para os
orais que podem incluir, por exemplo, os documentários, as entrevistas, os scripts e
trailers de filmes, os podcasts, entre vários outros. Neles, a multimodalidade é também
expressa por diferentes modos semióticos, o sonoro, o visual, o espacial, o gestual,
ressaltando que o verbal também faz parte dessa paisagem semiótica oral, pelo uso de
seus múltiplos recursos, a entonação e o ritmo da voz, as frases de efeito, a ironia e o
humor, as rimas etc. Para efeitos de clareza, o diagrama da Figura 2 lista os modos
semióticos e seus respectivos recursos que podem ser escolhidos pelos produtores de
textos de vários gêneros para expressar sentidos.
Polifonia, Cuiabá-MT, v. 25, n.37.1, p. 01-170, jan.-abril.2018.
164
Figura 2: Modos semióticos e seus recursos
Fonte: Elaborada pela autora.
Advogo veementemente a adoção da abordagem via gêneros, orais ou escritos, sempre
vistos como multimodais, e entre as inúmeras vantagens dessa abordagem, cito estas:
interações dos alunos com exemplares de textos (que foram publicados) nas
situações de ensino-aprendizagem;
reconhecimento e posterior apropriação das noções relativas aos propósitos
sociais dos textos de vários gêneros e suas estruturas formais prototípicas;
entendimento que os gêneros são “relativamente estáveis” (Bakhtin, 1979
[2003]) e que o estilo de sua composição pode variar entre os produtores de
textos, sendo que um texto de um gênero específico nunca é igual ao outro,
embora sejam intertextuais entre si;
identificação e posterior entendimento sobre a tessitura multimodal dos textos
utilizados nas práticas sociais pela leitura, escrita, compreensão oral (listening) e
fala (speaking), na sala de aula e fora dela;
promoção de uma aprendizagem holística no processo de ler, escrever,
compreender e interagir oralmente, distanciando-se do ensino
descontextualizado da gramática e do vocabulário.
Polifonia, Cuiabá-MT, v. 25, n.37.1, p. 01-170, jan.-abril.2018.
165
Para finalizar, ressalto que textos totalmente imagéticos como, por exemplo, pinturas e
fotos, entre outros, precisam ser também incluídos em uma pedagogia que adote a
abordagem via gêneros textuais, a fim de formar o aluno para a cidadania e exercê-la em
sua plenitude.
Záira: Um dos grandes desafios para os professores de línguas e profissionais da
educação em geral, é como desenvolver a leitura crítica para que nossos alunos
possam exercer sua cidadania de maneira cada vez mais plena. O que você destaca
sobre leitura crítica no contexto na educação básica?
A ênfase em uma educação crítica tem sido evidenciada nas últimas décadas,
principalmente pelos estudos que adotam uma perspectiva social para o ensino e
aprendizagem de línguas. As pesquisas teórico-práticas sobre leitura crítica remontam
ao trabalho inovador de Catherine Wallace (2005) e ao arrojado Projeto Nacional
Ensino de Inglês Instrumental, em Universidades Brasileiras, coordenado pela
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, de 1978 a 1990 (Celani; Freire; Ramos,
2009). Ambos promoveram um avanço extraordinário no modo de conceituar a leitura,
passando a considerá-la um processo dinâmico, que conta com a participação do leitor
para compreender textos de vários gêneros, incluindo o processamento crítico do que
e compreende. Considero essas pesquisas precursoras da visão atual sobre os
(multi)letramentos e a abordagem de ensino via gêneros textuais. No contexto da
educação básica brasileira, a leitura crítica tem de ser sempre privilegiada, com ênfase
nestes dois aspectos básicos: nenhum texto é neutro e o questionamento e a
problematização pelo leitor, durante o seu processamento, de modo a se posicionar
criticamente frente ao que lê. Além da leitura, as outras práticas sociais de uso da língua
têm também de fazer parte de nossas ações pedagógicas, a fim de desenvolver as
capacidades dos alunos para escrever, ouvir, falar e assistir.
Záira: Como você vê a inserção e o uso do livro didático para o ensino de línguas
(materna e adicional) no contexto brasileiro?
Várias são as pesquisas que evidenciam o papel importante que o livro didático de
línguas exerce no ensino de português e de línguas adicionais no contexto brasileiro,
Polifonia, Cuiabá-MT, v. 25, n.37.1, p. 01-170, jan.-abril.2018.
166
com as quais concordo plenamente (Dias; Cristovão, 2009; Dionísio; Bezerra, 2002).
