Nativa, Sinop, v. 10, n. 2, p. 204-210, 2022.
Pesquisas Agrárias e Ambientais
DOI: https://doi.org/10.31413/nativa.v10i2.13563 ISSN: 2318-7670
Controle de patógenos em sementes de algodão com o uso de
Trichoderma harzianum
José Vinícius Bezerra da SILVA1, Rommel dos Santos Siqueira GOMES2*,
Thamires Kelly Nunes CARVALHO3, Alecksandra Vieira de LACERDA4,
Rummenigge de Macêdo RODRIGUES1, José George Ferreira MEDEIROS4
1Centro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido, Universidade Federal de Campina Grande, Sumé, PB, Brasil.
2Programa de Pós-Graduação em Agronomia, Universidade Federal de Paraíba, Areia, PB, Brasil.
3Faculdade dos Palmares, Palmares, PE, Brasil.
4Unidade Acadêmica de Tecnologia do Desenvolvimento, Universidade Federal de Campina Grande, Sumé, PB, Brasil.
*E-mail: rommelssgomes@gmail.com
(ORCID: 0000-0003-0726-9347; 0000-0001-7596-3221; 0000-0003-3847-1249; 0000-0002-9703-3997;
0000-0002-7056-0789; 0000-0002-7056-0789)
Recebido em 04/09/2021; Aceito em 05/05/2022; Publicado em 03/06/2022.
RESUMO: O objetivo da pesquisa foi avaliar a eficiência do Trichoderma harzianum sobre patógenos e na
qualidade fisiológica de sementes de Gossypium hirsutum. As sementes de algodoeiro BRS 416 e Mocó foram
submetidos aos seguintes tratamentos: testemunha (sem tratamento), químico (dicarboximida 240 g. 100 kg-1
de sementes) e biológicos (T. harzianum 1 x 1010 UFC) nas concentrações de 50, 100, 150, 200, 250, 300, 350 e
400 g. 100 kg-1 de sementes. Para sanidade das sementes adotou-se o método blotter test e a qualidade fisiológica
foi determinada pela germinação e vigor. Os tratamentos foram distribuídos em delineamento inteiramente
casualizados (DIC). Para o teste de sanidade o DIC foi constituído por dez repetições de vinte sementes em
cada tratamento. Nos testes de germinação o delineamento foi composto por quatro repetições de cinquenta
sementes. O uso de T. harzianum nas concentrações de 50, 100, 150, 200, 250, 300, 350 e 400 g. 100 kg1 sementes
na concentração de 1 x 1010 aplicado nas sementes de algodão foram eficazes na redução de Aspergillus sp.;
Fusarium sp.; Penicillium sp. e Alternaria sp. O T. harzianum não interferiu negativamente na germinação das
sementes e proporcionou um aumento nos percentuais de germinação. O uso de produtos biológicos a base de
T. harzianum é uma alternativa eficaz no tratamento de sementes de algodão.
Palavras-chave: manejo biológico; grandes culturas; patologia de sementes.
Control of pathogens in cotton seeds with the use of
Trichoderma harzianum
ABSTRACT: The objective of the research was to evaluate the efficiency of Trichoderma harzianum on
pathogens and on the physiological quality of Gossypium hirsutum seeds. The BRS 416 and Mocó cotton seeds
were subjected to the following treatments: control (no treatment), chemical (dicarboximide 240 g. 100 kg-1 of
seeds) and biological (T. harzianum 1 x 1010 CFU) at concentrations of 50, 100, 150, 200, 250, 300, 350 and 400
g. 100 kg-1 of seeds. For seed health, the blotter test method was adopted and the physiological quality was
determined by germination and vigor. The treatments were arranged in a completely randomized design (CRD).
For the health test, the CRD consisted of ten replicates of twenty seeds in each treatment. In the germination
tests, the design consisted of four replications of fifty seeds. The use of T. harzianum in concentrations of 50,
100, 150, 200, 250, 300, 350 and 400 g. 100 kg1 seeds at a concentration of 1 x 1010 applied to cotton seeds
were effective in reducing Aspergillus sp.; Fusarium sp.; Penicillium sp. and Alternaria sp. T. harzianum did not
interfere negatively in seed germination and provided an increase in germination percentages. The use of
biological products based on T. harzianum is an effective alternative in the treatment of cotton seeds.
