Nativa, Sinop, v. 9, n. 2, p. 135-141, mar./abr. 2021.
Pesquisas Agrárias e Ambientais
DOI: https://doi.org/10.31413/nativa.v9i2.8714 ISSN: 2318-7670
Abacaxi ‘Pérola’ irrigado com água salina: correlações entre
morfofisiologia-produção e estimativa da área foliar
Cleiton Fernando Barbosa BRITO1, Jean Ribeiro de ALMEIDA1, Marcelo Rocha dos SANTOS1,
Varley Andrade FONSECA1, Sérgio Luiz Rodrigues DONATO1, Alessandro de Magalhães ARANTES1
1Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano, Guanambi, BA, Brasil.
*E-mail: cleiton.cfbb01@yahoo.com
(Orcid: 0000-0001-9423-4980; 0000-0002-9857-463X; 0000-0003-0896-0359; 0000-0002-1562-2190;
0000-0002-7719-4662; 0000-0002-7520-9891)
Recebido em 31/09/2019; Aceito em 23/03/2021; Publicado em 06/06/2021.
RESUMO: Fazem-se necessárias novas pesquisas que correlacionem características morfofisiológicas e de
rendimento na cultura do abacaxizeiro. Neste contexto, objetivou-se avaliar as correlações ente características
morfológicas, fisiológicas e produtivas e estimar a área foliar abacaxi ‘Pérola’ irrigado com água salina. O
experimento foi conduzido em blocos casualizados com cinco tratamentos representados pelas lâminas de
irrigação: 100% da ETc com água de condutividade elétrica (CEa) de 0,75 dS m-1 e 50, 75, 100 e 125% da ETc
com aplicação de água de CEa de 3,6 dS m-1. Foram realizadas determinações das características fisiológicas de:
índice de área foliar, índice de clorofila e das características fitotécnicas: altura e diâmetro da planta, número de
folhas, comprimento e largura da folha “D”, área foliar total e índice de área foliar e estimou-se a produtividade.
Todas variáveis foram correlacionadas às quais geraram uma matriz de correlação entre os parâmetros (índice
de área foliar pela barra quântica x índice de área foliar pelo método direto; matrizes com as variáveis água
considerada boa e outra com água salina). O índice de área foliar pelo método da barra quântica no 13º mês
após o plantio apresenta correlação positiva e alta com a produtividade quando o abacaxizeiro é irrigado com
água de condutividade de 0,75 d S m-1. Recomenda-se para ajuste dos valores de índice de área foliar em
abacaxizeiro ‘Pérola’ a equação IAF= 0,831397 x IAFmd.
Palavras-chave: Ananas comusus L.; índice de área foliar; salinidade.
'Pérola' pineapple irrigated with saline: correlations in
morphophisiogy-production and estimation of the foliar area
ABSTRACT: Further research is needed to correlate morphophysiological and yield characteristics in the
pineapple crop. In this context, the objective was to evaluate the correlations between morphological,
physiological and productive characteristics and to estimate the leaf area 'Pérola' pineapple irrigated with saline
water. The experiment was conducted in randomized blocks with five treatments represented by irrigation
slides: 100% ETc with water of conductivity (ECw) of 0.75 dS m-1 and 50, 75, 100 and 125% of ETc with
application of water of ECw of 3.6 dS m-1. The d etermination of the physiological characteristics of: leaf area
index, chlorophyll index and phytotechnical characteristics: height and diameter of the plant, number of leaves,
length and width of leaf "D", total leaf area and leaf area index were estimated productivity. All variables were
correlated to which they generated a correlation matrix between the parameters (leaf area index by the quantum
bar x index of leaf area by the direct method, matrices with the variables water considered good and another
with saline water). The leaf area index by the quantum bar method in the 13th month after planting shows a
positive and high correlation with productivity when the pineapple is irrigated with water of conductivity of
0.75 dS m-1. It is recommended to adjust the values of leaf area index in 'Pérola' pineapple the equation IAF =
0.831397 x IAFmd.
Keywords: Ananas comosus L.; leaf area index; salinity.
1. INTRODUÇÃO
O abacaxizeiro (Ananas comosus L. Merril) pode-se tornar
uma alternativa de cultivo na região semiárida (MOTA et al.,
2016), pois, apresenta potencial para sustentar a
produtividade em climas mais quentes e mais secos
(BORLAND et al., 2014), devido principalmente à sua
fisiologia caracterizada pelo processo fotossintético
Metabolismo Ácido das Crassuláceas (CAM) (ZHANG et al.,
2014; COUTO et al., 2016) que propicia economia hídrica
em virtude do fechamento estomático durante o dia, abertura
à noite com a fixação de CO2 e melhor eficiência do uso da
água em condições secas (CARR, 2012).