Recomendo a leitura dessas, pois vão contribuir para que construam conhecimento
sobre esse recurso de uso fundamental em nossas escolas públicas. Apoiando-me em
Dell’Isola (2009, p. 99), acredito que seja premente “a necessidade de investir em
perspectivas educacionais relativas à linguagem e ao seu uso em uma variedade de
contextos específicos”, nos livros didáticos da escola pública. O Programa Nacional do
Livro Didático (PNLD), sob a responsabilidade do MEC e FNDE, é uma iniciativa de
grande relevância, para que os alunos possam aprender línguas em materiais de
qualidade, fundamentados em teorização recente. Cabe salientar que o(a) professor(a)
de línguas pode e deve adequar o livro escolhido ao seu contexto de atuação. Para
saberem um pouco mais sobre esse programa, recomendo este site:
http://www.fnde.gov.br/programas/programas-do-livro. Para finalizar, ressalto que
os livros didáticos de inglês, aprovados pelo PNLD, subdividem-se em unidades de
ensino sobre temas sociais relevantes e desenvolvem as capacidades do aluno para ler,
escrever, ouvir e falar, sempre levando em conta seu posicionamento crítico e
questionador, tendo em vista sua formação cidadã. Ressalvo ainda que, mesmo não
sendo utilizado integralmente, durante o ano letivo, o livro didático deve ser visto como
uma fonte rica de referência para alunos e professores de inglês.
Záira: Em suas pesquisas você destaca a relação de linguagem e tecnologia e o
desdobramento para o ensino. Na era atual, como você as contribuições da
tecnologia para o ensino de Línguas?
Ao longo das últimas décadas, diferentes tipos de tecnologias foram utilizadas pelos
professores de línguas, especialmente pelos que se dedicam às línguas adicionais.
Usamos as fitas cassetes, os slides em carrossel, as fitas VHS, os CDs, os DVDs, mas
sempre exercendo o controle das ações do ensinar. Os alunos, por outro lado,
mantinham-se passivamente sentados, assistindo, ouvindo e prestando atenção ao que
lhes era explicado. Faziam um “role play”, de maneira artificial, para memorizar a
“conversação” dos personagens do livro e isso era, usualmente, considerado o seu papel
ativo nas situações de aprendizagem. Não raros eram os livros de exercícios
(workbooks) que eram adotados para a ênfase na gramática e no vocabulário. O advento
das tecnologias digitais, porém, implica mudanças profundas no cenário de ensino de
Polifonia, Cuiabá-MT, v. 25, n.37.1, p. 01-170, jan.-abril.2018.
167
línguas. Professores e alunos têm, a seu dispor, uma infinidade de recursos digitais que
podem ser usados não para complementar o livro didático, mas também para ter
acesso a contextos e culturas variadas, ao redor do mundo. A agência dos alunos, para
assumirem mais responsabilidade pelo próprio aprender, é totalmente viável, desde que
o professor aja como um orquestrador das ações de aprendizagem. Corroboro a posição
de trabalhos anteriores sobre linguagem, tecnologia e ensino que demonstram, por meio
de vivências pedagógicas, o poder das tecnologias digitais para cumprirem um papel
diferenciado na escola, se utilizadas de forma adequada, em prol de um aprender
reflexivo e problematizador. Em 2011, em meu ano sabático, desenvolvi um portal
virtual (Fig. 3), onde agrupo vários recursos digitais, de várias fontes, que podem ser
utilizados por professores de inglês e seus alunos, no intuito de ampliar as
oportunidades de contato com a língua inglesa, suas variedades linguísticas e aspectos
culturais. Ressalto a importância dos recursos digitais que proporcionam o
desenvolvimento e aprimoramento da expressão oral pelo aprendiz, pelo acesso a textos
de vários gêneros que pode ouvir, a sites como o Phonetics Focus
(http://cambridgeenglishonline.com/Phonetics_Focus/#), para ouvir e aprender os sons
do inglês e o Audacity (https://www.audacityteam.org/), um recurso que permite ao
aluno gravar textos e editá-los, podendo incluir soundtracks, por exemplo. Denomino
“imersão em casa” a ação de exposição à língua-alvo por meio das tecnologias digitais e
de aplicativos sobre diferentes áreas do conhecimento, acessados por meio de
dispositivos móveis, vários são os espaços virtuais que podem ser utilizados para a
“imersão em casa”. Muitos alunos brasileiros não podem vivenciar experiências de
aprendizagem de inglês, em países onde esse idioma é falado. Porém, podem fazer uso
das tecnologias digitais, incluindo os aplicativos, para vivências virtuais de uso da
língua, ao serem incentivados pelos seus professores de inglês a fazerem um
planejamento e segui-lo no processo de gerenciamento de sua própria aprendizagem.
Polifonia, Cuiabá-MT, v. 25, n.37.1, p. 01-170, jan.-abril.2018.