Keywords: biological management; large cultures; seed pathology.
1. INTRODUÇÃO
O algodoeiro (Gossypium hirsutum L.) é uma das culturas
oleaginosas mais importantes, sendo cultivada em mais de 80
países, com uma produção anual de aproximadamente 25,7
milhões de toneladas de pluma, desempenhando um papel de
grande importância para economia mundial (NCCA, 2018).
O Brasil se mantém em quinta colocação no ranking mundial
de produtividade, entre os países, que é liderado pela Índia,
China, Estados Unidos e Paquistão. Porém, o Brasil é o
primeiro colocado em produtividade em condição de
sequeiro, com uma projeção estimada para a safra 2020/2021
de 2,32 milhões de toneladas de pluma (ICAC, 2020).
Atualmente, os maiores produtores de algodoeiro são os
estados de Mato Grosso e Bahia, os quais são responsáveis
por cerca de 88% da produção nacional, com uma área
plantada em torno de 984 mil hectares (CONAB, 2020). De
acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento, o
aumento de produção se deve principalmente à melhoria na
produtividade da cultura no País, em função das boas
condições climáticas para o cultivo (CONAB, 2017).
Silva et al.
Nativa, Sinop, v. 10, n. 2, p. 204-210, 2022.
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Apesar de ser uma cultura com boa adaptação às
condições edafoclimáticas do país, o algodoeiro precisa de
atenção no manejo de fitossanitário, considerando-se que
muitas das cultivares são suscetíveis a mais de uma doença o
que aumenta a possibilidade de aparecimento de surtos
epidêmicos (SUASSUNA; COUTINHO, 2015).
Dentre as principais doenças que atacam a cultura do
algodoeiro está a murcha-de-fusário ou fusariose causada
pelo fungo Fusarium oxysporum f. sp. vasinfectum, responsável
por causar perdas significativas na produção. O patógeno
persiste no solo na forma de estruturas de resistência como
clamidósporos e em associação com as raízes dos
hospedeiros e sementes. A utilização de sementes sadias e o
uso de cultivares resistente tem sido a estratégia mais efetiva
para controle de doenças (ARAÚJO et al., 2016).
Normalmente, o controle químico tem sido a principal
estratégia utilizada no tratamento de sementes (DOMENE
et al., 2016), porém, a procura por métodos alternativos para
tratamento de sementes tem ganhado atenção mundial, por
causarem menos impacto ao meio ambiente em decorrência
de sua origem vegetal em alguns casos (PINHEIRO et al.,
2016; OLIVEIRA et al., 2017).
O tratamento de sementes pode ocorrer por o uso de
produtos químicos como fungicidas. A utilização de
formulados à base de Trichoderma spp. vem sendo
amplamente estudada, isto porque o fungo é utilizado como
agente de biocontrole e na promoção de crescimento vegetal,
devido aos seus mecanismos de ação, como parasitismo,
antibiose, competição e indução de resistência de plantas a
patógenos (MACHADO et al., 2012). Para as ocorrências dos
mecanismos citados, são liberados por os isolados desse
gênero fúngico mais de 278 compostos de metabólitos
voláteis (SIDDIQUEE et al., 2012) e não voláteis (FIPKE et
al., 2015).
O Trichoderma spp. além de servir como biocontrolador
pode atuar como estimulador de germinação, emergência e
crescimento vegetal. O estímulo no crescimento de plantas
com a utilização de fungos pode estar relacionado à produção
de fitohormônios vegetais e a solubilização de nutrientes na
rizosfera, de forma que estejam aptos para absorção e
translocação pela planta (MACHADO et al., 2012). Nesse
sentido, o Trichoderma spp. produz diversidade de metabólitos
utilizados no controle biológico de microrganismos na
espermosfera e na rizosfera (ETHUR et al., 2012). Isso
contribui para sua adaptação a diferentes solos de regiões de
clima temperado e tropical, além de colonizar madeira
(Machado et al., 2012) Agentes de controle biológico (ACB)
tem baixa ou nenhuma toxicidade para polinizadores e ainda
são compatíveis com outros inimigos naturais, como
parasitoides (XU et al., 2011).