Neste sentido, foram desenvolvidos ajustes para o
sistema produtivo do abacaxizeiro na região semiárida, em
condições irrigadas (FRANCO et al., 2014; PEGORARO et
al., 2014; MAIA et al., 2016). Contudo, carência de
informações relacionadas com irrigação água salina. Desta
forma, são necessários estudos de campo em com o
abacaxizeiro submetido a condições de salinidade (ELHAG;
ELZAIN, 2012).
Abacaxi ‘Pérola’ irrigado com água salina: correlações entre morfofisiologia-produção e estimativa da área foliar
Nativa, Sinop, v. 9, n. 2, p. 135-141, mar./abr. 2021.
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Em condições de irrigação com água salina de
condutividade elétrica de 3,6 dS m-1 verificou-se que ocorre
redução da produtividade do abacaxi quando se compara
com água de 0,75 dSm-1 (BRITO et al., 2017). Assim,
mensurações morfofisiológicas e suas correlações com as
características produtivas da cultura podem ajudar no
entendimento e otimização da aplicação com água salina em
condições semiáridas.
A correlação é uma ferramenta amplamente utilizada,
pois permite a avaliação quantitativa da relevância de uma
característica em relação à outra (KÜSTER et al., 2018). Na
cultura do abacaxizeiro existem estudos que correlacionam
efeitos da nutrição de plantas (OLIVEIRA et al., 2015a e b;
MAHMUD et al., 2018), frações da biomassa (PEGORARO
et al., 2014), características fitotécnicas e nutricionais
(VILELA et al., 2015) do abacaxizeiro com as características
produtivas e, além disso, verificou-se existência de correlação
positiva entre as variáveis área foliar, massa seca da parte
aérea, comprimento do fruto e massa do fruto (MELO et al.
2006; MARKOS, 2014).
Diante do exposto, considerando os poucos estudos
relacionados à utilização de água salina cultura abacaxizeiro
(BRITO et al, 2017), fazem-se necessárias novas pesquisas
que correlacionam características morfofisiológicas e de
rendimento na cultura, e com isso, auxiliar no entendimento
sobre os fatores produtivos no contexto solo-planta-
atmosfera da região semiárida.
Neste contexto, objetivou-se avaliar as correlações ente
características morfológicas, fisiológicas e produtivas e
estimar a área foliar abacaxi ‘Pérola’ irrigado com água salina.
2. MATERIAL E MÉTODOS
O estudo foi conduzido no período de abril de 2015 a
outubro de 2016 em área experimental no setor de
Agricultura do Instituto Federal Baiano, Campus Guanambi,
localizado no Perímetro Irrigado de Ceraíma, Guanambi,
Bahia. As temperaturas máximas e mínimas, precipitação,
umidade relativa, velocidade do vento (média e rajada) e
evapotranspiração de referência registradas no período
experimental constam na Figura 1.
Figura 1. Temperatura (máxima-Tmax e mínima-Tmin) e umidade relativa do ar (UR) (A), precipitação e evapotranspiração de referência
(ETo) (B) durante o período experimental.
Figure 1. Temperature (maximum-Tmax and minimum-Tmin) and relative air humidity (RH) (A), rainfall and reference evapotranspiration
(ETo) (B) during the experimental period.
O abacaxizeiro foi cultivado em Latossolo Vermelho-
Amarelo distrófico típico, A fraco e relevo plano a suave
ondulado. As características químicas (TEDESCO et al.,
1995) e a análise de textura (EMBRAPA, 1997) na
profundidade de 0 a 20 cm antes da implantação do
experimento foram: pH (em água) = 5,7; P (extrator Mehlich)
= 23,5 mg dm-3; K (extrator Mehlich) = 108 mg dm-3; Na =
0,1 cmolc dm-3; Ca = 1,4 cmolc dm-3; Mg = 0,6 cmolc dm-3;
Al = 0,0 cmolc dm-3; H+Al = 1,7 cmolc dm-3; SB = 2,4 cmolc
dm-3; t = 2,4 cmolc dm-3; T = 4,1 cmolc dm-3; V = 58%; B
= 0,3 mg dm-3; Cu = 0,4 mg dm-3; Fe = 16,0 mg dm-3; Mn =
32,5 mg dm-3; Zn = 2,1 mg dm-3; CE = 0,7 dS m-1; Areia =
68 dag kg-1; Silte = 11 dag kg-1 e Argila = 21 dag kg-1.