168
Figura 3: Portal Virtual (Dias, 2011)
Fonte: https://tinyurl.com/Reinildes-2018
Záira: O que você diria para os alunos de licenciatura em Letras e os professores
que estão ingressando na carreira da educação básica, no que se refere ao ensino
de línguas?
Todas as minhas respostas configuram-se em sugestões que podem se transformar em
ações educativas, no contexto do ensino de línguas na educação básica. Acrescento,
abaixo, uma lista de atitudes proativas que podem ser adotadas pelos professores de
línguas, para uma atuação informada e instigante, no âmbito da sala de aula:
Ler muito sobre linguagem e as várias perspectivas teórico-metodológicas que
as discutem.
Participar de programas de educação continuada e de eventos acadêmicos.
Experimentar (sem medo) novas metodologias e tecnologias, em seu contexto de
atuação.
Incentivar o processo de “imersão em casa” pelo uso das tecnologias digitais e
aplicativos.
Polifonia, Cuiabá-MT, v. 25, n.37.1, p. 01-170, jan.-abril.2018.
169
Buscar parcerias, na própria escola, para o desenvolvimento de projetos
interdisciplinares. As Webquests são um bom recurso a ser utilizado para esse
fim.
Incentivar o engajamento dos alunos no processo de aprender línguas, de modo
que eles se tornem seus parceiros.
Usar as tecnologias digitais para a contextualização das ações de ensino e
aprendizagem da língua que leciona.
Contribuir para que seus alunos entendam o papel primordial da ngua materna
e da(s) adicional(is) nas interações verbais no cotidiano presencial e no on-line.
Incentivar o trabalho em grupo por meio de recursos digitais, como, por
exemplo, o WhatsApp.
Criar grupos em recursos digitais (Instagram, Google etc.) que podem ser
acessados por senha compartilhada, para ampliar o tempo de uso da língua que
leciona, promovendo a “imersão em casa”.
Adequar o livro didático que adota ao seu contexto de atuação e aos interesses
dos alunos. Complementá-lo com debates e atividades sobre o local onde moram
os alunos. Compará-lo com outros locais / regiões, no Brasil e no exterior.
Agir com entusiasmo em cada aula e demonstrar muita afeição aos seus alunos.
Referências
BAKHTIN, M. M. [1979]. Estética da criação verbal. 4.ed. Trad.: P. Bezerra. São
Paulo: Martins Fontes, 2003.
CELANI, M.A.A.; FREIRE, M. M.; RAMOS, R. C. G. A abordagem instrumental no
Brasil: Um projeto, seus percursos e seus desdobramentos. Campinas, SP: Mercado de
Letras; São Paulo: EDUC, 2009.
CRISTOVÃO, V. L. L. O gênero quarta capa no ensino de inglês. In: DIONISIO, A.;
MACHADO, A.; BEZERRA, M. (Org.). Gêneros textuais & ensino. Rio de Janeiro:
Lucerna, 2002. p. 95-106.
DELL’ISOLA, R. L. P. Gêneros textuais em livros didáticos de língua estrangeira: O
que falta? In: DIAS, R.; CRISTOVÃO, V.L.L. O livro didático de língua estrangeira,
múltiplas perspectivas. Mercado de Letras, 2009, p. 99-120.
DIAS, R. Portal for the English Teacher (2011). Disponível em:
<https://tinyurl.com/Reinildes-2018> Acesso: 31 Mar 2018.
Polifonia, Cuiabá-MT, v. 25, n.37.1, p. 01-170, jan.-abril.2018.
170
DIAS, R. WebQuests: Tecnologias, multiletramentos e a formação do professor de
inglês para a era do ciberespaço. Revista Brasileira de Linguística Aplicada. Belo
Horizonte, v. 12, n. 4, p. 861-881, 2012
DIAS, R.; CRISTOVÃO, V.L.L. O livro didático de língua estrangeira, múltiplas
perspectivas. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2009.
DIONÍSIO; A. P.; BEZERRA, M. A. O livro didático de português: múltiplos olhares.
2ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 2002.
FREIRE, P. Educação como prática da liberdade. 5ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
1975.
HODGE, R., KRESS, G. Social Semiotics. London: Polity Press, 1988.
KALANTZIS, M.; COPE, B. Literacies. New York: Cambridge, 2012.
KRESS, G. Literacy in the new media age. New York: Routledge, 2003.
ROCHA, C. H.; MACIEL, R. F.; MORGAN, B. Critical perspectives in language
education and literacies: discussing key concepts. Revista de Letras Norte@mentos.
Dossiê Temático em Linguística Aplicada: horizontes multidisciplinares, Sinop, v. 10,
n. 23, p. 64-79, outubro 2017.
SOARES, M. Letramento: um tema em três gêneros. 2ed. Belo Horizonte: Autêntica,
2003.
WALLACE, C. Critical reading in language education. Palgrave Macmillan, 2005.