O gênero Trichoderma é o mais importante no controle
biológico de doenças de plantas, representa quase metade dos
agentes biológicos encontrados no mundo (BETTIOL et al.,
2012). Isso se deve a sua alta versatilidade em modos de ação
(parasitismo, antibiose, competição), produção de
sideróforos e ainda induzem resistência ao hospedeiro.
Encontra-se em diversos ambientes, apresentam rápido
crescimento em diversos meios. Além disso, os pertencentes
desse gênero são capazes de atuar como bioestimulantes,
promovendo crescimento vegetal pela liberação de
fitohomônios e solubilização de nutrientes (MACHADO et
al., 2012). As espécies de Trichoderma m sendo muito
estudadas e pesquisadas nos últimos anos como agente de
controle biológico, devido sua efetividade a uma grande gama
de patógenos causadores de doenças em plantas (ZHANG et
al., 2016).
Várias espécies do gênero Trichoderma são caracterizadas
como portadoras de uma resistência inata e/ou induzidas a
muitos fungicidas, no entanto, essa resistência é diferente em
função do fungicida utilizado (KHAN; SHAHZAD, 2007).
Assim, objetivo da pesquisa foi avaliar a eficiência do
Trichoderma harzianum sobre patógenos e na qualidade
fisiológica de sementes de Gossypium hirsutum.
2. MATERIAL E METODOS
O experimento foi realizado no Laboratório de
Fitossanidade do Semiárido (LAFISA), pertencente a
Universidade Federal de Campina Grande, Campus Sumé,
Brasil, com sementes de algodoeiro (Gossypium hirsutum L.),
cultivares BRS 416 e Mocó. As sementes foram submetidas
ao processo de deslintamento químico por via úmida com
ácido sulfúrico (H2SO4), na proporção de 7 kg de sementes
para 1 litro de ácido concentrado (p.a.), durante 5 minutos,
sendo posteriormente lavadas em água corrente (GABRIEL
et al., 2015). Após secagem natural em temperatura ambiente
25 ±2°C, sementes malformadas e atacadas por pragas foram
descartadas, e em seguida, as sementes sadias foram
acondicionadas em sacos de papel Kraft até a realização do
experimento.
O teor de água das sementes foi determinado pelo
método da estufa a 105 ±3ºC, por 24 horas (BRASIL, 2009),
utilizando-se quatro repetições de 50 sementes por cultivar.
Os resultados foram expressos em porcentagem com base no
seu peso úmido.
2.1. Tratamento biológico em sementes
Os tratamentos foram constituídos por: T1 = testemunha
(água destilada esterilizada - ADE) por 3 minutos; T2 =
Fungicida dicarboximida (240 g.100 kg-1 de sementes); T3 =
50 g; T4 = 100 g; T5 = 150 g; T6 = 200 g; T7 = 250 g; T8 =
300 g; T9 = 350 g; T10 = 400 g de Trichoderma harzianum. 100
kg-1 de sementes na concentração de 1 x 1010 UFC. O
biocontrolador foi aplicado diretamente sobre a superfície
das sementes seguindo da mesma forma para o fungicida.
Foram utilizados nos tratamentos os conídios do fungo T.
harzianum linhagem ESALQ 1306/Koppert. A testemunha
correspondeu somente na imersão das sementes em ADE.
2.2. Teste de sanidade
Foram utilizadas 200 sementes por tratamento,
distribuídas em vinte repetições de dez sementes cada. Em
seguida as sementes serão incubadas em placas de petri
contendo dupla camada de papel filtro Blotter Test, esterilizado
e umedecido com ADE. As placas permanecerão em
incubação durante sete dias sob temperatura de 25 ±2 °C e
fotoperíodo de 12 h (BRASIL, 2009). A identificação dos
fungos associados às sementes será realizada com o auxílio
de microscópio óptico e estereoscópico, após sete dias de
incubação (Seifert et al., 2011). O percentual de fungos foi
determinado pela fórmula de incidência, e os resultados
expressos em percentagem de sementes infectadas (BRASIL,
2009).