O plantio das mudas (tipo filhote) de abacaxizeiro
‘Pérola’ foi realizado em abril de 2015, em fileira simples, no
espaçamento de 0,25 m entre plantas e 1,2 m entre linhas com
uma população de 33.300 plantas ha-1. A correção do solo e
a adubação de fundação e de cobertura foram realizadas
conforme a análise do solo da área experimental (SOUZA et
al., 2007). Durante a condução do experimento, foram
efetuados os tratos culturais e fitossanitários preconizados
para a cultura, constatando-se baixa incidência de pragas e
doenças.
Um mês após o plantio foi realizada uma aplicação foliar
de ureia, sulfato de zinco e cloreto de potássio (KCl).
Posteriormente, a cada dois meses, realizou-se a aplicação a
lanço de ureia (5 g planta-1) e de KCl (2,5 g planta-1).
Utilizou-se o sistema de irrigação por gotejamento, com
gotejadores autocompensantes de vazão nominal de 8 L h-1.
O espaçamento entre os emissores foi de 0,75 m,
formando uma faixa contínua molhada nas fileiras de plantas.
Até o mês após plantio, as irrigações foram feitas
igualmente em todas as parcelas, diariamente, com o objetivo
de manter uniforme o teor de água no solo e favorecer o
crescimento inicial das mudas e o estabelecimento da cultura.
A partir de então, iniciou-se a aplicação das lâminas de
irrigação, com o tempo de irrigação calculado com base na
evapotranspiração da cultura (ETc) (SANTOS et al., 2015),
obtido pela evapotranspiração de referência (ETo)
determinada diariamente pelo método de Penman-Monteith,
com dados de uma estação meteorológica instalada a
aproximadamente 200 m do local do experimento e pelo
coeficiente da cultura (Kc) de 0,8 durante a fase inicial de
estabelecimento da cultura e 1 durante a fase vegetativa e
após a indução floral (fase reprodutiva) conforme Santana et
al. (2013).
Brito et al.
Nativa, Sinop, v. 9, n. 2, p. 135-141, mar./abr. 2021.
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O experimento foi conduzido em blocos casualizados
com cinco tratamentos representados pelas lâminas de
irrigação: 100% da ETc com água de condutividade elétrica
(CEa) de 0,75 dS m-1 e classificação C2S1, 50, 75, 100 e 125%
da ETc com aplicação de água proveniente de poço tubular
com CEa de 3,6 dS m-1. Foram utilizadas 4 repetições, sendo
a unidade experimental constituída de quatro fileiras de
plantas com 8 m de comprimento, em que as plantas úteis
utilizadas foram aquelas localizadas nas duas fileiras centrais
e nos 4 m centrais, totalizando 26 plantas úteis na parcela.
A água proveniente de poço tubular apresenta pH de 6,4,
11,90 meq L-1 de cálcio, 9,54 meq L-1 de magnésio, 0,48 meq
L-1 de potássio, 30,40 meq L-1 de sódio, 0,00 meq L-1 de
carbonato, 4,10 meq L-1 de bicarbonato e 34,80 meq L-1 de
cloreto (EMBRAPA, 1997); classificada como C4S1
conforme (AYERS; WESTCOT, 1985).
A indução artificial da floração do abacaxizeiro foi
realizada aos 13 meses após o plantio, com a aplicação
ETHREL 240 g L-1 de Ethephon, regulador de crescimento
sintético precursor da síntese de etileno, com uso de bomba
costal de 20 L. Foram adicionados 40 mL de ETHREL + 400
g de ureia (2%) por bomba costal e aplicada uma quantidade
estimada de 50 mL da calda no interior da roseta foliar da
planta.
Após o início da aplicação dos tratamentos foram feitas
leituras das seguintes características fito técnicas: número de
folhas, determinado mediante a contagem total de folhas da
planta; Comprimento e largura da “folha D”, medido com
auxílio de uma régua milimétrica desde a base até o ápice da
folha. Com base no número de folhas, comprimento e largura
da “folha D” foi determinada a área foliar como base na
equação 02:
AF= 19,298 x (C x L) - 559 (01)
em que: AF é a Área foliar; C é o comprimento da folha D; L
corresponde à largura da “folha D” (FRANCISCO et al., 2014).