2.3. Teste de germinação
No teste de germinação, foram utilizadas 200 sementes
por tratamento, divididas em quatro repetições de 50
sementes cada. As mesmas foram semeadas em papel
Germitest® previamente esterilizado e umedecido com ADE
Controle de patógenos em sementes de algodão com o uso de Trichoderma harzianum
Nativa, Sinop, v. 10, n. 2, p. 204-210, 2022.
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na proporção de 2,5 vezes o seu peso seco, mantidos em
sacos plásticos transparentes, com o objetivo de evitar a
perda de água por evaporação e incubados em germinador
B.O.D (Biochemical Oxygen Demand) regulado à
temperatura de 30 °C e fotoperíodo de 12 horas. As
avaliações foram realizadas do ao 12º dia após a
semeadura, considerando sementes germinadas aquelas que
apresentaram sistema radicular com pelo menos 2 cm de
comprimento, e os resultados expressos em porcentagem
(BRASIL, 2009).
2.3.1. Primeira contagem de germinação
Determinada juntamente com o teste de germinação,
mediante contagem do número de plântulas normais (raiz e
parte aérea, presentes) no quinto dia após a instalação do
teste, sendo os resultados expressos em porcentagem
(BRASIL, 2009).
2.3.2. Índice de velocidade de germinação (IVG)
A velocidade de emergência foi determinada através de
contagens diárias (realizadas no mesmo horário) das
sementes germinadas durante 12 dias, sendo o índice de
velocidade de germinação calculado conforme a fórmula
proposta por Maguire (1962), onde em que: G1, G2 e Gn =
número de plântulas normais germinadas a cada dia; N1, N2
e Nn = número de dias decorridos da primeira à última
contagem.
2.3.3. Comprimento e massa seca de raiz e parte aérea
Ao final do teste de germinação, todas as plântulas
normais de cada tratamento e repetição foram medidas (raiz
e parte aérea) com auxílio de régua graduada em centímetros,
com os resultados expressos em cm plântula-1. Após as
medições, as raízes e partes aéreas das plântulas sem as folhas
cotiledonares foram colocadas em sacos de papel tipo Kraft
e postas em estufa de secagem a 65 °C até peso constante (48
horas). Decorrido esse período, as amostras foram pesadas
em balança analítica com precisão de 0,001 g e os resultados
expressos em g plântulas-1. (BRASIL, 2009)
2.4. Análise estatística
O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente
casualizados (DIC). Para o teste de sanidade o DIC foi
constituído por dez repetições de vinte sementes em cada
tratamento. Nos testes de germinação e vigor o delineamento
foi composto por quatro repetições de cinquenta sementes
(BRASIL, 2009). Os dados foram submetidos à análise de
variância. Realizou-se análise de regressão para os dados
quantitativos com a significância dos modelos verificados
pelo teste F (p ≤ 0,05).
3. RESULTADOS
Na Figura 1, estão presentes os resultados da análise
sanitária das sementes das cultivares de algodão Mocó e BRS
416 submetidas aos tratamentos com Trichoderma harzianum.
A maior incidência do fungo Aspergillus sp. foi observada na
cultivar BRS 416, obtendo o percentual de 3%. Constatou-se
que para cultivar Mocó, a utilização do T. harzianum
apresentou uma redução significativa com uso das
concentrações a partir de 150 g. Em ambas as cultivares, as
concentrações de 300, 350 e 400 g.100kg-1 foram eficientes
no controle de Aspergillus sp.
Figura 1. Incidência de Aspergillus sp., Fusarium sp., Penicillium sp. e
Alternaria sp. em sementes de Gossypium hirsutum, cultivares BRS 416
e Mocó, submetidas ao tratamento biológico com Trichoderma
harzianum.
Figure 1. Incidence of Aspergillus sp., Fusarium sp., Penicillium sp. and
Alternaria sp. in Gossypium hirsutum seeds, cultivars BRS 416 and
Mocó, submitted to biological treatment with Trichoderma harzianum.
Para o controle do fungo Fusarium sp. (Figura 1),
observou-se que todas as concentrações utilizadas de T.
harzianum foram eficientes na redução do fungo, exceto a
concentração de 50 g. 100 kg-1 na cultivar BRS 416. Nas
cultivares Mocó e BRS 416 as concentrações que
desempenharam melhor eficiência foram 200, 250, 300, 350
e 400 g 100 kg-1 de sementes demonstrando resultado
positivo com uso do T. harzianum para o controle e inibição
da presença de Fusarium sp. em sementes de Gossypium
hirsutum L.
A eficiência de T. harzianum no controle de Penicillium sp.
pode ser observada na Figura 1. Para ambas as cultivares,
todas as concentrações foram eficientes quando comparadas
com a testemunha. Verificou-se que as concentrações de 350
Silva et al.
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e 400 g. 100 kg-1 de T. harzianum apresentou um controle de
100% do fungo Penicillium sp. nas cultivares Mocó e BRS 416.
Os dados referentes a incidência de Alternaria sp. nas
cultivares de algodão Mocó e BRS 416 estão apresentados na
Figura 1. Observou-se que a cultivar BRS 416 apresentou
maior incidência do fungo quando comparado com a cultivar
Mocó, chegando a 1,6%. Para ambas as cultivares, as
concentrações que controlaram a presença do patógeno
foram: 250, 300, 350 e 400 g. 100 kg-1 sementes tratadas com
T. harzianum, mostrando assim, resultados satisfatórios no
controle de Alternaria sp. em sementes de Gossypium hirsutum
L.
Os valores obtidos no teste da primeira contagem de
germinação das sementes de algodão, cultivares Mocó e BRS
416 (Figura 2) demonstraram que, as sementes tratadas com
T. harzianum apresentaram um percentual de germinação
superior quando comparados com as testemunhas. Desta
forma, as concentrações de T. harzianum em não interferiram
negativamente nesta variável para ambas as cultivares,
contribuindo para o aumento destes percentuais.
Os dados da porcentagem de germinação encontram-se
na Figura 2. Observou-se que, quando as sementes foram
tratadas com T. harzianum nas concentrações 50, 100, 150,
200, 250, 300, 350 e 400 g. 100 kg-1 sementes na concentração
de 1 x 1010 houve um aumento na germinação das cultivares.
Os maiores valores de germinação constatados foram de
85 e 92% para as cultivares Mocó e BRS 416,
respectivamente. Possivelmente, os resultados obtidos estão
associados diretamente a eficiência do controle biológico na
redução dos fungos que, são responsáveis por causarem
danos às sementes e causarem a perda do potencial
germinatório das mesmas.
De acordo com os dados da Figura 2, nas cultivares de
algodão Mocó e BRS 416, os maiores valores observados de
sementes duras foram naquelas que não receberam nenhum
tratamento (testemunha). Para a cultivar Mocó, as
concentrações a partir de 200 g. 100 kg-1 sementes de T.
harzianum proporcionaram a redução no percentual, assim,
não havendo valores de sementes duras.
O percentual de sementes mortas está apresentado na
Figura 2. Verificou-se nas sementes das cultivares Mocó e
BRS 416 que, não houve nenhuma tendência entre as
concentrações de T. harzianum para o aumento do índice de
sementes mortas. Medeiros et al. (2016) avaliaram a
associação de fungos às sementes de tambor (Enterolobium
contortisiliquum) coletadas em quatro municípios paraibanos e
constataram que, o índice de mortalidade das sementes dos
lotes variou entre 7 e 21%. Tais resultados corroboram com
os encontrados neste trabalho, onde a presença dos fungos
está diretamente relacionada com o aumento do percentual
de sementes mortas.
Assim, pode-se considerar que para as cultivares
analisadas, além da presença de microrganismos nas
sementes, a exposição a altas temperaturas pode ter afetado
o embrião e causado a degradação dos componentes de
reserva.
O resultado do comprimento da parte aérea das plântulas
oriundas de sementes tratadas com T. harzianum está
apresentado na Figura 3. Verificou-se um efeito positivo em
ambas as cultivares quando utilizou-se T. harzianum. Os
maiores valores constatados foram de 4,4 e 5,3 cm para as
cultivares Mocó e BRS 416, respectivamente.