Posteriormente estimou-se o IAF com base na equação
03:
IAF = Á  ()
Á   () (02)
As leituras do IAF da barra quântica foram determinadas
por meio do aparelho Ceptômetro AccuPAR modelo Lp-80,
na qual incorpora 80 sensores sensíveis à radiação PAR
(Radiação Fotossinteticamente Ativa) e determina a
estimativa do IAF diretamente, a partir das medições da
radiação incidente e da radiação transmitida através do
dossel. As medidas foram realizadas introduzindo a barra no
interior da copa do abacaxizeiro a uma altura de 5 a 10 cm do
solo, coletando de 2 a 3 leituras por planta, posteriormente
estima-se a média entre as plantas. Os valores por esse
método são obtidos pela equação da extinção da luz (lei de
Lambert-Beer) (LARCHER, 2004).
Foram realizadas quatro leituras do teor de clorofila, nos
seguintes meses: setembro, janeiro, maio e setembro. Foram
identificadas três plantas dentro da parcela útil nas quais
foram realizadas as leituras. As avaliações do teor de clorofila
a, b, total (a + b) foram realizadas sempre na folha “D” no
abacaxizeiro com o auxílio de um clorofilômetro da marca
comercial CLOROFILOG® modelo CFL 1030, produzido
pela Falker Automação Agrícola.
Após a colheita, com aproximadamente 18 meses após o
plantio, foi mensurado: o peso do fruto com e sem a coroa,
a partir de uma balança digital de precisão, o comprimento
do fruto sem a coroa com auxílio de régua milimétrica, o
diâmetro do fruto com auxílio de paquímetro digital e pôr
fim a produção avaliando o rendimento (t ha-1), estimado
com base na massa e no mero de frutos colhidos na área
útil da parcela.
Os dados obtidos foram submetidos a análise de dados
de correlação, os quais geraram uma matriz de correlação
entre os parâmetros (índice de área foliar pela barra quântica
x índice de área foliar pelo método direto; matrizes com água
considerada boa e outra com água salina) analisados no
presente trabalho.
3. RESULTADOS
A matriz de correlação de dados morfológicos dos frutos,
de clorofila e de produção do abacaxizeiro irrigado com água
de condutividade 0,7 dS m-1, constam na Tabela 1. Em geral
as medidas morfológicas dos frutos apresentaram as maiores
correlações positivas e elevadas, e podem representar a
estimativa final de produção a partir dos seus números, para
as variáveis peso médio do fruto (PMF), peso do fruto sem a
coroa (PFSC), comprimento do fruto sem coroa (CFSC), e
diâmetro do fruto (DF), observa-se 99%, 100%, 99%, e 98%,
respectivamente.
O índice de área foliar pelo método da barra quântica no
13º mês após o plantio (IAF Ib13) apresentou correlação
positiva e alta com a produtividade e as características
morfológicas dos frutos, bem como, alta correlação com as
medições do IAF pelo método direto.
os valores da estimativa do índice de área foliar pelo
método direto (IAF Im) mantiveram-se com correlação alta
e positiva constante em relação às características produtivas
com valor de 66% meses 5 e 9 e alcançou o maior valor no
mês 13 após plantio com 85% de representatividade.
Em relação aos teores totais de clorofila (CLT) existiu
correlação positiva e alta no 17º mês após o plantio com as
características produtivas dos frutos, Ib13 e Im 13. Além
disso, destaca-se a alta correlação negativa dos teores de
clorofila no mês 5 com os valores de Ib5 com posterior
mudança para uma alta correlação positiva entre CLT 9 e 13
com de Ib5.
A matriz de correlação de dados morfológicos dos frutos,
teor de clorofila, produção e lâminas de irrigação no
abacaxizeiro com água de condutividade 3,6 dS m-1, constam
na Tabela 2. Na matriz de correlação com tratamento de água
salina é observado que com o aumento das lâminas de
irrigação acarreta diminuição da produção, mesmo fato
ocorrido com os índices de área foliar da planta, morfologia
dos frutos e o índice CLT. No mês 13 pelo método IAF
estimado não é verificado correlação, no mês 13 o índice de
clorofila apresenta uma correlação positiva, porem de baixo
valor, caso justificado pela precipitação ocorrido no mês de
abril de 2016, nos demais parâmetros é verificado correlação
baixa negativa.
As medidas de estimativa da área foliar do abacaxizeiro
(Barra quântica x Medida direta) apresentou tendência linear
com correlação positiva e significativa entre ambos (Figura
2). Verificou-se valor de 0,69 ou 69% pelo coeficiente de
correlação entre os valores dos métodos propostos, onde as
leituras apresentaram alto valor de correlação ao confrontar
o método direto com a barra quântica. É notório afirmar que
Abacaxi ‘Pérola’ irrigado com água salina: correlações entre morfofisiologia-produção e estimativa da área foliar
Nativa, Sinop, v. 9, n. 2, p. 135-141, mar./abr. 2021.
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se trata de métodos distintos de medição da área foliar do
abacaxizeiro, porém, por apresentar alta correlação entre as
medidas, justifica o uso de um dos métodos na falta do outro
para as leituras da determinação do IAF.
Tabela 1. Matriz de correlação entre os parâmetros de produção, morfológicos dos frutos, índices de área foliar e teores de clorofila totais
do abacaxizeiro irrigado com água de condutividade 0,7 dS m-1.
Table 1. Correlation matrix between production parameters, fruit morphological parameters, leaf area indexes and total chlorophyll content
of pineapple irrigated with conductivity salt water 3.6 dS m-1.
Prod PMF PFSC CFSC DF Ib5 Ib9 Ib13 Im5 Im9 Im13 CLT5 CLT9 CLT13 CLT17
Prod 1,00
PMF 0,99 1,00
PFSC 1,00 1,00 1,00
CFSC 0,99 1,00 1,00 1,00
DF 0,98 0,99 0,99 0,99 1,00
Ib5 0,52 0,59 0,58 0,56 0,58 1,00
Ib9 0,23 0,22 0,24 0,18 0,10 0,56 1,00
Ib13 0,99 0,99 0,99 1,00 1,00 0,51 0,09 1,00
Im5 0,66 0,60 0,63 0,59 0,49 0,25 0,71 0,54 1,00
Im9 0,66 0,60 0,63 0,59 0,49 0,25 0,71 0,54 1,00 1,00
Im13 0,85 0,82 0,84 0,80 0,73 0,44 0,63 0,76 0,95 0,95 1,00
CLT5 0,09 0,00 0,01 0,04 0,02 - 0,80 - 0,58 0,11 0,08 0,08 0,01 1,00
CLT9 0,65 0,73 0,71 0,71 0,77 0,89 0,16 0,70 0,06 0,06 0,35 - 0,55 1,00
CLT13 0,46 0,53 0,52 0,50 0,51 1,00 0,60 0,44 0,24 0,24 0,41 - 0,85 0,86 1,00
CLT17 0,98 0,98 0,98 0,97 0,94 0,63 0,41 0,95 0,74 0,74 0,91 - 0,07 0,67 0,58 1,00
Prod (produtividade); PMF (peso médio do fruto); PFSC (peso médio do fruto sem coroa); CFSC (comprimento do fruto sem coroa); DF (diâmetro do
fruto); Ib5 ( índice de área foliar pela barra quântica no mês 5); Ib9 (índice de área foliar pela barra quântica no mês 9); Ib13 (índice de área foliar pela barra
quântica no mês 13); Im5 (índice de área foliar pelo método direto no mês 5); Im9 (índice de área foliar pelo método direto no mês 9); Im13 (índice de área
foliar pelo método direto no mês 13); CLT5 (teor de clorofila total no mês 5); CLT9 (teor de clorofila total no mês 9); CLT13 (teor de clorofila total no mês
13; CLT17 (teor de clorofila total no mês 17).
Tabela 2. Matriz de correlação entre os parâmetros de produção, morfológicos dos frutos, índices de área foliar e teores de clorofila totais
do abacaxizeiro irrigado com água salina de condutividade 3,6 dS m-1.
Table 2. Correlation matrix between production parameters, fruit morphological parameters, leaf area indexes and total chlorophyll content
of pineapple irrigated with conductivity salt water 3.6 dS m-1.