Figura 2. Primeira contagem, germinação, percentual de sementes
duras e de sementes mortas de Gossypium hirsutum, cultivares BRS
416 e Mocó, submetidas ao tratamento biológico com Trichoderma
harzianum.
Figure 2. First count, germination, percentage of hard and dead
seeds of Gossypium hirsutum, cultivars BRS 416 and Mocó, submitted
to biological treatment with Trichoderma harzianum.
Os valores referentes ao comprimento de raiz das
plântulas de algodão, cultivares Mocó e BRS 416 (Figura 3)
demonstraram uma influência negativa para a cultivar Mocó,
constatando a redução de 1 cm no sistema radicular.
Entretanto, ao analisar os dados referentes a cultivar BRS 416
verificou-se um efeito inverso, na qual o aumento das
concentrações de T. harzianum proporcionou o crescimento
das raízes. Diversas pesquisas confirmam o efeito de T.
harzianum no desenvolvimento e rendimento de plantas a
partir do tratamento de sementes. Possivelmente, a produção
fitormônios produzido pelo Trichoderma favorece as
atividades metabólicas que envolvem, inclusive, o sistema
radicular. Entretanto, o o aproveitamento destes recursos
Controle de patógenos em sementes de algodão com o uso de Trichoderma harzianum
Nativa, Sinop, v. 10, n. 2, p. 204-210, 2022.
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pela planta poderá ocasionar um efeito inverso, influenciando
negativamente no crescimento radicular.
Os resultados obtidos da influência do uso de T.
harzianum no comprimento de plântulas de algodão,
cultivares Mocó e BRS 416 estão apresentados na Figura 3.
Figura 3. Comprimento da parte aérea, raiz, plântulas e índice de
velocidade de germinação de plântulas de Gossypium hirsutum,
cultivares BRS 416 e Mocó, submetidas ao tratamento biológico
com Trichoderma harzianum.
Figure 3. Length of shoot, root, seedlings and germination speed
index of seedlings of Gossypium hirsutum, cultivars BRS 416 and
Mocó, submitted to biological treatment with Trichoderma harzianum.
Em relação às plântulas oriundas das sementes da cultivar
Mocó, observou-se uma tendência semelhante a variável
comprimento da raiz. Para a cultivar BRS 416, verificou-se o
aumento do comprimento das plântulas em função das
concentrações de T. harzianum (Figura 3).
Os valores referentes ao índice de velocidade de
germinação (IVG) das sementes de algodão, cultivares Mocó
e BRS 416, tratadas T. harzianum estão apresentados na Figura
3, verificando-se em ambas as cultivares que não houve
diferença de valores e nenhuma relação entre o aumento da
concentração de T. harzianum e o IVG.
4. DISCUSSÃO
O uso de Trichoderma sp. no controle de Aspergillus sp., em
sementes de algodão tem se apresentado como uma
alternativa promissora. Cruz et al. (2020) analisaram os
efeitos da microbiolização de sementes de algodão orgânico
com Trichoderma sp. e observaram resultados satisfatórios na
redução de Aspergillus sp. quando utilizaram as concentrações
de 0,5; 1; 1,5 e 2 (1 x 107 conidia mL-1). Medeiros (2016)
avaliando o uso de Trichoderma sp., isolado do fruto do
abacaxizeiro, no controle de fitopatógenos obtiveram um
isolado de Trichoderma sp. com capacidade de inibição do
crescimento micelial de Aspergillus sp. e Sclerotium rofsii.
Diversas pesquisas confirmam a eficiência de T. harzianum
no controle de Fusarium sp., a exemplo do trabalho
desenvolvido por por Carvalho et al. (2011) analisando o
controle de Fusarium oxysporum f. sp. phaseoli in vitro de seis
isolados de Trichoderma harzianum, mostraram que todos
apresentaram antagonismo contra o patógeno. Medeiros et
al. (2020) avaliando in vitro isolados de Trichoderma (T. viride,
T. harzianum, T. asperellum e T. spp.) no controle de Fusarium
moniliforme do milho, verificaram que todos apresentaram
rápido crescimento micelial, desenvolvendo-se em sete dias
de incubação e suprimiu o desenvolvimento do patógeno.
Em pesquisa realizada por Junges et al. (2016) fazendo
uso de Trichoderma spp., observaram o controle de Penicilium
spp., Alternaria spp., Fusarium spp., Trichotecium spp. e
Chaetomium spp., presentes nas sementes de angico
(Parapiptadenia rigida (Benth.) Brenan), canafístula
(Pelptophorum dubium (Spreng.) Taub) e cedro (Cedrela fissilis
Vell). Brand et al. (2009) constataram uma redução de
Aspergillus sp. e Penicillium sp. em sementes de soja com
Agrotrich, bioproduto de formulação a base de Trichoderma.
O uso do Trichoderma spp. como produto de biocontrole
para o tratamento de sementes é utilizado em diversas
culturas. Cruz (2010) utilizando Trichoderma spp. no
tratamento de sementes de melão, apresentou resultados
semelhantes a esta pesquisa no controle de Alternaria sp.,
reduzindo o fungo que inicialmente apresentou 13% de
incidência. Kloster (2013) trabalhando com Trichoderma sp.
para controle sanitário de sementes de Guizotia abyssinica
constataram que após a microbiolização houve uma redução
de 80% da incidência de Alternaria sp., indicando que o
Trichoderma podem ajudar no controle das doenças
causadas por fungos em sementes.
De acordo com Wrasse (2006), a primeira contagem da
germinação é um teste conduzido em condições totalmente
favoráveis podendo beneficiar lotes de médio a alto vigor.
Mesmo assim, pode ser considerado um teste de vigor, pois
sabe-se que, com a deterioração da semente, a velocidade de
germinação é reduzida e isso é possível de ser verificado antes
de se observar a porcentagem final de germinação
(SILVEIRA et al., 2002).
De acordo com Luz et al. (2012) o conhecimento das
estruturas do processo germinativo e das plântulas é
importante para uma correta interpretação do teste, bem
como, os fatores básicos como temperatura e água.
As sementes duras podem ser descritas como aquelas que
permanecem sem absorver água por um período mais longo
Silva et al.
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209
que o normal e se apresentam no final do teste com aspecto
de sementes recém-colocadas no substrato. Essa condição é
relativamente comum em determinadas espécies,
principalmente em Fabaceae (CARVALHO; NAKAGAWA,
2012).
Chacón et al. (2007) verificaram que plantas de tomate
inoculadas com T. harzianum apresentaram aumento da
proliferação de raízes e consequente aumento na massa foliar
das plantas. Contreras-Cornejo et al. (2009) observaram que
sementes de Arabidopsis thaliana inoculadas com T. virens e
Trichoderma atroviride apresentaram uma maior concentração
de auxina em plantas, inferindo em aumento da produção de
biomassa e estimulação do desenvolvimento das raízes
laterais de menor diâmetro.
As eventuais diferenças, independentemente de serem de
grandes ou em pequenas proporções, podem ser explicadas
pela alteração do comportamento fisiológico dentro da
mesma espécie, onde as mudanças das condições climáticas e
a diversidade genética das matrizes podem influenciar nos
testes que indicam o potencial fisiológico das espécies em
estudo (GUEDES et al., 2015).
5. CONCLUSÕES
Foram identificados nas sementes de algodão das
cultivares BRS 416 e Mocó os seguintes fungos: Aspergillus
sp.; Fusarium sp.; Penicillium sp. e Alternaria sp.
O uso de Trichoderma harzianum nas concentrações de 50,
100, 150, 200, 250, 300, 350 e 400 g. 100 kg-1 sementes na
concentração de 1 x 1010 aplicado nas sementes de algodão
foram eficazes na redução de Aspergillus sp.; Fusarium sp.;
Penicillium sp. e Alternaria sp.
O Trichoderma harzianum não interferiu negativamente na
germinação das sementes e proporcionou um aumento nos
percentuais de germinação.
As concentrações de 250, 300, 350 e 400 g. 100 kg-1
/sementes de Trichoderma harzianum são recomendadas para a
redução de Aspergillus sp.; Fusarium sp.; Penicillium sp. e
Alternaria sp. em sementes de algodão das cultivares BRS 416
e Mocó.
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