%ETc Prod PMF
PFSC CFSC DF Ib5 Ib9 Ib13 Im5 Im9
Im13
CLT5 CLT9 CLT13 CLT17
%ETc 1,00
Prod -0,35 1,00
PMF -0,16 0,74 1,00
PFSC -0,16 0,75 0,99 1,00
CFSC -0,33 0,80 0,92 0,92 1,00
DF -0,26 0,77 0,89 0,87 0,98 1,00
Ib5 -0,14 -0,26 0,09 0,14 -0,10 -0,16 1,00
Ib9 -0,29 0,09 0,37 0,42 0,45 0,42 0,30 1,00
Ib13 -0,28 0,45 0,69 0,74 0,64 0,56 0,49 0,65 1,00
Im5 -0,19 -0,14 0,09 0,15 0,11 0,11 0,63 0,67 0,48 1,00
Im9 -0,19 -0,14 0,09 0,15 0,11 0,11 0,63 0,67 0,48 1,00 1,00
Im13 0,00 -0,06 0,35 0,40 0,28 0,24 0,62 0,77 0,70 0,76 0,76 1,00
CLT5 -0,09 -0,09 0,21 0,22 0,17 0,15 0,48 0,27 0,27 0,39 0,39 0,56 1,00
CLT9 -0,26 -0,12 -0,13 -0,17 -0,06 -0,12 0,06 0,13 -0,11 0,29 0,29 0,15 0,33 1,00
CLT13 0,43 0,16 0,31 0,38 0,18 0,21 0,24 0,25 0,32 0,22 0,22 0,38 0,24 -0,48 1,00
CLT17 -0,02 -0,17 0,30 0,24 0,09 0,08 0,30 0,02 0,08 -0,16 -0,16 0,23 0,52 -0,08 0,06 1,00
Prod (produtividade); PMF (peso médio do fruto); PFSC (peso médio do fruto sem coroa); CFSC (comprimento do fruto sem coroa); DF (diâmetro do
fruto); Ib5 (índice de área foliar pela barra quântica no mês 5); Ib9 (índice de área foliar pela barra quântica no mês 9); Ib13 (índice de área foliar pela barra
quântica no mês 13); Im5 (índice de área foliar pelo método direto no mês 5); Im9 (índice de área foliar pelo método direto no mês 9); Im13 (índice de área
foliar pelo método direto no mês 13); CLT5 (teor de clorofila total no mês 5); CLT9 (teor de clorofila total no mês 9); CLT13 (teor de clorofila total no mês
13; CLT17 (teor de clorofila total no mês 17).
Figura 2. Correlação entre os parâmetros de determinação do índice
de área foliar (IAF) pelos métodos de barra quântica (IAF bq) e
medição direta (IAF md) das plantas do abacaxizeiro.
Figure 2. Correlation between parameters of leaf area index (LAI)
by quantum bar (LAI bq) and direct measurement (LAI md) of
pineapple plants.
4. DISCUSSÃO
As correlações positivas e elevadas entre as medidas
morfológicas e produtividade mostram-se coerentes e podem
representar a estimativa final de produção na lavoura de
abacaxi. No entanto, salienta-se a necessidade de ajustes
locais em cada sistema produtivo, pois as variáveis, como,
comprimento e diâmetro do fruto com alta correlação com a
produtividade nas condições do presente estudo, não
IAFbq = 0,831397 x IAFmd
r = 0,69
0,00
0,50
1,00
1,50
2,00
2,50
3,00
3,50
0,00 0,50 1,00 1,50 2,00 2,50 3,00 3,50
IAF bq
IAF md
Brito et al.
Nativa, Sinop, v. 9, n. 2, p. 135-141, mar./abr. 2021.
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apresentam correlação com o rendimento de frutos do
abacaxi ‘Smooth cayenne’ (MARKOS, 2014) e em outras
condições de cultivo (MELO et al., 2006).
As correlações altas e positivas entre IAF aos 13 meses
após o plantio com a produtividade e as características
morfológicas dos frutos, tanto pela barra quântica quanto
pelo método direto, mostram-se pertinentes e permitem
inferências relacionadas à aferição da fixação de carbono,
danos bióticos e abióticos, além de correlacionar-se com a
produtividade (SANTOS et al., 2018). Possivelmente, no 13°
os valores de IAF indicam a capacidade das folhas manterem
a atividade fotossintética por maior período com maior
acúmulo de matéria seca pelo abacaxizeiro (MALÉZIEUX,
1993) e, assim, justificam as correlações com as características
produtivas.
A superfície fotossintética aumenta com o
desenvolvimento da área foliar, resultando também em maior
acúmulo de matéria seca na planta (SANTOS et al., 2018).
Portanto, cinto e nove meses após o plantio o tamanho e o
acúmulo de fotoassimilados pelas folhas do abacaxizeiro
ainda são incipientes e, desta, forma justifica-se a baixa
correlação com os dados de produtividade.
Em condições de salinidade com água de 3,6 ds m-1 não
se verificou as altas correlações do IAF no 13° mês, assim
como verificado em condições com água de 0,75 ds m-1.
Possivelmente os efeitos da salinidade, tais como, alterações
nos processos de absorção, transporte, assimilação e
distribuição de nutrientes na planta (SANTOS; BRITO,
2016) reduziram as características morfológicas das plantas
com diminuição da produtividade do abacaxizeiro em
condições semiáridas (BRITO et al., 2017) e, desta forma, as
correlações foram baiixas.
Em relação aos dados de teores de clorofila total, nota-
se que o mês 5 apresentou valores negativos quando
submetido a analise com os demais meses, possivelmente
explicado pelo fato do teor de clorofila nesse mês ser
insignificante comparado aos demais, onde as plantas se
encontravam sob estresse climático com elevadas
temperaturas (Figura 1) e início do estádio vegetativo.
Possivelmente, as adubações realizadas no mês da
indução floral propiciaram um aporte maior de nutrientes
para o abacaxizeiro com reflexos nos teores de clorofila ao
final do ciclo da cultura. Correlação negativa no início do
ciclo indica os teores de clorofila ainda o incipientes devido
ao crescimento inicial lento das mudas.
Considerando o método da barra quântica como padrão,
para corrigir o índice de área foliar pelo método direto deve-
se multiplicar o valor de IAFmd por 0,831397, valor obtido
pela equação da figura 2. Ressalta-se a importância da
obtenção desse valor, servindo como um método de
calibração na estimativa do índice da área foliar do
abacaxizeiro com o método direto, para os produtores que
não possuam a barra quântica. É possível afirmar que este
método é mais prático e preciso quando comparamos com a
estimativa do método direto. Essa constatação es
diretamente relacionada aos possíveis erros na medição da
largura e comprimento da folha “D” da planta pelo método
direto proposto, e pela facilidade de manuseio e obtenção dos
dados de leituras pela barra. Pois, o método da barra quântica
se trata de um aparelho que a partir de sensores e uma barra
mede o índice de irradiação solar dentro do dossel das
plantas, e se aproxima do IAF real apresentado pela planta.
o método direto se trata de uma estimativa indireta do IAF,
é mensurado a partir de uma equação, onde contabiliza as
variáveis largura e comprimento de apenas uma folha (“D”)
e contagem do número de folhas, portanto, fica sujeito a
erros nas mensurações.
As características morfológicas das folhas do abacaxizeiro
dificultam o cálculo da área foliar e as equações são uma
alternativa para estimar a área foliar das plantas de abacaxi
'Pérola' de maneira simples, rápida, confiável e barata
(SANTOS et al., 2018) e mostram a relevância dos resultados
do presente estudo.
Os valores estimados do coeficiente de correlação (Figura
2), evidenciam que mesmo se obtendo 69% de correlação, é
possível observar valores que fogem do valor obtido, como
alguns pontos: IAF estimado 1,11 e IAF bq 2,58, bem como
IAF estimado 2,70 e IAF bq 3,22, fato que possivelmente
pode ser explicado por erros nas leituras pelo método direto,
ou, estas variações podem ter sido provocadas por alterações
anatômicas no comprimento e largura das folhas “D
devido à competição por luz, água e nutrientes, resultando
em valores superestimados ou subestimados de IAF.
Assim, verifica-se a importância do uso de equações
calibradas para a determinação de valores de IAF que
representem de forma próxima às condições reais de campo
e que seja fácil de trabalhar.
5. CONCLUSÕES
O índice de área foliar pelo método da barra quântica no
13º mês após o plantio apresenta correlação positiva e alta
com a produtividade quando o abacaxizeiro é irrigado com
água de condutividade de 0,75 d S m-1.
Recomenda-se para ajuste dos valores de índice de área
foliar em abacaxizeiro ‘Pérola’ a equação IAF= 0,831397 x
IAFmd.
6. AGRADECIMENTOS
À Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível
Superior - Brasil (CAPES) – Código de Financiamento 001.
Ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e
Tecnológico (CNPq) (Projeto 467901/2014-7), pelo suporte
financeiro.
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